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Do lado de lá com Michelangelo

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Michelangelo Buonarroti (1475–1564), nascido em Caprese, foi o titã que talhou a própria eternidade em pedra e pigmento. Não esculpia corpos — libertava prisioneiros da matéria, como se mármore respirasse sob sua ira divina. Pintava não para agradar, mas para provar a Deus que também sabia criar mundos. Entre martelos, cinzéis e pincéis, gestou tempestades: era gênio e ferida, monge e rebelde, servo dos papas e escravo de suas visões. Desconfiava dos humanos, mas acreditava na transcendência da forma. Seu Davi encara o infinito; sua Capela Sistina é uma carta de amor e conflito enviada ao céu. Michelangelo era o artista que se escondia nas sombras da própria luz — solitário, desconfiado, fervoroso, cheio de fúria criadora. Viveu muito, trabalhou demais, sofreu em silêncio. Morreu aos 88 anos, deixando o que poucos deixam: obras que ainda nos olham de volta.

12 frases marcantes Michelangelo:

“Vi um anjo no mármore e esculpi até libertá-lo.”

“A forma perfeita existe — mas sangra para nascer.”

“O pincel é só um servo; a visão é que manda.”

“A beleza é uma luta entre luz e obstinação.”

“Quando trabalho, converso com Deus — às vezes discutimos.”

“O corpo humano é um evangelho em músculos.”

Michelangelo, o artista que desafiou o divino com um talento celestial (Ilustração: Coelho)
Michelangelo, o artista que desafiou o divino com um talento celestial (Ilustração: Coelho)

“Nada se perde no mármore: tudo aguarda ser revelado.”

“Pintar o céu é fácil; difícil é merecê-lo.”

“Fiz obras para papas — mas minha alma servia apenas à arte.”

“A criação é uma oração que dói.”

“Os músculos dizem o que as palavras não conseguem.”

“A perfeição é uma miragem — e ainda assim caminho em sua direção.”

Mensagem do Além

Pergunta psicografada para Michelangelo Buonarroti

(No além, Michelangelo surge coberto de pó branco, como se ainda estivesse libertando figuras de um mármore infinito. Seu olhar é duro, mas há fadiga nas sobrancelhas.)

Pergunta:

Mestre, o que a arte lhe ensinou sobre o divino e o humano?

Resposta psicografada:

“Ensinou-me que o divino está na intenção e o humano, na falha. Deus molda montanhas; eu apenas as cinzelei. Se minhas obras sobrevivem, é porque nelas coloquei aquilo que faltava em mim: coragem de ver a verdade do corpo, peso da alma, esforço de ascender. Fui imperfeito em tudo — menos na busca. O divino não se esconde no céu, mas na disciplina de criar algo que nos ultrapassa. O humano é a dor de nunca alcançar o ideal. Vivi entre esses dois abismos e, talvez por isso, não tema onde estou agora.”

Leia ou ouça também:  Do lado de lá com Édith Piaf

— Michelangelo, sussurrando atrás do mármore eterno.


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