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Do lado de lá com Norman Mailer

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Norman Mailer (1923–2007), nascido em Long Branch, Nova Jérsia, foi escritor, jornalista e gladiador da palavra. Um boxeador literário, trocava socos com as ideias e fazia da página em branco um ringue da consciência americana. Escreveu com punhos cerrados e ego exposto, como quem acredita que a verdade só se revela sob pressão. Entre o real e o imaginário, forjou um estilo que unia reportagem e romance, vísceras e intelecto — o chamado “novo jornalismo” nasceu do sangue que ele próprio derramou na página. Foi o cronista das contradições do pós-guerra, o anatomista da vaidade masculina, o provocador que via na literatura uma forma de boxe espiritual. Obras como The Naked and the Dead, The Executioner’s Song e Os Exércitos da Noite mostraram um homem que via no caos uma forma de ordem. Morreu em Nova York, em 10 de novembro de 2007, deixando como legado a convicção de que escrever é lutar — e que a coragem estilística é uma forma de ética.

12 frases marcantes de Norman Mailer:

“A escrita é um duelo entre o eu e o espelho.”

“A verdade raramente é simpática — mas é necessária.”

“Quem não arrisca parecer tolo, nunca será brilhante.”

“A coragem é o único talento que não envelhece.”

“Escrever é tentar colocar ordem na própria loucura.”

“Prefiro um erro apaixonado a uma perfeição covarde.”

Norman Mailer, o gladiador das palavras que moldou o novo jornalismo (Ilustração: Coelho)
Norman Mailer, o gladiador das palavras que moldou o novo jornalismo (Ilustração: Coelho)

“A literatura é o último ringue onde o ego ainda pode sangrar com dignidade.”

“A fama é uma ferida que nunca cicatriza — mas dá boas histórias.”

“Um escritor sem inimigos é um escritor sem impacto.”

“A sociedade teme o escritor porque ele escreve o que os outros apenas pensam.”

“A palavra é mais perigosa que qualquer faca — porque corta por dentro.”

“O gênio não é pacífico — é um campo de batalha iluminado.”

Mensagem do Além

Pergunta psicografada para Norman Mailer

(No além, Mailer aparece numa biblioteca infinita, com cheiro de papel queimado e tinta fresca. Há vozes debatendo em torno dele, mas ele parece em paz — como quem finalmente encontrou um editor divino disposto a ouvir. Cigarro aceso, olhar irônico, e o mesmo ar de quem transformou o caos em método.)

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Pergunta:

Norman, o que a humanidade ainda pode aprender com sua escrita?

Resposta psicografada:

“Podem aprender que toda palavra tem peso — e que escrever é assumir esse fardo. A literatura não deve confortar, mas despertar. Cada frase precisa ser um ato de insubmissão contra a mediocridade. Escrevam com medo, mas escrevam; o medo é o combustível da verdade. E lembrem-se: o maior erro de um escritor é tentar ser agradável. A função do verbo é ferir a mentira e sangrar pela beleza.”

— Mailer, do além, ainda lutando com as palavras como quem se recusa a morrer em silêncio.


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