10 aforismos sobre o Natal
Nesta seção, reunimos aforismos que não pedem licença: observações em punhal, ironias que vestem a nudez dos fatos e pequenas sentenças que carregam o peso de tratados. São fragmentos de lucidez e veneno, lampejos de razão em meio ao ruído. Cada linha nasce do atrito entre o pensamento e o absurdo cotidiano — como fagulhas que iluminam e queimam ao mesmo tempo. Aqui não há espaço para meias verdades, nem para o conforto das palavras domesticadas. Países, líderes, ideologias, mitos e delírios — tudo cabe em uma linha, desde que doa com precisão. Nada aqui é neutro. Tudo aqui é necessário. Curto, seco e certeiro — aqui, cada frase é um espelho rachado do mundo, refletindo tanto o riso quanto a ruína.
Natal: o acalanto silencioso que se repete todo ano, mesmo quando o coração não está pronto.
Nasce do cheiro de infância, cresce no peso das ausências e se acende na primeira luz piscando na janela.
É a mesa posta para os que vêm — e a saudade servida para os que não vêm mais.
O abraço que se deseja e o nó que se engole.
Quando leve, é calor; quando denso, é neve dentro do peito.

É o rito que tenta lembrar que ainda há ternura possível.
É o perdão ensaiado, mesmo que não aconteça.
Mas quando esquecemos o brilho, ele insiste em voltar — nem sempre onde esperamos.
Natal: promessa de renascimento em um mundo cansado.
Entre o brilho da rua e o silêncio da alma, mora o verdadeiro milagre.
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Franco Atirador assina as seções Dezaforismos e Condensado do Panorama Mercantil. Com olhar agudo e frases cortantes, ele propõe reflexões breves, mas de longa reverberação. Seus escritos orbitam entre a ironia e a lucidez, sempre provocando o leitor a sair da zona de conforto. Em meio a um portal voltado à análise profunda e à informação de qualidade, seus aforismos e sarcasmos funcionam como tiros de precisão no ruído cotidiano.




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