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Bruno Rosas analisa o mercado de combustíveis

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O mercado de petróleo está praticamente no DNA da família de Bruno Rosas: seu pai atuou a maior parte de sua vida profissional em petroleiras. Assim, ele nunca teve dúvidas quanto a sua opção de carreira e conheceu praticamente toda a cadeia produtiva do petróleo – da exploração à distribuição de combustíveis. A participação ativa em entidades de classe também faz parte da sua busca constante de conhecimento: já em 2000, no início de sua trajetória, foi coordenador da CEDAC – Comissão de Estudos de Distribuição e Armazenamento de Combustíveis do SINDUSCON e, hoje, preside a CSMEPS – Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Postos de Serviços e Soluções de Abastecimento da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. Depois de passagem, em companhias de petróleo, Bruno iniciou sua carreira na Gilbarco Veeder-Root como gerente de Contas em 2004, sendo promovido a gerente de Vendas, Marketing e Contas Estratégicas menos de dois anos depois. Em 2013, assumiu a direção da Gilbarco Veeder-Root Chile, posição que acumulou com o desafio da direção de mineração da empresa na América Latina. De 2016 a 2018, atuou como diretor de Crescimento da América Latina do Grupo Fortive, holding a qual a Gilbarco Veeder-Root pertencia – atualmente a empresa faz parte da holding Vontier. Em 2018 assumiu a direção de Marketing da Gilbarco Veeder-Root para a América Latina.

Bruno, qual o papel da resiliência em sua carreira?

Fundamental, a resiliência tem distintas facetas, como propósito, relacionamento, suporte, perspectiva, energia, prioridade, engajamento, positivismo, vitalidade e realização. Entendo que qualquer carreira profissional passa por momentos onde cada uma destas facetas tem o seu protagonismo, entretanto, o que poucos observam que todas elas fazem parte da caraterística de ser resiliente.

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Como a visão da Gilbarco Vedder-Root vai de encontro com os seus anseios?

A visão de ser a cada dia uma empresa protagonista nos setores onde atua, desenvolvendo e pavimento o que será a próxima fronteira é algo que me atrai muito do ponto de vista profissional. Esta constante transformação vem alimentando os meus anseios por conhecimento.

Quais os maiores desafios da companhia no momento?

Como quase todas as empresas de tecnologia no mercado, o nosso grande desafio é a sustentabilidade do crescimento da empresa. Nosso apetite por crescer é enorme, nosso desafio é continuar flexível e ágil. Para isso o segredo é a simplificação.

Como ela tem passado pela crise oriunda da pandemia?

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Sem dúvida fomos afetados, houve um retrocesso de crescimento como todas as economias mundiais, entretanto, como possuímos um modelo de gestão com base na eficácia e eficiência, fomos capazes de preservar a estrutura da empresa e seus empregados, já posicionando a mesma para o novo normal.

Você atuou nas funções de Vendas, Marketing, Serviços e Engenharia. Como isso se torna importante quando se assume a cadeira de CEO?

Colocou-me na posição de liderança com uma visão mais abrangente do negócio, tanto no aspecto interno como externo da empresa. Costumo dizer que passar pelas áreas de Marketing, Vendas e Serviços te faz entender em detalhes a jornada completa do cliente, podendo tornar a empresa mais dinâmica e centrada no que gera valor para o cliente. Confesso que foi uma benção profissional poder trabalhar na área de Marketing Estratégico e Engenharia, aqui exercitei a comunicação corporativa com a organização global e a visão de largo prazo (Inovação) que é para onde a empresa está indo. Fantástico!

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Quais os principais pilares da Gilbarco Vedder-Root que são fundamentais num mundo marcado pela instabilidade?

A instabilidade trouxe para a GVR um novo pilar para somar aos três pilares da empresa. Temos como pilares iniciais a Segurança, Ética/Conformidade e VBS (Vontier Business System – nossa cultura, nossa forma de gestão operacional). Inclusão e Diversidade é este novo pilar, pois, entendemos que todos precisam ser ouvidos e entendidos e somente com esta nova diretriz será possível sustentar a empresa do futuro.

Esses pilares são os grandes norteadores da companhia?

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Esses pilares fazem com quem possamos construir uma fundação sólida, a oportunidade de lutar pelo melhor a cada dia e transformar o futuro.

Por anda passa a preparação da empresa para um futuro cada vez mais conectado e inteligente?

Passa primeiramente por pessoas, depois por produtos e soluções aderentes a este processo de conectividade, inteligência e finalmente por escala. Pensamento global com execução local.

Os países da América Latina estão em estágios diferentes quando o assunto é a transformação tecnológica. Como operar de forma equilibrada na região?

Sem dúvida, alguns são mais conservadores, outros preferem saltos tecnológicos, enfim uma organização centrada no cliente consegue enxergar estes movimentos e ser flexível suficiente para acompanhar a jornada do cliente de uma forma segura e visionária, transparecendo segurança e conforto ao mesmo.

Qual a importância da gestão de pessoas nesse processo?

A base fundamental do sucesso. Gosto muito da filosofia 3E do livro “All In” de Adrian Gostick e Chester Elton que tive a oportunidade de conhecê-los em um evento no México. Engaged (engajamento), pessoas conectadas com o propósito da empresa; Enabled (permitir/dar espaço), ambiente propício para expor a suas ideias, com foco em performance e produtividade; Energized (energizada), pessoas com o suporte emocional, funcional e social. Essa combinação leva qualquer profissional a colocar algo, mas todos os dias.

O que será primordial na trajetória da Gilbarco Vedder-Root para que ela continue sendo a líder global em equipamentos, tecnologia e soluções integradas para abastecimento de combustíveis e lojas de conveniência?

Acelerar a jornada de transformação digital que estamos realizando desde 2018, continuar o processo de aprendizagem aplicada provinda do nosso modelo de experimentação (Start up) e trabalhar a melhora contínua (Kaizen) de uma organização centrada no cliente.

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Última atualização da matéria foi há 3 anos


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