O fim melancólico da lendária Playboy Brasil
A notícia do fim da Playboy Brasil abalou muitos fãs da revista na época e também trouxe à tona discussões sobre o futuro das publicações impressas em meio à era digital. Após 45 anos de história no Brasil, a Playboy encerrou suas atividades de forma melancólica, deixando um vazio no mercado editorial.
Com a crescente popularização da internet e a disponibilidade de conteúdo adulto online, a circulação da revista vinha diminuindo ano após ano. A última edição, lançada em dezembro de 2020, teve uma tiragem de apenas 30 mil exemplares, muito abaixo dos números das décadas passadas. Além disso, a pandemia da Covid-19 agravou a situação financeira da editora responsável pela publicação, que já vinha enfrentando dificuldades.
No entanto, a Playboy Brasil deixou sua marca na cultura brasileira ao longo dos anos, com ensaios fotográficos icônicos de celebridades e modelos nacionais e internacionais. A primeira edição, lançada em 1975 com a modelo Rosanne Mulholland na capa, vendeu mais de 250 mil cópias e marcou o início de uma era de revistas masculinas no Brasil.
Desde então, a Playboy Brasil teve diversas capas memoráveis, como a da atriz Luana Piovani em 2016. A revista também publicou entrevistas com personalidades como Pelé, Ayrton Senna e o do atual presidente Lula.
Apesar do fim da revista, alguns fãs ainda mantêm a esperança de que a Playboy possa voltar ao mercado brasileiro em formato digital. Nos Estados Unidos, a revista já havia deixado de publicar ensaios nus em 2015, e passou a focar em conteúdo jornalístico e cultural. No Brasil, a versão digital da Playboy já havia sido lançada em 2011, mas não obteve o mesmo sucesso que a versão impressa.
Outra discussão que surge com o fim da Playboy Brasil é o futuro das publicações impressas, em geral. Com o avanço da tecnologia, muitos leitores têm optado por consumir conteúdo online, o que tem levado diversas editoras a reduzir ou encerrar suas operações em papel. No entanto, ainda há quem defenda a importância do livro e da revista como objetos físicos, capazes de proporcionar uma experiência única de leitura e contemplação.
De qualquer forma, é inegável que o fechamento da Playboy Brasil representa o fim de uma era na cultura brasileira. A revista deixou um legado de 45 anos de ensaios fotográficos, entrevistas e reportagens que marcaram gerações de leitores. Seu fim melancólico é um sinal dos tempos em que vivemos, mas também uma oportunidade para repensarmos a forma como consumimos e valorizamos o conteúdo editorial.
Última atualização da matéria foi há 5 meses
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Emanuelle Plath assina a seção Sob a Superfície, dedicada ao universo 18+. Com texto denso, sensorial e muitas vezes perturbador, ela mergulha em territórios onde desejo, poder e transgressão se entrelaçam. Suas crônicas não pedem licença — expõem, invadem e remexem o que preferimos esconder. Em um portal guiado pela análise e pelo pensamento crítico, Emanuelle entrega erotismo com inteligência e coragem, revelando camadas ocultas da experiência humana.




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