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Entenda os erros mais comuns entre as startups

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Nos últimos anos, muitas startups apresentaram crescimentos acelerados. De acordo com a pesquisa divulgada pela Inside Venture Capital, o investimento em startups no Brasil cresceu 2,5 vezes em 2021 e alcançou o recorde de 9,7 bilhões de dólares. Contudo, com a alta da inflação e dos juros, esse cenário tem mudado. Isso porque os investidores estão mais cautelosos na hora de empregar o seu capital, optando por negócios mais conservadores, reflexo disso, são as demissões em massa que essas empresas vêm fazendo. Apesar desse quadro ser desfavorável, não há motivo para pânico, uma vez que existe muito capital disponível no mercado.

Para evitar alguns erros comuns entre as startups, é preciso estar preparado ao buscar capital para investir no negócio. Afinal, o fundador precisa passar uma imagem positiva e segurança na hora das negociações. Para isso, a Start Empreendedor, edtech criada por empreendedores para empreendedores, atua nesse mercado para apoiar as startups em estágio inicial e avançado para que elas consigam tomar decisões mais assertivas, ter condições de crescer e escalar o seu negócio.

Segundo Fernando Senna, cofundador da Start Empreendedor, os principais erros cometidos pelas startups na hora de buscar investimento são:

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Não estar com um pitch deck bem preparado

Investidores possuem o tempo escasso e estão acostumados com centenas de e-mails com pitchs todos os dias. Por isso, para eles, o que importa é se entenderam seu negócio, se estão animados com isso e se gostam do seu time. Ou seja, eles precisam sentir confiança de que esse é “O” time para encarar o desafio.

Tenha em mente que você precisa comunicar o seu negócio de uma forma simples, facilmente entendível e óbvia. Por isso, é muito importante evitar aqueles termos hypados ou muito genéricos, que acabam não dizendo nada e pode até dar a impressão que você quer mascarar uma solução ruim.

Entrar em contato com os fundos apenas na hora de captar

Levantar capital dá trabalho e toma tempo. Um erro comum dos empreendedores é achar que vão enviar um e-mail a um fundo, fazer uma reunião no dia seguinte e receber o dinheiro na conta logo em seguida.

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Em geral, o processo para assegurar uma rodada leva entre 4 e 6 meses, contando do primeiro contato até o dinheiro na conta.

E isso acontece porque é necessário todo um relacionamento a ser construído, diversas apresentações, conversas, diligências por parte do investidor, além dos acertos jurídicos.

Por isso, se planeje bem para este momento e busque iniciar os relacionamentos com os investidores mesmo se não estiver captando. Assim, quando chegar a hora, o investidor já conhecerá seu negócio, haverá um relacionamento prévio e todo esse trâmite pode ser acelerado.

Focar apenas no dinheiro

“Com o crescimento do venture capital e glamourização de empreendedores que levantam muitas – e grandes – rodadas de investimento, percebo que empreendedores iniciantes também passam a ficar mais vidrados em levantar capital do que no próprio negócio”, comenta Fernando. E isso é um erro grave, por dois motivos, apontados pelo expert:

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Porque o foco deve estar em atrair mais clientes, melhorar o produto. Assim, naturalmente, seu negócio estará mais saudável e mais atrativo no olhar de investidores, o que vai tornar levantar capital algo bem mais fácil e um resultado direto.

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Porque ao buscar um investidor você deve considerar outros fatores que vão além do dinheiro, como o suporte que pode receber, o networking/rede que será aberto, o nicho de mercado de expertise daquele investidor, entre tantas outras. A busca pelo capital externo é outro ponto sensível para startups. “A melhor opção para conseguir capital é quando você não precisa. O racional por trás disso é simples. Quando você está desesperado precisando de dinheiro, fica em uma posição vulnerável, que acaba te pressionando a tomar decisões ruins para o negócio. Em contrapartida, se a sua empresa está saudável e indo bem, você tem poder de escolha e tempo para fazer o melhor acordo possível”, afirma.

Sobre a Start Empreendedor:

Fundada em 2021 pelo casal Fernando Senna e Débora Spada, a Start Empreendedor é uma edtech criada por empreendedores para empreendedores, com o propósito de apoiar em todas as etapas da jornada de uma startup, da fase inicial a aqueles que já estão prontos para escalar o seu negócio. Com mais de R$ 100 milhões faturados em quase sete anos empreendendo, o casal desenvolveu um ecossistema de soluções on-line que vai desde programas rápidos, como e-books e e-classes, passando por um curso completo para tirar a ideia do papel, além de apoio individual e personalizado por meio de mentorias que contribuem em todos os estágios do negócio, inclusive com aporte financeiro como investidores-anjo.

*Com participação da jornalista Thaiza Ribeiro.

Última atualização da matéria foi há 1 ano


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