Índia ataca Paquistão: por um fio!

O mundo acordou diante de uma escalada bélica de proporções alarmantes entre dois países dotados de armas nucleares. A Índia lançou ataques aéreos contra alvos no Paquistão e na Caxemira paquistanesa, afirmando tratar-se de operações “preventivas” contra infraestrutura ligada a grupos militantes islâmicos. Islamabad, por sua vez, respondeu com veemência, alegando a morte de civis e prometendo retaliação. O cenário é grave e marca o pior confronto entre os dois países em mais de vinte anos.
Fumaça no céu
Os gritos cobrem montanhas,
cinzas de um lar vão.
Segundo Nova Délhi, os bombardeios visaram nove locais usados por organizações como Jaish-e-Mohammed e Lashkar-e-Taiba, acusadas de envolvimento em um atentado recente que matou 26 turistas hindus. A Índia alegou ainda que parte dos autores eram cidadãos paquistaneses, embora não tenha apresentado provas conclusivas. Já Islamabad insiste que os alvos eram civis e que os locais atingidos não tinham qualquer relação com militantes.
A situação remete a uma combinação explosiva de revanche política, desconfiança crônica e nacionalismo armado. O uso do termo “ataques preventivos” evoca uma lógica perigosa, frequentemente usada para justificar ações militares unilaterais sob o pretexto de neutralizar ameaças iminentes — ainda que sem consenso internacional. Para piorar, o Paquistão afirma ter abatido cinco jatos e drones indianos, o que, se confirmado, amplia o risco de uma guerra aberta.
A comunidade internacional observa com apreensão. Embora os dois lados afirmem ter evitado danos colaterais deliberados, os números falam por si: ao menos 26 civis mortos e dezenas de feridos. É uma contagem trágica para ações que deveriam, segundo seus executores, visar “infraestruturas terroristas”.
Tambores soam
Jatos cortam a madrugada,
a morte não dorme.
A escalada mostra como o conflito na Caxemira continua sendo uma ferida aberta na geopolítica do sul da Ásia. A retórica inflamada e as ações unilaterais revelam a fragilidade dos mecanismos diplomáticos na região. Num mundo que já vive múltiplas crises simultâneas, uma guerra entre Índia e Paquistão não é apenas indesejável — é intolerável. O momento exige moderação, pressão internacional e diálogo imediato, antes que esse fio, já tensionado, se rompa de vez.

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