A Auddas onDemand é uma mentoria para pequenas, médias e grandes empresas que visa melhorar o desempenho corporativo, por meio de ações segmentadas, em tempos difíceis no Brasil. Das empresas orientadas pelo Auddas onDemand, o time de sócios percebeu que 50% têm problemas em definir sua estratégia e alinhar o modelo de negócio. Setenta por cento delas possuem fragilidade na condução e na formação de times. E, na mesma proporção, implementar um modelo de acompanhamento operacional e financeiro que de fato reflita o negócio também revelou ser necessário. Os dados demonstram, ainda, que 50% têm problemas de foco e de modelo de trabalho que privilegie cadência de entrega e melhoria contínua. Assim, a parte financeira é uma consequência do problema de toda essa má gestão. Como gestores, investidores e conselheiros em diversas companhias, os sócios da Auddas compreendem as dificuldades e as dores do processo de gestão e asseguram que os resultados já aparecem desde a primeira interação. “São mais de 30 empresas no nosso portfólio, incluindo companhias criadas do zero que hoje são referências em seus setores. Queremos dividir parte do nosso conhecimento com o ecossistema e ajudar os donos de empresas a pôr em prática suas visões”, explica Julian Tonioli, sócio da Auddas onDemand, um dos idealizadores deste projeto.
Julian, quais os principais erros dos empresários num mundo tão complexo como o atual?
Percebemos que os empresários têm problemas em definir suas estratégias e alinhar o modelo de negócio. Eles possuem fragilidade na condução e na formação de times e na implementação de um modelo de acompanhamento operacional e financeiro que de fato reflita o negócio. Outro ponto está no foco, além do modelo de trabalho que privilegie cadência de entrega e melhoria contínua. Assim, a parte financeira é uma consequência do problema de toda essa má gestão.
Como as estratégias definem o destino e a sobrevivência dessas empresas?
Conheça bem os objetivos, identifique o ciclo de vida em que o produto ou o negócio se encontra e tenha metas claras e explícitas, compartilhadas com toda a equipe. O importante é que estejam em consonância com o contexto em que o segmento da instituição esteja inserido e que o modelo de gestão tenha maturidade e capacidade suficiente de suportar a execução dessa estratégia.
Existem características similares de pequenas, médias e grandes empresas que podem melhorar o seu desempenho corporativo?
Sim. Para o crescimento sustentado de alta performance das empresas, o primeiro passo é ajustar o mindset e o modelo de trabalho do negócio dando prioridade a mentalidade ágil, adaptativa e baseada em ações versus pesquisa e teste versus análise. O segundo passo será repensar o capital humano e a forma de trabalho. Novas ferramentas, métodos, processos e competências se farão necessárias para se adequar aos novos modelos de negócio e de operação. Já o terceiro passo é acelerar a estratégia digital com atenção redobrada na adoção de competências e capacidades para explorar o desenvolvimento de canais digitais e utilizar dados como fonte de identificação de tendências e sinais de recuperação e crescimento. O quarto passo é desenvolver um playbook do propósito para com os clientes. Se o mundo mudou, as expectativas deles também.
Com isso, precisa revisitar o seu propósito e ajustar a forma pela qual gera e entrega valor para o cliente a partir de experiências adequadas. E por fim é criar um ecossistema de negócios adaptável. Mais do que nunca, percebe-se que flexibilidade e adaptabilidade são às vezes mais importantes do que eficiência. Revisar os relacionamentos com fornecedores, parceiros, clientes e diversos agentes da rede de valor será fundamental para permitir uma rápida recuperação e correções de curso que se fizerem necessárias. Todas essas novas competências não substituem as já tradicionais necessidades de planejamento, priorização e gestão de execução, que são comuns a todos os negócios de alta performance.
Qual a importância dos times no êxito dessas empresas?
Como diz o meu sócio Rogério Vargas, o desenvolvimento da empresa somente será possível se as pessoas que ali trabalham exercerem as suas atividades de forma coordenada e planejada. Assim, ao estruturar qualquer empresa, lidamos com a gestão do negócio através da gestão de pessoas e o desenvolvimento das pessoas gera a evolução do negócio.
As lideranças também fazem a diferença nesse sentido?
Claro que sim. As lideranças têm papel fundamental na identificação do que saiu do plano e no suporte as equipes no eventual redirecionamento. Um bom líder é sempre um “limpa trilho” para sua equipe, seu trabalho é o de mostrar a direção, permitir que as pessoas desempenhem seus papéis ao máximo e que se desenvolvam de forma a acompanhar o crescimento e evolução do negócio. Nós falamos sempre que um líder não empurra, mas arrasta. Agora, o ambiente e o modelo de trabalho de uma empresa também favorece e faz líderes, esperar que existam “grandes magos” e “encantadores de serpentes corporativos” não é necessariamente uma boa estratégia, o ideal é sempre criar as condições para o desempenho e desenvolvimento de lideranças e, a partir daí, potencializar o desenvolvimento corporativo como um todo.
Vamos falar um pouco de gestão. Esse é o grande calcanhar de Aquiles das empresas nacionais?
É a causa raiz de muitos dos problemas de empresas nacionais em geral. Óbvio que não é o único problema e que há uma série de fatores que podem atrapalhar e criar dificuldades, mas, no final do dia, uma boa gestão permite que você tenha ao menos uma melhor oportunidade de resistir e/ou superar esses fatores e eventos externos. Em uma analogia simplista, uma boa gestão se compara a uma boa dieta e uma boa rotina de exercícios físicos. Mal não faz, certo? E de maneira geral, ao comparar duas empresas em contextos semelhantes, qual será mais “saudável”: a de boa ou a de má gestão?
O complicado é que gestão não é uma disciplina simples, tampouco algo que se faça uma vez e pronto. É algo que demanda disciplina constante, melhoria contínua (exercícios físicos) e não sempre divertido ou sexy (dieta), mas dá muito resultado.
Como refinar essa gestão?
Nossa estratégia é servir o empresário em suas necessidades envolvendo gestão e capital. Isso envolve: governança, gestão, estratégia, tecnologia, capital (de curto, médio e longo) de fomento, financiamento e Equity. Usamos a Auddas como a espinha dorsal de suporte a estratégia. Ao redor dela, temos negócios (investimentos proprietários e/ou outras empresas sob nosso controle) que nos permitem agregar e viabilizar a estratégia.
Estratégia, modelo do negócio e modelo de gestão são essenciais para a sobrevivência de uma companhia. Assim, o “planejamento estratégico” é uma poderosa ferramenta de gestão que se estuda o futuro da empresa, analisa seus lucros e a visão crítica de seus sócios. Ao reestruturar, os sócios do negócio perceberão os obstáculos e os transformarão em oportunidades. É um trabalho realizado em equipe. Tem que haver uma boa dinâmica por parte do consultor, do empresário e de sua equipe. Juntos, conseguem identificar o que realmente é necessário para um novo ciclo de sucesso e surge nesse cenário oportunidades com grande competitividade e resultados consistentes, baseados na entrega de valor que o negócio passa a agregar.
O problema financeiro é a grande consequência da má gestão?
Como disse acima, a parte financeira é uma consequência do problema de toda essa má gestão.
No começo da jornada, as pequenas empresas sofrem com a falta de capital. O que fazer para que isso não seja um problema?
Posso afirmar que gestão é a necessidade principal. Ela é a “mãe” e raiz de tudo… os empresários muitas vezes julgam que menos imposto é mais capital. Mas não é isso, capital é uma ferramenta de execução estratégica, sem a estratégia e sem a gestão, capital vira um “problema”. É como você querer resolver um problema de vício em drogas com outras drogas… se não for na raiz, não resolve.
Gostaria que falasse um pouco da Auddas.
A Auddas vem atuando há seis anos para auxiliar gestores na realização das suas visões de negócio. Composta por empreendedores e executivos com múltiplas competências, seus sócios continuam como investidores e conselheiros em diversas empresas, compreendem as dificuldades e as dores do processo de gestão, e agora disponibilizam seu conhecimento aliado à capacidade de definir prioridades e senso analítico para buscar oportunidades aos clientes atendidos pela Auddas.
A Auddas cresceu 100% em relação ao ano de 2019 e o faturamento mensal aumentou em 35% desde maio. Hoje conta com mais 30 clientes ativos. Reconhecida por realizar investimentos, aquisições de startups e preparar empresas para expansão, em 2020, por exemplo, seus sócios investiram na Hent e participaram do time da transação da Singu com a Natura. Em 2019, investiram na Paketá Crédito, empresa de Crédito Consignado que cresce a passos largos.
Com atuação nacional em mais de 100 casos de sucesso, com valor das transações em mais de 80 M&As lideradas com valor superior a R$10Bi, a Auddas possui track record em construir e acelerar empresas nos setores de varejo, tecnologia, serviços, health tech e agronegócios, além da implementação de modelos de governança e sucessão empresarial, com a criação de conselhos administrativos e profissionalização das empresas e futuras gerações. Dentre as empresas atendidas estão o Masterpark (adquirida pela PareBem – Pátria), AlgarTech, Dextra, Cinq Technologies, PortalNova, Grupo Cavalca, Funcional Health, SVlaw, entre outras.
Com vivências profissionais distintas, agregando experiência como gestores de seus próprios negócios, eu e Marco França fundamos a Auddas. Ali criamos um ambiente colaborativo para expandir seus conhecimentos e expertises, ajudando outras empresas, sócios e gestores a avançar no desafio da transformação. “Acreditamos em gente e processos. Temos apurado senso de dono, desenvolvemos estratégias e lideramos times para a implantação e execução das práticas de Gestão e Governança, maximizando o retorno de Capital para os acionistas”, como bem disse meu sócio Marco França. Hoje, a empresa conta com mais dois sócios Rogério Vargas e Fabian Valverde.
Produtos:
Estratégia- Validação e/ou definição de estratégia considerando os objetivos de curto, médio e longo prazo do acionista; Governança – Definição e implementação de modelo de governança corporativa e planejamento sucessório; Gestão – Levantamento e compreensão do cenário atual da companhia, estabelecendo objetivos de longo prazo, restrições e oportunidades de melhoria. Foco em geração de valor; Capital – Avaliação e identificação de alternativas para melhor uso de capital em associação com a estratégia, com a liderança e coordenação ponta a ponta de processos de M&A, além de captação de dívidas e operações estruturadas.
Resultados Alcançados:
Melhora na margem operacional; Melhora no ciclo de caixa em curto prazo; Expansão da margem EBITDA; Venda do cliente para Investidor Estratégico do Setor; Integração de diferentes empresas em plataformas de negócio; Readequação de estrutura financeira; Geração de valor para o acionista com elevado retorno do capital investido
Quais características são primordiais para a Auddas investir em uma empresa?
A primeira delas é se o mercado é grande o suficiente ou se aquele problema que o empreendedor está tentando resolver é um problema grande o suficiente versus o valor que ele imagina cobrar pela solução daquele problema.
A segunda etapa é avaliar a qualidade do empreendedor. É muito difícil avaliar a qualidade técnica do empreendedor porque o investidor tem pouco contato com ele. A não ser que já o conheça por conta de outro tipo de engajamento. Nós conseguimos avaliar uma startup, por exemplo, a partir de algumas características como a visão, a ambição e a capacidade que o empreendedor tem de explicar o problema que quer resolver e a forma pela qual ele pretende fazê-lo.
E por último, avaliamos a possibilidade dessa empresa em ter liquidez no futuro. Olhamos para companhia pensando: se tudo der certo aqui, como será o retorno do investimento, quem pode comprar essa empresa, qual seria o final da estrada. Como investidor, você só retorna o capital se ela for listada caso fique grande ou se ela for vendida, substituem as já tradicionais necessidades de planejamento, priorização e gestão de execução, que são comuns a todos os negócios de alta performance.
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