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Fintech com o foco total na redução de dívidas

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O portal Panorama Mercantil teve o privilégio de conduzir uma entrevista exclusiva com Bruno Reis, o visionário CEO e fundador da Ali, uma inovadora startup de crédito consignado com um propósito claro: a redução significativa das dívidas dos brasileiros. Com uma trajetória profissional notável, Bruno compartilhou conosco os insights que moldaram a cultura da Ali, desde suas experiências em grandes instituições financeiras até a ousada missão de atingir 1 milhão de clientes e economizar R$ 1 bilhão até 2025. A entrevista mergulha nas origens da Ali, destacando o papel crucial das experiências passadas de Bruno, como a atuação em meio a desafios econômicos no Citibank, até sua visão transformadora ao liderar uma empresa de investimento em um momento de alta inadimplência no Brasil. Ao longo da conversa, Bruno revela as estratégias inovadoras da Ali para introduzir práticas como a assinatura digital de contratos, alicerçadas na missão de educar os clientes e construir confiança em um cenário financeiro em constante evolução. Com quase 300 mil clientes atualmente, a Ali busca não apenas manter, mas expandir esse número, empoderando os brasileiros a assumirem o controle de suas finanças. A cultura interna da Ali, marcada por conversas francas, respeito e uma abordagem horizontal, é desvendada por Bruno como um componente essencial para a missão de gerar resultados tangíveis para os clientes.

Bruno, conte sobre sua trajetória até a concretização da empresa.

Com certeza a Ali tem tudo a ver com o meu aprendizado e a minha jornada. Comecei minha carreira no Citibank, em 1994, quando o Brasil vivia um momento de inflação muito alta, uma situação muito mais difícil do que é hoje. E, naquela época, a cultura da empresa era muito interessante e inovadora, porque era focada em ajudar o cliente. Depois, trabalhei na Oracle e na SAP, que tinham a mesma característica focada em dar resultado para o cliente. E assim passei os primeiros 15 anos de carreira, entendendo que não bastava executar tarefas, era preciso resolver problemas para os outros. Em 2010, quando atuei em uma empresa alemã de meios de pagamento, vivenciei novamente uma cultura intensa de ajudar os colaboradores a entregar os resultados para os clientes finais. E foi em 2015 que fui convidado a trabalhar em uma empresa americana de investimento com a proposta de dar crédito aos brasileiros em um momento em que havia muita inadimplência e o custo do dinheiro estava bem caro. Saímos do zero e, em 9 meses, já tínhamos 500 funcionários. E mais inovador daquele negócio era o processo digital, a assinatura de contrato era feita virtualmente. Gostei da experiência de tirar o negócio do zero e criar uma empresa com foco muito bem definido. Em seguida, ajudei a acelerar uma empresa de análise de dados, um setor muito novo na época e um negócio que ainda gerava desconfiança do brasileiro, mas que olhava para o futuro. E, novamente, atuei com o propósito de gerar resultado para o cliente, entendendo que a liderança precisa trabalhar para os colaboradores, que a função do gestor é resolver as questões que a equipe não está conseguindo dar conta. Por fim, resolvi juntar toda a minha bagagem acumulada para, enfim, empreender.

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Em 2018, nasceu a Ali, uma fintech com o propósito de ajudar as pessoas?

Exatamente. O nome já mostra essa parceria: estamos ALI do seu lado, ALI com você. Oferecemos crédito com taxas justas, mas temos um compromisso de reduzir o endividamento do brasileiro. Sabemos que o que estamos oferecendo pode ser muito novo para o cliente, que nunca fez algo similar antes, então precisamos ser claros, devemos orientar, explicar para que ele confie. Nossa missão é ajudar e temos duas grandes metas: até 2025 é chegar a 1 milhão de clientes e uma economia de R$1 bilhão. Queremos mostrar que é possível economizar, que todos são capazes. E encontramos uma porta aberta bem importante para acessar essas pessoas: as empresas nas quais elas trabalham. Eu troco a dívida do colaborador, gero economia, e ele percebe isso até como um aumento de salário. O Brasil tem mais de 35 milhões de funcionários em empresas, então enxergamos uma oportunidade gigantesca de escalar.

E em que fase o negócio se encontra atualmente?

Hoje temos quase 300 mil clientes e somos muito motivados a continuar aumentando esse número, mostrando ao brasileiro que ele consegue controlar suas finanças. E isso é muito importante, porque cada colaborador interno consegue enxergar o resultado de sua atuação, ajudando as pessoas. O fato é que todos os meses os brasileiros se endividam mais. São mais de R$100 bilhões contraídos em novas dívidas, mas nós temos aqui uma alternativa para mudar a vida dos trabalhadores. Estamos destravando a próxima fase e o objetivo final é ajudar a economizar R$1 bilhão por mês.

Falando nos colaboradores, dentro da Ali, como a cultura se alinha a essas missões?

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Aqui na empresa, eu virei até meme e ganhei uma camiseta com aquela frase famosa: “Posso ajudar?”. Porque eu falo isso o tempo todo, de coração. A gente pratica isso todos os dias. Não tem nada que saia da minha boca que eu não pratique primeiro e constantemente. A Ali é uma organização horizontal, onde as pessoas se ajudam, temos uma cultura de conversas francas e respeito. O Brasil tem uma certa deficiência em nível de serviço e, em muitas empresas, os funcionários costumam pensar: “Eu só trabalho aqui, não é problema meu”. Eu tenho certeza de que não quero ter isso na minha empresa. Por isso, investi em uma cultura diferenciada, em um bom ambiente de trabalho, descontraído, de aprendizado, que dê resultado, em que as pessoas gostem de atuar. Nossa proposta é realmente gerar resultado para o cliente.

Uma fintech costuma ter muito de seu fundador. Como sua história pessoal influenciou na construção da Ali?

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Acredito muito no poder da educação para transformar a vida das pessoas. Tenho formação acadêmica em engenharia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), dois mestrados internacionais, um mestrado de matemática aplicada no Brasil. Meus pais sempre deram muito valor à educação, fui criado em um bairro pobre de Minas Gerais, ouvindo que educação é um bem precioso que ninguém tira, que você vai carregar para a vida. E eu quero disseminar esse aprendizado. Hoje, procuro trazer novas lideranças para o negócio, desenvolver profissionais aqui dentro para dar mais força para o time e também para formar pessoas que sejam bons profissionais para a vida. Eu não espero que estejam casados com a minha empresa… Fui forjado em empresas que admiro e quero transmitir isso para os outros.

Por que medida a experiência adquirida durante seus anos iniciais na carreira, notadamente no Citibank durante um período desafiador da economia brasileira, contribuiu para a formação da cultura inovadora da Ali?

Certamente, a Ali reflete diretamente meu aprendizado e minha jornada profissional. Iniciei no Citibank em 1994, em meio a uma inflação elevada, e absorvi uma cultura focada em ajudar o cliente. Essa abordagem inovadora permeou minha carreira na Oracle, SAP e outras, moldando os primeiros 15 anos de minha trajetória. A experiência em diversas empresas consolidou a convicção de que resolver problemas para os clientes era mais do que uma tarefa, era uma missão.

Em 2015, ao liderar uma empresa de investimento em um cenário desafiador de inadimplência, como você percebeu a oportunidade de criar uma fintech como a Ali, focada em proporcionar crédito com taxas justas e reduzir o endividamento dos brasileiros?

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Em 2015, fui convidado a integrar uma empresa americana de investimento que buscava fornecer crédito aos brasileiros em meio à inadimplência crescente e custos elevados. A experiência de construir esse negócio do zero, com processos digitais inovadores, foi reveladora. Essa vivência impulsionou minha decisão de empreender e, em 2018, nasceu a Ali. O propósito era claro: oferecer crédito justo, reduzir o endividamento e, mais do que isso, criar uma empresa com um foco definido em ajudar as pessoas.

Ao estabelecer a meta de atingir 1 milhão de clientes até 2025 e uma economia de R$1 bilhão, como a Ali planeja aproveitar a oportunidade significativa de escalar seu alcance por meio das empresas em que os brasileiros trabalham?

Nossa meta ambiciosa envolve não apenas fornecer crédito e serviços financeiros, mas também gerar economia para os brasileiros. Vemos uma oportunidade gigantesca ao acessar os mais de 35 milhões de funcionários em empresas no Brasil. A estratégia é clara: ao trocar as dívidas dos colaboradores, geramos economia, transformando esse impacto financeiro em um aumento percebido de salário. Isso não é apenas uma abordagem de negócios, mas uma missão para mostrar que todos são capazes de economizar.

Diante do desafio de introduzir práticas inovadoras, como a assinatura digital de contratos, como a Ali aborda a necessidade de educar os clientes sobre essas inovações, garantindo transparência e construindo confiança?

Reconhecemos que oferecemos algo novo para muitos clientes, e nossa abordagem é baseada na clareza e orientação. O nome “Ali” reflete nossa parceria com os clientes, estando sempre ao lado deles. A missão é ajudar, e para isso, buscamos não apenas oferecer serviços financeiros inovadores, mas também educar, explicar e construir confiança. Queremos mostrar que é possível confiar em algo novo e, ao mesmo tempo, proporcionar uma experiência transparente e segura.

Com quase 300 mil clientes atualmente, como a Ali planeja manter e expandir esse número, continuando a motivar os brasileiros a controlar suas finanças?

Atingir quase 300 mil clientes é uma conquista significativa, e estamos motivados a continuar crescendo. Nosso foco é capacitar os brasileiros a controlarem suas finanças, proporcionando impacto positivo em suas vidas. Estamos destravando a próxima fase de nosso negócio, com o objetivo final de contribuir para uma economia de R$1 bilhão por mês. Cada novo cliente representa uma oportunidade de mudar vidas e demonstrar que é possível alcançar estabilidade financeira.

Como a cultura interna da Ali, caracterizada por conversas francas, respeito e uma abordagem horizontal, se integra à missão de gerar resultados para os clientes?

Na Ali, a cultura é mais do que um conjunto de valores; é uma prática diária. Em um ambiente horizontal, onde as pessoas se ajudam mutuamente, promovemos uma cultura de conversas francas e respeito. Ao investir em um ambiente de trabalho positivo, descontraído e de aprendizado, buscamos superar a deficiência de serviço comum no Brasil. Aqui, a liderança trabalha para os colaboradores, e a missão fundamental é gerar resultados para o cliente. Eu pratico o que prego, e essa abordagem é fundamental para a construção da Ali como uma fintech centrada em resultados.

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Última atualização da matéria foi há 7 meses


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