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A história de sucesso da Kekala Custom Picolé

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Desde os 16 anos, Amanda Tonon empreende com familiares e parceiros, o que possibilitou a ela agregar experiência suficiente para lançar sua marca própria aos 21, a Kekala Custom Picolé. Além de falar português, italiano e inglês fluentemente, possui espanhol avançado e já participou do desenvolvimento do projeto de uma startup de delivery como única jovem em um grupo de sêniores. É especialista em Marketing, WOW Experience e na estratégia Member-get-Member. Atulamente, Amanda é CEO da Kekala Custom Picolé, uma rede pioneira na comercialização do picolé recheável na hora, também chamado de “o melhor picolé do mundo”. A empresa oferece uma experiência completamente customizável desde o pedido até a retirada no balcão. A marca desenvolveu ainda uma vitrine inédita, por meio da qual o cliente, além de assistir à montagem, retira o produto em um suporte estilizado. Após conquistar 70 unidades em todas as regiões do país, a Kekala Custom Picolé resolveu mirar em uma nova modalidade de negócio: a “Kekala Eventos”, um carrinho para montagem de picolés em festas e outras comemorações. A inovação já foi atestada por influenciadores nas redes sociais. “Conseguimos levar a experiência de escolher cada elemento do picolé e obter 100 combinações em qualquer lugar”, explica Amanda Tonon, fundadora e CEO da Kekala.

Amanda, você empreende desde os 16 anos. Como esse caminho se tornou cada vez mais claro e natural para você?

Comecei a ter a ideia de empreender aos 16 anos, pois, frequentava muito a loja da minha avó e fui criada em um ambiente onde empreendedorismo fazia parte da minha família. Então, para mim, foi muito natural seguir por este caminho, sempre soube que queria empreender.

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Quando surgiu a ideia da Kekala Custom Picolé?

Quando decidi empreender fiquei pensando em que poderia e mais: qual segmento poderia ser inovador e que eu gostasse muito. Como gosto muito de picolés resolvi empreender neste setor. Mas antes de abrir a minha empresa, fiz Administração de Empresas, na FAAP-SP, e algumas viagens ao exterior para pesquisas, conhecimento e desenvolvimento do meu próprio negócio. Depois de vários estudos mercadológicos, decidi por inovar com algo que sempre amei: picolés.

O resultado deu tão certo que, atualmente, fomos selecionados para participar do Scale-Up Endeavor, programa de aceleração voltado para as empresas que mais crescem no Brasil. A seleção ocorreu entre 8 mil companhias avaliadas.

O programa tem duração de cinco meses e inclui todos os setores e regiões do país. Durante a aceleração, as selecionadas contarão com o suporte da rede Endeavor em mentorias individuais e coletivas sobre desafios específicos do crescimento acelerado, como Liderança e Talento, Estratégia de Crescimento e Acesso à Capital.

Por que esse setor como foco para o seu ato de empreender?

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Sempre gostei de picolés e queria empreender em um segmento que tivesse total foco em algo que gostasse muito. Depois de algumas pesquisas decidi empreender neste setor, mas sempre quis desenvolver um produto com inovação. Queria algo inovador, por isso desenvolvi o picolé recheável, onde o cliente pudesse ter a experiência de personalizar o próprio produto. Toda a parte de desenvolvimento de maquinário, formas e estruturação do negócio, foi feita ao longo de 3 anos antes da abertura do primeiro ponto de vendas da Kekala.

Quais as principais características do seu negócio que você considera como sendo únicas?

A principal característica é: somos o único picolé recheável do mundo. Oferecemos uma experiência completamente inédita e customizável desde o pedido até a retirada no balcão. O cliente na Kekala é visto como um prossumidor, ou seja, um agente ativo no processo de compra do produto dele, através da personalização. Desenvolvemos ainda uma vitrine inédita, por meio da qual o cliente, além de assistir à montagem, retira o produto em um suporte estilizado. São mais de 300 combinações entre base, recheio e cobertura e ter o picolé montado na sua frente, utilizando ingredientes de qualidade, torna a experiência ainda mais especial.

A proposta da marca tem sido exitosa até aqui. Como essa estratégia foi trabalhada?

Foram 3 anos de desenvolvimento e estruturação do negócio antes da abertura da primeira unidade. Além de estarmos falando de um produto que não existia no mercado até então, todo o desenvolvimento de maquinário, etc, também foi feito nesse período.

Hoje somos reconhecidos pelos clientes como “o melhor picolé do mundo”, e isso é fruto de muito trabalho ao longo dos anos. A qualidade do produto, experiência e a jornada de compra do cliente também sempre foram pensadas e trabalhadas. Apostamos nisso e na estratégia de marketing “Member get Member”, que é uma versão 2.0 do “boca a boca”. A Kekala aposta no consumidor para indicar o produto para outras pessoas, seguindo a febre do “instagramável”. A experiência da Kekala deixa a pessoa tão feliz e satisfeita de ter feito seu próprio picolé recheado que despertará nela a vontade de contar para todo mundo, sem que ninguém pergunte. E desta forma vamos ampliando nossa Comunicação.

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Como a Kekala passou pela pandemia?

Abrimos a Kekala um pouco antes da pandemia. Esse período foi difícil para todos, nos mais diversos âmbitos e esferas. Mas como negócio, tínhamos uma boa defesa, fruto do plano e do estudo feito antes do lançamento da marca no mercado, e isso nos permitiu manter os pés no chão e expandir mesmo em um momento difícil. Aproveitamos o período para negociar melhores aluguéis, pontos comerciais, entre outros.

Um de nossos trunfos para sobreviver nesse período foi apostar na fabricação de um produto único e também a nossa estratégia de marketing. Mesmo com os horários reduzidos, tivemos aumento nas vendas, fruto de vídeos orgânicos de consumidores que viralizaram na internet e nos ajudaram na divulgação da Kekala.

Qual o papel da experiência para um negócio como o seu?

O papel da experiência é muito importante para um negócio como o meu. Além de acreditar na experiência do cliente, nosso negócio está pautado nessa questão. Como comentei anteriormente, apostamos na estratégia de marketing “Member get Member”, que é uma versão 2.0 do “boca a boca”.

A Kekala aposta no consumidor para indicar o produto para outras pessoas, seguindo a febre do “instagramável”. A experiência da Kekala deixa a pessoa tão feliz e satisfeita de ter feito seu próprio picolé recheado que despertará nela a vontade de contar para todo mundo, sem que ninguém pergunte.

Essa experiência acaba sendo uma forma de divulgação também?

Sim, certamente. Porque o marketing boca a boca referencia o nosso negócio. E na era das mídias digitais esse processo se potencializa, todos podem ser influenciadores e recomendar algo para amigos e seguidores. As pessoas gostam tanto da experiência que postam em suas redes sociais, e nossa divulgação é ampliada desta forma.

Quais as maiores dificuldades que você sentiu no momento em que estava tirando a sua ideia do papel?

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Uma das principais dificuldades se deu no momento de investimento inicial, pelo fato de eu ser jovem. Quando falamos de players financeiros do mercado ou até mesmo fornecedores, estamos falando em exigências de garantias que nenhuma empresa iniciante seria capaz de ter. Outra questão foi no desenvolvimento do equipamento que pudesse fazer um picolé recheável. Pesquisamos muito, até que chegamos em um fornecedor que topou desenvolver este processo. Hoje fazemos tudo internamente.

Quantas unidades da Kekala estão hoje em operação?

Temos mais de 70 unidades em operação pelo Brasil, todas franquias.

O que você vislumbra para o seu negócio ainda em 2022?

A continuidade do ritmo de crescimento no padrão de startup está ligada à criação de novos formatos e complementos oferecidos nos quiosques da marca. Os testes acontecem em uma unidade-conceito, em São Paulo.

Além disso, desenvolvi uma versão do quiosque no formato carrinho para ser alocado em festas e eventos corporativos. Depois de consolidar a Kekala no Brasil, meu objetivo é atuar na Europa e nos Estados Unidos. Já recebemos algumas sondagens neste sentido.

Última atualização da matéria foi há 2 anos


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