Do lado de lá com Lygia Clark
Lygia Clark (1920–1988) foi uma das mais importantes artistas brasileiras do século XX, reconhecida internacionalmente por sua contribuição à arte contemporânea. Nascida em Belo Horizonte, iniciou sua trajetória no modernismo, mas foi no neoconcretismo que encontrou sua verdadeira expressão artística. Junto a nomes como Hélio Oiticica e Lygia Pape, Clark rompeu com a arte tradicional e propôs uma relação mais sensorial entre obra e espectador. “Bichos”, esculturas articuladas em metal, permitiam ao público manipular as peças, dissolvendo a barreira entre arte e vida. Mais tarde, afastou-se do circuito tradicional e mergulhou em experiências terapêuticas com objetos sensoriais, desenvolvendo a chamada “arte relacional”. Para Clark, a arte deveria provocar transformações internas no participante. Sua obra foi precursora de conceitos que influenciam até hoje a arte participativa e interativa. Lygia Clark continua sendo referência fundamental nas discussões sobre o papel da arte na sociedade. Ao longo da vida, Clark desafiou os limites entre arte, psicologia e filosofia, apostando na subjetividade como campo criativo. Suas experiências sensoriais influenciaram não apenas artistas, mas também terapeutas e pensadores contemporâneos. Hoje, seu legado é estudado em museus e instituições de arte no Brasil e no mundo.
12 frases marcantes de Lygia Clark:
“A arte acabou. Ela está apenas começando dentro de nós.”
“O artista não é mais um criador, mas um propositor.”
“A arte não é mais um objeto, é uma experiência.”
“Meus trabalhos não existem sem o outro.”
“Procuro, na arte, um caminho para a integração total entre o ser e o mundo.”
“O espectador é o verdadeiro artista.”

“Minha obra não está no objeto, mas no ato.”
“O que me interessa é a vivência e não a contemplação.”
“Quero que o outro se descubra através da minha proposta.”
“O ato criador é do outro, não mais meu.”
“A arte é a única possibilidade de salvação do ser humano.”
“Minha arte é o encontro entre o sensível e o vivido.”
Mensagem do Além
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Frederic Chaz assina a seção Vozes do Tempo do Panorama Mercantil. Estudioso do processo metafísico e mediúnico, ele conduz o leitor por trilhas sensoriais entre o visível e o invisível, investigando as frestas do tempo e da consciência. Seus textos ressoam como ecos de outras dimensões — ora sussurrando mistérios, ora lançando luz sobre o enigma humano. Em um portal dedicado à profundidade e à densidade informativa, sua escrita atua como um sismógrafo do espírito, captando vibrações sutis que escapam aos olhos apressados.
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