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BRICs impulsiona crédito para as empresas

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As empresas brasileiras receberão um importante impulso para obter financiamentos graças a um empréstimo de US$1 bilhão providenciado pelo Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como o banco dos BRICs, um bloco composto por nações de grande destaque, como o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Este financiamento será direcionado para o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC), o qual visa facilitar as operações de crédito concedidas aos empreendedores que lideram micro, pequenas e médias empresas no país, contribuindo para ampliar o acesso ao financiamento junto às instituições financeiras parceiras. Através do respaldo do FGI-PEAC, as taxas de juros para essas operações de crédito atingem o patamar máximo de 1,75% ao mês, equivalente a 23,14% ao ano.

Em meio a essa notícia de apoio financeiro significativo, Décio Lima, o presidente do Sebrae Nacional, destaca: “É uma importante opção para os pequenos negócios, que ainda enfrentam muitas dificuldades de acesso a crédito. O empréstimo foi solicitado pelo presidente Lula e recebeu aval do Senado. O pagamento deverá ser feito em 30 anos, com juros de 1,64% ao ano. Uma notícia que chega em um bom momento, quando a estimativa do IPCA para este ano caiu de 4,86% para 4,75% na semana”, citando dados do Banco Central.

Lima ressalta que, apesar dessas medidas positivas, ainda existem aspectos do ambiente de negócios que necessitam de melhorias substanciais. “O volume da burocracia, a exigência de garantias e as altas taxas de juros funcionam como barreiras que dificultam a vida das micro e pequenas empresas”, declara o presidente do Sebrae Nacional. Nesse contexto, os recursos direcionados para o FGI-PEAC vão desempenhar um papel crucial na alavancagem das empresas brasileiras, proporcionando, consequentemente, a manutenção do emprego e da renda para inúmeros cidadãos.

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A oficialização desse acordo se deu com a assinatura do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da presidente do NBD e ex-presidente da República, Dilma Rousseff, durante uma reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) no último dia 12, ocorrida no Marrocos. O empréstimo já obteve o aval do Senado, após um pedido apresentado pelo presidente Lula no primeiro trimestre do ano.

Décio Lima enfatiza que a necessidade de tais medidas é evidente, especialmente no cenário de um mundo em constante mudança. O Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI) surgiu em 2020 com o objetivo de minimizar os impactos da crise desencadeada pela pandemia da Covid-19, com um foco especial na proteção dos pequenos e médios negócios. No ano anterior, já havia sido estabelecida a reabertura do FGI-PEAC, com a possibilidade de realizar novas operações com garantia do programa até dezembro de 2023. Segundo informações do BNDES, a segunda fase do programa (2022-2023) já distribuiu a expressiva quantia de R$ 49,2 bilhões. As micro e pequenas empresas (MPEs) se destacam como as principais beneficiárias, com um total de 91 mil operações realizadas de um montante de 133 mil.

Esse acordo entre o Brasil e o NDB, integrante dos BRICs, é um passo significativo no sentido de fortalecer a economia do país e apoiar as empresas que são a espinha dorsal da sua economia. O financiamento substancial, com taxas de juros favoráveis, é uma resposta oportuna às dificuldades enfrentadas pelas micro, pequenas e médias empresas, que continuam a ser afetadas por desafios como a burocracia e as altas taxas de juros.

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O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, demonstra um entendimento profundo desses desafios ao ressaltar que essas barreiras têm um impacto direto na capacidade das empresas de acessar o crédito necessário para crescer e se desenvolver. Para as empresas, o crédito é muitas vezes uma ferramenta essencial para expandir operações, inovar e criar empregos. Portanto, ao facilitar o acesso ao financiamento por meio do FGI-PEAC, o Brasil está investindo no crescimento sustentável de suas pequenas e médias empresas, o que, por sua vez, impulsiona o crescimento econômico e a estabilidade.

Além disso, o longo prazo do pagamento, de 30 anos, e a baixa taxa de juros de 1,64% ao ano proporcionam um ambiente financeiro estável para as empresas que buscam expandir e investir em seu futuro. Isso permite que elas planejem a longo prazo, implementem estratégias de crescimento e se recuperem dos impactos econômicos da pandemia de forma mais eficaz.

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O papel do FGI-PEAC como um programa de emergência, criado em resposta à crise da Covid-19, destaca a necessidade de medidas ágeis e eficazes para apoiar as empresas em tempos de crise. A capacidade de adaptar-se rapidamente e oferecer financiamento vital para empresas que enfrentam desafios econômicos é fundamental para a resiliência econômica. À medida que a economia brasileira se recupera da pandemia, o FGI-PEAC se torna uma ferramenta importante para apoiar a recuperação e o crescimento contínuo.

A ampliação das operações com garantia do programa até dezembro de 2023 é um passo significativo no sentido de garantir que as empresas tenham acesso contínuo ao financiamento de que precisam para enfrentar os desafios econômicos em evolução. Isso proporciona segurança às empresas e ajuda a manter a confiança no mercado, o que é fundamental para o sucesso a longo prazo das empresas.

Última atualização da matéria foi há 9 meses


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