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Nanox desenvolvendo aditivos antimicrobianos

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A empresa brasileira que produz e desenvolve aditivos antimicrobianos para multimercados, Nanox, é uma das selecionadas para a segunda fase do StartOut Brasil, programa criado pela APEX, Sebrae e outras agências e secretarias ligadas ao Ministério das Relações Exteriores e Economia, que elege startups brasileiras com potencial para inserção nos principais ecossistemas mundiais de tecnologia e empreendedorismo. Única do seu segmento a seguir na iniciativa, a Nanox tem a oportunidade de atuar em diversas atividades com foco em negócios – tanto online quanto presencial no Brasil e em Lisboa, capital portuguesa.

Na segunda fase do programa, chamada ‘Missão de Imersão’, que teve início em outubro e segue até dia 10 de novembro, apenas 15 startups de um total de 40 foram selecionadas.

Durante a etapa, as empresas contam com mentorias individuais de negócios, consultoria para internacionalização, apoio de consultoria de matchmaker para a realização de reuniões de negócios com potenciais clientes, investidores e parceiros, visitas em ambiente de inovação e um demoday com investidores.

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Web Summit 2021

Por meio do programa, a Nanox também participará do maior encontro global de tecnologia, inovação e empreendedorismo, a Web Summit.

O evento anual ocorre desde 2009 e neste ano está de volta ao seu formato presencial após a edição online de 2020, devido à pandemia.

“Será a primeira participação da Nanox na Web Summit e temos grandes expectativas. Nosso foco é conectar a empresa com tecnologias de ponta, nos relacionarmos com as melhores práticas de inovação e investidores como também explorar o networking no mercado”, destaca o cofundador e diretor da Nanox, Daniel Minozzi.

Atraindo cerca de 70 mil profissionais anualmente, a edição de 2021 contará com a presença de representantes de grandes empresas globais para discutir inovação nas mais diferentes áreas.

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O evento conta com a participação de diversas empresas de tecnologia em todo o mundo – desde startups, até as gigantes big techs, como Microsoft, Amazon, Facebook e diversas outras.

Empresa em expansão

Pioneira brasileira em nanotecnologia, a Nanox, desde o início – em 2004 – atua no segmento de segurança microbiológica contra patógenos, e foi por conta da pandemia que os estudos em melhores soluções se intensificaram.

Com isso, a Nanox ampliou a tecnologia que inativa desde bactérias até vírus, inclusive o Sars-Cov-2 em diversos materiais e superfícies, como pisos, MDF, vasilhames plásticos, plástico filme, embalagem de papel, tecidos, couro, cuteleiras e outros materiais.

Em comparação ao ano de 2019, a Nanox apresenta um CAGR – taxa de crescimento anual – em cerca de 250%, aumento de mais de 50% na carteira ativa de clientes e segue otimizando suas tecnologias.

“Muita gente passou por aqui já e hoje estão trabalhando super bem em multinacionais”, afirma Gustavo Simões, CEO da Nanox.

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Sobre a Nanox:

A Nanox Tecnologia é uma das principais empresas do mundo em produzir e comercializar antimicrobianos a partir de nanotecnologia. Está sediada em São Carlos/SP, onde conta com outra unidade focada em tecnologia para área médico-hospitalar.

Em quase duas décadas evoluiu de Spin-off do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar (SP) para uma S/A. Fundadores, Gustavo Simões é o atual CEO e Daniel Minozzi, o CMO.

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A empresa foi criada em 2004 a partir da ideia de encontrar uma tecnologia que reduzisse a carga antimicrobiana em materiais.

Na época, os fundadores da empresa contaram com investimento inicial da Fapesp e começaram a trabalhar na incubadora Parqtec. Dois anos depois, com o investimento da Finep, órgão de incentivo à inovação do Governo Federal do Brasil e de mais um fundo, a empresa finalmente conseguiu desenvolver o seu produto final, que começou a ser utilizado primeiramente na área médica, mas se expandiu para outros setores, como a indústria de plástico e de bens de consumo.

Com cada vez mais apoio de acionistas e outros fundos, a Nanox cresceu.

Em 2007, recebeu o Prêmio Finep de Inovação Tecnológica, um reconhecimento nacional em inovação.

Atualmente, a empresa exporta para diversos países na Europa, na Ásia, além dos Estados Unidos e nações na América do Sul, como o Uruguai.

Na sua sede de 500 m2, localizada na cidade de São Carlos (SP), a Nanox possui cerca de 150 m2 de laboratórios internos para pesquisa e desenvolvimento e controle de qualidade.

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São três laboratórios de físico-química, um de engenharia de materiais e um de microbiologia, no qual a equipe realiza os testes de eficiência bactericida e fungicida.

A empresa conta com dois pesquisadores (um mestre e um doutor) dedicados às atividades de P&D, mas, dependendo do projeto e da fase de desenvolvimento, a equipe envolvida pode incluir até cinco pessoas.

Além disso, a Nanox tem parceria com laboratórios de pesquisa externos para realizar as atividades nas quais não existe expertise interna e para aquelas que necessitam equipamentos muito caros, como a caracterização de materiais por microscopia eletrônica ou raios X.

*Com participação da jornalista Fernanda Ribeiro.

Última atualização da matéria foi há 1 ano


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