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Analistas do mercado esperam alta da Selic

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A maior parte dos analistas do mercado financeiro esperam mais uma alta de 1,5 ponto percentual na Selic na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom), o que elevaria a taxa básica de juros dos atuais 7,75% a 9,25% ao ano em dezembro. A última decisão do ano vigente de 2021 do colegiado de técnicos do Banco Central do Brasil (BC) será na tarde de hoje. Nesse cenário, já é quase certo que um referencial importante para os investidores pessoa física vai mudar. Quando a Selic fica acima de 8,5% ao ano – nível que não era superado desde julho de 2017 –, a caderneta de poupança volta a render de acordo com a regra antiga, com remuneração de 0,5% ao mês, mais a taxa referencial (TR), hoje zerada. Quando os juros estão abaixo de 8,5% a.a., os recursos depositados na poupança rendem 70% da Selic, acrescidos da TR.

Essa mudança, no entanto, só vale para depósitos feitos na poupança depois de 2012, quando a regra de rendimento da caderneta foi alterada para o modelo atual, destaca Luciane Effting, superintendente executiva de Investimentos do Santander. “Para quem efetuou depósitos antes da mudança, a rentabilidade será sempre de 0,50% ao mês + TR”, explica.

Nos cálculos de Luciane, com a Selic igual ou acima de 8,5% ao ano, o rendimento anual da caderneta de poupança equivale a 6,17% anuais, acrescido da TR. Ainda que o percentual continue perdendo para a inflação, a superintendente avalia que a rentabilidade um pouco maior pode atrair mais aportes para a poupança.

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“Muitos poupadores enxergam na poupança um porto seguro, pelas suas características ou mesmo por um tema cultural, e levando em consideração um cenário de bastante volatilidade que pode se estender nos próximos meses, este pode ser mais um motivo da busca por essa segurança”, comentou.

Por outro lado, a superintendente destaca que a alta da Selic não impacta somente a rentabilidade da poupança, mas também a de outros ativos pós-fixados atrelados ao CDI . “E quando comparamos essa rentabilidade que a poupança irá alcançar com a rentabilidade de um CDB, por exemplo a 100% do CDI, a poupança pode perder atratividade.”

Há diferentes opções de investimento no mercado de renda fixa, diz Luciane. Mas a decisão de qual produto escolher deve estar associada aos objetivos, ao prazo e ao apetite a risco do investidor.

Veja alguns exemplos apontados pela superintendente executiva de Investimentos do Santander:

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CDB DI e Fundos DI: para quem busca segurança e liquidez. Ambos acompanham o CDI, que acompanha de perto a taxa Selic, e no caso do CDB é preciso avaliar a taxa atrelada ao CDI;

LCIs e LCAs: para quem tem disponibilidade para o médio prazo, pois letras possuem carência e/ou opções que não permitem resgates antes do vencimento. O diferencial é que elas são isentas de IR para pessoa física, o que torna a rentabilidade potencialmente mais interessante;

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Crédito Privado (CRI/CRA/ Debêntures Incentivadas): são títulos de renda fixa emitidos por empresas não financeiras. Aqui o investidor pode encontrar opções de empresas com boas avaliações de crédito e taxas interessantes. E esses títulos também são isentos de IR para pessoa física.

Sobre o Santander:

O Banco Santander foi criado em 1857, operando inicialmente apenas na província de Santander em Espanha (hoje Cantábria), porém posteriormente estendeu-se para todo o país ao comprar diversos bancos.

O Banco Hispano Americano, por sua vez, foi fundado em 1900 com dinheiro de cubanos repatriados (visto a Guerra Hispano-Americana de 1898), motivo ao qual deve o seu nome. O Banco Central Hispano surgiu em 1919 da fusão de oito pequenos bancos. Posteriormente continuou a comprar outros bancos até que se tornou o principal banco privado da Espanha, nos anos de 1980.

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Em maio de 2000, o Grupo Santander adquiriu o banco mexicano Serfín, que se tornou Banco Santander (México) S.A. Em setembro de 2004, adquiriu o banco britânico Abbey National, que foi renomeado para Santander UK depois.

Banco Santander vem da fusão do Banco Santander e do Banco Central Hispano (BCH) em 1999. Por sua vez, o Banco Central Hispano foi formada em 1991 pela fusão da Central Hispano e. Até agosto de 2007, seu nome foi o Banco Santander Central Hispano, mais conhecido por suas iniciais, BSCH. No dia 13 daquele mês, o nome foi mudado para o atual Banco Santander.

*Com participação da jornalista Ana Heloísa Ferrero.

Última atualização da matéria foi há 10 meses


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