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Caíto Cyrillo analisa o trabalho do hub TRIO

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A TRIO, hub global de criação e produção de conteúdo, concentra as três partes do audiovisual (foto, áudio e filme) em um único ponto de contato. Atuando via mediação de agências de publicidade ou direto com o cliente, a empresa age como uma unidade que simplifica e entrega uma solução criativa de ponta a ponta com execução única e diferencidada. Ao longo de mais de 10 anos, a marca construiu um portfólio com diversos cases de sucesso, que incluem campanhas da Colgate, Burger King, Faber Castell, Samsung, Coca-Cola e Walmart. E expandiu em parcerias com Argentina, México, Estados Unidos e Croácia. “Nossa principal diferença é que sempre procuramos os profissionais de forma taylor-made para diagnosticar e sanar as dores dos clientes. Traçamos uma estratégia de conteúdo que faça sentido e conectamos o profissional mais indicado para o trabalho. Não importa onde essa pessoa resida ou sua nacionalidade, e sim que ela tenha a cara do projeto. Montamos o time e agimos baseados no que aquele determinado perfil precisa”, explica Luciano Mathias, sócio e CCO da TRIO. “Entendemos que precisávamos agregar mais inteligência à nossa entrega, sentíamos que podíamos ir além. A TRIO sempre foi guiada pelo processo de produção em excelência, mas agora somos também data-driven. Seja um filme, uma campanha de fotografia, um podcast, uma trilha sonora, com ou sem televisão no escopo de mídia”, diz Caíto Cyrillo, CEO e sócio da TRIO.

O que faz a TRIO ser considerada única em sua visão?

Na TRIO buscamos sempre reinventar disruptivamente a forma de fazer negócios. Vemos que esse é único jeito de crescimento constante tanto na vida profissional quanto na pessoal. No início na empresa, em 2010, fomos os pioneiros no formato de produção full service, entregando produções audiovisuais (filme, música e fotografia) completas. Com a nossa internacionalização, em meados de 2015, vimos que estávamos mais perto do que imaginávamos de montar equipes com distintos profissionais em diferentes lugares do mundo para executar o mesmo projeto. Aí começava o nosso Hub global.

Em 2020, vendo que seria um diferencial para os nossos clientes, plugamos profissionais de estratégia, de inovação e de criação no nosso Hub, e assim começamos a controlar ainda mais a nossa entrega junto ao resultado.

Existem certezas nesse caminho?

A mudança é a única certeza que vemos para continuarmos proporcionando disrupções na caminhada da TRIO.

O que foi primordial para que a produtora tenha chegado a esse nível de excelência?

Vou responder essa pergunta de uma forma diferente, porém, essa é a tríade da excelência que enxergamos na TRIO. Em primeiro lugar entender rapidamente os erros e corrigi-los. Aliás, esse é um dos maiores diferenciais de grandes líderes. Em segundo lugar, buscar tirar o melhor de cada pessoa e não insistir naquilo que ela não tem aptidão e que consequentemente não trará o resultado esperado. E em terceiro lugar, descanso e saúde mental. É impossível ter o máximo de performance em qualquer área da nossa vida, inclusive no trabalho, quando não estamos 100% mentalmente. E aqui fica a pergunta chave: Qual cliente, ou qual pessoa não quer o nosso 100%? Talvez só as nossas mães…

Uma das palavras mais ditas sobre a produtora é que ela é inovadora. Como a TRIO encara a inovação?

Como exemplificado na primeira pergunta, estamos e temos que inovar constantemente para sermos diferenciados e fazermos sentido para o mercado, para as pessoas e para o mundo. Tudo aqui tem que ter, pelo menos, algo de inovação.

A inovação é algo que nos inspira e é o que move o planeta. Dizemos que todas as empresas, atualmente, são de inovação, tecnologia e depois do seu objeto social. Por exemplo, um advogado, hoje em dia, não vive somente do seu know-how, aliás, isso é o ponto de partida. Porém, se ele não conseguir inovar tecnologicamente no seu modo de ver e de praticar a sua profissão, dificilmente terá grandes diferenciais.

Quais as principais mudanças na produção audiovisual durante a pandemia?

Muitas das mudanças já precisavam ser feitas antes, porém, a principal característica da doença foi de acelerar processos, e, no trabalho, vemos muitos lados positivos das mudanças. Umas delas foi a comprovação que podemos usar a tecnologia para produzir e trabalhar em equipe, 100% remotos, ou pelo menos várias fases da produção. O ganho de performance, devido ao maior foco no trabalho e ao melhor proveito do tempo livre, convenceu muito líderes de empresa, vendo sua produtividade subir e seus custos baixarem. Isso gerou viabilidade de projetos tanto financeiramente quanto fisicamente (por ser em outro país) inviáveis.

Existe outra mudança que gostaria de destacar?

Outra mudança, foi o incremento da segurança no set e o pensamento no outro. Essa última, brinco que foi a maior transformação de mindset, principalmente para a sociedade individualista em que vivemos.

O que ficará desse impacto causado pelo Covid-19 no mercado audiovisual num mundo pós-Covid?

Seguramente o conceito de Carpe Diem, ou seja, faça hoje o que você deve fazer, porque talvez amanhã não de mais tempo.

Fale mais sobre isso.

Outro lema que não sai da nossa cabeça é: tenha um planejamento empresarial, porém, não conte 100% com os acontecimentos futuros porque eles podem não acontecer, e se acontecerem, com certeza não serão exatamente da mesma forma que foram planejados inicialmente.

Quais possibilidades foram encontradas nesse período?

Algumas boas possibilidades foram encontradas e vieram pra ficar.

Gostamos sempre de focar nos pontos positivos que a Covid nos trouxe, e por mais incrível que pareça existem muitos. Queria citar um exemplo real aqui. Em um projeto de filme, quando o diretor não reside no mesmo país ou cidade da gravação, a TRIO trazia o mesmo durante o tempo de produção, gerando custos a mais para o projeto. Agora, com a tecnologia e o aval dos clientes a nosso favor, o diretor de cena dirige o filme de onde ele estiver, mantendo a qualidade de entrega de antes. Fizemos alguns projetos este ano já com o diretor na Argentina, produção da agência na Colômbia, criação em Nova York e produzido aqui no Brasil.

Por que novos modelos são essenciais para esse ramo?

Enxergamos a vida, e consequentemente o mercado, como um mar repleto de ondas. Todas elas têm início, meio e fim. Nosso desafio será sempre de conseguir sair de uma onda e entrar em outra sem cair na água. Se o meu exemplo ainda não ficou claro do quanto criamos e que os novos modelos são o único jeito de crescimento, vale olharmos pra trás e analisarmos empresas que não quiseram inovar e morreram. O clássico exemplo da Kodak. Ela tinha o modelo digital na mão, porém, pensou que investir nisso seria um tiro no pé, já suas câmeras analógicas vendiam como água. Agora olhando para o presente, se empresas consensualmente inquebráveis como Facebook e Google não continuarem em constante mudança pra novos modelos, seguramente, morrerão em menos de 10 anos.

Última atualização da matéria foi há 2 anos


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