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10 aforismos sobre as leis

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Nesta seção, reunimos aforismos que não pedem licença: observações em punhal, ironias que vestem a nudez dos fatos e pequenas sentenças que carregam o peso de tratados. São fragmentos de lucidez e veneno, lampejos de razão em meio ao ruído. Cada linha nasce do atrito entre o pensamento e o absurdo cotidiano — como fagulhas que iluminam e queimam ao mesmo tempo. Aqui não há espaço para meias verdades, nem para o conforto das palavras domesticadas. Países, líderes, ideologias, mitos e delírios — tudo cabe em uma linha, desde que doa com precisão. Nada aqui é neutro. Tudo aqui é necessário. Curto, seco e certeiro — aqui, cada frase é um espelho rachado do mundo, refletindo tanto o riso quanto a ruína.

Leis: as cercas invisíveis do convívio humano.

Elas dizem o que pode, mas calam sobre o que é justo.

São muros eretos em nome da ordem, mas erguem sombras em nome do poder.

Leis são promessas escritas em pedra e interpretadas em carne.

Entre o parágrafo e a sentença, mora o abismo entre o ideal e o interesse.

Leis: o enorme fio tenso entre justiça, medo, poder e controle (Foto: Google/Arquivo)
Leis: o enorme fio tenso entre justiça, medo, poder e controle (Foto: Google/Arquivo)

Leis são bússolas que apontam o norte do dever, mas giram ao vento do poder.

Quando justas, protegem; quando cegas, oprimem; quando tardam, zombam.

O cidadão as teme, o político as molda, o juiz as decifra — e o povo as aguenta.

Leis: o sonho humano de domar o caos, e o pesadelo de se ver preso por ele.

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Funciona principalmente quando se tem luz, câmera e ação para uma opiniãi pública sedenta.

Última atualização da matéria foi há 4 semanas


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