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Do lado de lá com Louise Bourgeois

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Louise Bourgeois (1911–2010), nascida em Paris, foi escultora, tecelã de memórias e arquiteta do inconsciente. Transformou o trauma em matéria-prima e a dor em geometria. Entre teias, aranhas e colunas de mármore, ergueu templos para os medos íntimos. Sua arte era uma confissão pública — e cada escultura, uma página arrancada do diário da infância. Exilada em Nova York, ela fez do ateliê um consultório e do ferro, um espelho. Em um mundo de artistas que fingiam controle, Louise foi brutalmente honesta: suas obras sangravam memória. Entre o surreal e o visceral, reinventou o corpo feminino como território sagrado e ameaçador. Criações como Maman, Cells e Destruction of the Father expõem, com serenidade cruel, que o lar pode ser também o palco do horror. Morreu em Nova York, em 31 de maio de 2010, deixando como herança a ideia de que toda arte verdadeira nasce de um trauma não resolvido — e que enfrentar a dor é uma forma de estética.

12 frases marcantes de Louise Bourgeois:

“Tudo o que faço é uma tentativa de curar a ferida.”

“A arte é uma garantia de sanidade.”

“Sou uma mulher sem mistério, mas com abismos.”

“O medo é o meu material favorito.”

“Esculpir é costurar o invisível.”

“O corpo lembra o que a mente tenta esquecer.”

Bourgeois, a tecelã da memória e da arte como uma matéria-prima (Ilustração: Coelho)
Bourgeois, a tecelã da memória e da arte como uma matéria-prima (Ilustração: Coelho)

“Minha mãe era uma tecelã. Eu também — só que teço com medo e esperança.”

“A arte não consola. Ela expõe.”

“Cada escultura é uma lembrança que se recusou a morrer.”

“O lar é o primeiro campo de batalha de uma mulher.”

“A aranha é a minha mãe — paciente, silenciosa, indispensável.”

“O trauma é o motor da criação; sem ele, o silêncio seria insuportável.”

Mensagem do Além

Pergunta psicografada para Louise Bourgeois

(No além, Louise aparece em um quarto cheio de fios dourados e sombras azuis. Aranhas flutuam como pensamentos serenos, e ela costura o ar com gestos lentos, sorrindo como quem já perdoou o mundo e a si mesma.)

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Pergunta:

Louise, o que a humanidade ainda pode aprender com sua arte?

Resposta psicografada:

“Podem aprender que a dor não é inimiga, é matéria. O sofrimento é maleável — pode ser moldado, tecido, exposto. O erro está em querer esquecer. É preciso lembrar com as mãos. A arte é um ritual de cura e vingança, uma oração feita de carne. E lembrem-se: quem tenta esconder o trauma apenas o multiplica. A coragem está em transformar a ferida em forma, e a forma em liberdade.”

— Louise, ainda tecendo o invisível com fios de lembrança.


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