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10 aforismos sobre a gula

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Nesta seção, reunimos aforismos que não pedem licença: observações em punhal, ironias que vestem a nudez dos fatos e pequenas sentenças que carregam o peso de tratados. Países, líderes, ideologias, mitos e delírios — tudo cabe em uma linha, desde que doa com precisão. Nada aqui é neutro. Tudo aqui é necessário. Curto, seco e certeiro — aqui, cada frase é um espelho rachado do mundo.

Chamamos isso de Dezaforismos: dez tiros de palavras por semana, mirando o que geralmente se evita olhar de frente. Não há manual de etiqueta para essas frases. Elas vêm para ferir, provocar, revelar, zombar, denunciar — e, às vezes, tudo isso de uma vez. São cápsulas de lucidez lançadas contra o ruído. Não há compromisso com o conforto, mas sim com o incômodo produtivo.

Gula: o apetite que devora mais do que precisa.

Ela promete prazer, mas entrega excesso — e no excesso, mora o vazio.

Não é só o prato que transborda, é o desejo que não conhece fronteiras.

Gula é fome disfarçada de luxo, vontade vestida de abundância.

O banquete não termina no estômago — estende-se à alma, que mastiga o tempo e o tédio.

Gula é o espelho do desejo sem medida que faz o corpo padecer (Foto: Canção Nova)
Gula é o espelho do desejo sem medida que faz o corpo padecer (Foto: Canção Nova)

Gula não quer alimento — quer o instante anterior à saciedade.

Entre o sabor e o remorso, ela ri: sabe que o prazer é um ciclo sem perdão.

Quem a cultiva confunde fartura com sentido, e abundância com amor.

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No banquete do mundo moderno, todos somos convivas — e reféns — da gula.

Gula: a fome que nasceu do excesso e fez do prazer sua religião.


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