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Do lado de lá com Jackson Pollock

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Jackson Pollock (1912–1956), nascido em Cody, Wyoming, foi o terremoto silencioso que sacudiu a arte ocidental. Não pintava quadros — arremessava existência líquida sobre telas que pareciam horizontes. Enquanto os críticos buscavam método, Pollock buscava respiração. O ateliê era campo de batalha e ritual; o pincel, muitas vezes, nem tocava a tela — o corpo inteiro era o instrumento. O gotejamento não era técnica: era destino. Ele não pintava o que via — pintava o que o perseguia. Havia álcool, angústia e um universo interior que explodia como constelações descontroladas. Pollock não procurava beleza — procurava verdade, ainda que ela viesse quebrada, feia, ou impossível de olhar por muito tempo. Era bruto, tenso, inquieto. Caminhava em volta da tela como um xamã, dançando a dor. Enquanto o mundo pedia forma, ele entregava pulsação. Enquanto museus imploravam explicações, ele oferecia silêncio. Jackson Pollock não pintava quadros — pintava estados da alma. Suas linhas não seguem caminhos: elas acontecem, como relâmpagos. Morreu cedo, aos 44 anos, em 11 de agosto de 1956, como vivem os vulcões: em erupção permanente. Sua obra continua respirando, expandindo-se, inquietando. Pollock não pertenceu ao expressionismo abstrato — o expressionismo abstrato pertence a ele.

12 frases marcantes Jackson Pollock:

“A pintura é energia deixada à vista.”

“Não penso no quadro — eu entro nele.”

“O gesto é a verdadeira assinatura.”

“A ordem é apenas uma forma do caos descansado.”

“A arte deve respirar, não posar.”

“Se posso controlar totalmente, não vale a pena fazer.”

Jackson Pollock, o pintor que virou tempestade de forma bruta (Ilustração: Coelho)
Jackson Pollock, o pintor que virou tempestade de forma bruta (Ilustração: Coelho)

“A tela é o chão onde caminho.”

“A arte não precisa falar — precisa pulsar.”

“Não há centro. Não há borda. Há movimento.”

“O caos também é uma forma de oração.”

“O artista não escolhe — ele é escolhido pelo fogo.”

“Criar é tornar-se vulnerável ao infinito.”

Mensagem do Além

Pergunta psicografada para Jackson Pollock

(No além, Pollock surge sem pose, mãos manchadas, como se tivesse ainda tinta fresca nos dedos. O ar ao redor dele vibra, como se fosse possível ouvir gotejos invisíveis.)

Leia ou ouça também:  Do lado de lá com Shakespeare

Pergunta:

Pollock, o que a pintura lhe revelou sobre a alma humana?

Resposta psicografada:

“Revelou-me que não somos feitos de linhas retas. Somos marés, fragmentos, impulsos, contradições. Cada traço que deixei foi uma tentativa de dar forma ao que não cabe dentro de um peito. Se minhas telas parecem caos, é porque o mundo também é. E se nelas há beleza, é porque, apesar de tudo, ainda buscamos luz no meio do redemoinho.”
— Pollock, ainda derramando tempestades do lado de lá.


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