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Jairo Mancilha fala sobre o processo de Coaching

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“Podemos entender como desempenho máximo de uma pessoa que ela tenha a capacidade de satisfazer todas suas necessidades, com base na Pirâmide de Necessidades de Maslow [é uma divisão hierárquica proposta pelo psicólogo Abraham Maslow 1908-1970, em que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto] e chegue ao topo dessa pirâmide.” O coach e escritor Jairo Mancilha nasceu e foi criado em uma fazenda até os 11 anos, em Pouso Alto, estado de Minas Gerais. O sonho de sua mãe, era ter um filho padre e por isso o reconhecido profissional, foi para o seminário onde estudou dos 11 aos 21 anos latim, grego e filosofia, ou seja, requisitos essenciais para uma vida sacerdotal. Quando o jovem (e futuro coach) Jairo Mancilha saiu do seminário, ingressou na faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde se formou em 1974. Em seguida, fez mestrado e doutorado em Cardiologia e um curso de aperfeiçoamento em Psiquiatria na renomada e prestigiosa UFRJ. Em 1991, começou sua formação em Programação Neurolinguística (PNL) terminando em 1993 na NLP University, na Califórnia, Estados Unidos. Nesse ano, juntamente com Arline Davis criou o INAp (Instituto de Neurolinguística Aplicada), no Rio de Janeiro. Em 2005, começou a trabalhar como coach e a ministrar cursos de formação com certificação internacional em Coaching. 

Gostaria de saber primeiramente o que é Coaching?

O Coaching é um processo no qual o coach apoia o cliente a formular bem suas metas e a desenvolver as competências e recursos para conquistá-las. Nesse processo, o cliente amplia seu nível de consciência e a responsabilidade pela sua própria vida e busca se tornar a melhor pessoa que possa ser.

Sabemos que existem pessoas que estão desempenhando a sua função nos seus respectivos trabalhos apenas pelo salário pois não gostam do que fazem. O Coaching pode reativar o ânimo dessa pessoa ou nesse caso é melhor ela mudar de emprego?

O Coaching pode apoiar essas pessoas a perceber o estado atual em que estão e a definir o que elas realmente querem: o estado desejado e suas metas ou objetivos. Pode apoiá-las a chegar lá sem dar conselhos ou soluções, mas evocando as soluções e recursos da própria pessoa: não dando o peixe, mas ensinando a pescá-lo.

No campo pessoal, o Coaching pode dinamizar a capacidade de gerenciar a própria vida, como por exemplo atenuar a tão propalada falta de tempo?

Com certeza o Coaching pode dinamizar a capacidade de gerenciar a própria vida. As pessoas, sempre dizem que estão sem tempo para nada porque ainda não aprenderam a gerenciar o tempo e a própria vida, e ainda não perceberam que elas são “o motorista do carro da sua vida”.

O que o senhor acredita ser necessário para a autorrealização pessoal e profissional?

Acredito que o autoconhecimento, descobrir o que realmente queremos, o que gostamos de fazer e o ampliar da consciência para descobrir quem nós realmente somos.

Pela Neurossemântica, podemos afirmar que qualquer pessoa tem capacidade para se tornar um gênio em sua área de atuação?

Através da Neurossemântica, a pessoa pode aprender a gerenciar os seus próprios processos internos, a conectar sua atenção às suas intenções, a fechar o gap entre o saber e o fazer, e a despertar sua inteligência e genialidade na sua área de atuação.

Um líder já nasce líder, ou um líder pode ser desenvolvido?

Com certeza um líder pode ser desenvolvido e a Programação Neurolinguística (PNL), a Neurossemântica e o Coaching são ferramentas eficazes para isso.

De acordo com a Neurossemântica, o que podemos entender como desempenho máximo de uma pessoa?

Podemos entender como desempenho máximo de uma pessoa que ela tenha a capacidade de satisfazer todas suas necessidades, com base na Pirâmide de Necessidades de Maslow [é uma divisão hierárquica proposta pelo psicólogo Abraham Maslow (1908-1970), em que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto] e chegue ao topo dessa pirâmide desenvolvendo seus talentos, podendo contribuir e usufruir a vida com liberdade interior, paz, amor e alegria. Ela terá condições de desempenhar suas ações aliando alto significado e alta performance, com a consequente autorrealização. A Neurossemântica foi criada pelo psicólogo americano Michael Hall, com o qual fiz algumas formações nos Estados Unidos, e tenho trazido ele ao Brasil para difundir esses ensinamentos. Ele criou também o Meta Coaching, que é baseado na Neurossemântica e o modelo é feito com a modelagem de especialistas que ganham muito dinheiro com esse trabalho, porque consegue levar o cliente a níveis mais elevados de resultados consistentes.

O senhor já usou a Neurolinguística em algum projeto educacional que estava com problemas?

Tenho usado a Neurolinguística para facilitar e acelerar o aprendizado, e tenho feito Coaching de Aprendizagem com algumas pessoas que estão se preparando para concursos difíceis como para Juiz ou Procurador. Criamos no INAp um projeto de PNL para professores, com cursos e treinamentos voltados para ensiná-los a gerenciar seu estado emocional, criar empatia com os alunos e saber como o cérebro aprende. Isso deveria ser feito nas faculdades, mas infelizmente ainda não é. A Neurolinguística pode dar uma excelente contribuição nesse sentido.

Qual o papel do otimismo para a longevidade?

Longevidade é algo sistêmico e além do componente biológico têm os componentes: mental, emocional e espiritual. O otimismo se encaixa nestes três. Antes de escrevermos o livro “O Caminho da Longevidade” (Rocco), Luiz Alberto Py (médico e psicanalista) e eu fizemos uma pesquisa com um grupo de pessoas com idade variando de 80 a 107 anos e percebemos que a grande maioria de nossos longevos tinha uma boa dose de otimismo.

A sociedade exige cada dia mais do indivíduo, com isso os níveis de estresse têm sido alarmantes. Como podemos ter um alto rendimento nos mais variados campos das nossas vidas e ainda assim viver menos estressados?

O estresse é causado principalmente pela preocupação com o futuro. Isto é um mau hábito que nossa sociedade ocidental tem. A melhor maneira de reduzir o estresse é aprender a viver no presente. Aprender a meditar é um bom começo. Quem quiser aprender viver mais presente recomendo a leitura de dois livros: “A Mandala do Ser”, de Richard Moss (Qualitymark) e o “O Poder do Agora”, de Eckhart Tolle (Sextante).

Na sua própria história de vida, qual foi a palavra-chave que fez o senhor ser o que é hoje?

Algumas palavras-chave: otimismo, metas e ação. E a frase de Goethe: “Ouse fazer e o poder lhe será dado”.

Última atualização da matéria foi há 2 anos


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