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Do lado de lá com Miles Davis

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Miles Davis foi um dos maiores e mais inovadores músicos de jazz do século XX. Nascido em 26 de maio de 1926, em Alton, Illinois (EUA), cresceu em uma família de classe média e começou a tocar trompete ainda na infância. Na juventude, mudou-se para Nova York e estudou na prestigiada Juilliard School, mas logo abandonou os estudos formais para mergulhar no cenário vibrante do jazz. Sua carreira foi marcada por reinvenções constantes, liderando movimentos como o cool jazz, hard bop, modal e jazz fusion. Ao longo das décadas, trabalhou com lendas como Charlie Parker, John Coltrane e Herbie Hancock. O álbum Kind of Blue (1959) é considerado uma obra-prima e uma das maiores influências da história da música. Miles também era conhecido por seu estilo reservado, personalidade forte e pela luta contra o vício em drogas. Na década de 1970, rompeu barreiras ao misturar jazz com rock e funk, lançando álbuns como Bitches Brew. Após um período de afastamento, voltou nos anos 1980 com novas experimentações. Morreu em 28 de setembro de 1991, aos 65 anos, deixando um legado eterno no jazz e na música mundial.

12 frases marcantes de Miles Davis:

“Não toco notas falsas — é a maneira como toco que pode estar errada.”

“Por que repetir o passado quando posso inventar o futuro?”

“A música é o silêncio entre as notas.”

“Não importa o que você toca, o importante é como você se sente ao tocar.”

“O medo é o maior inimigo da criatividade.”

“Se você vai errar, erre com atitude.”

Davis foi um dos mais inovadores músicos de jazz do século XX (Ilustração: Coelho)
Davis foi um dos mais inovadores músicos de jazz do século XX (Ilustração: Coelho)

“Eu sempre escutei o que não estava sendo tocado.”

“O som é como a vida: nasce, cresce, morre.”

“A música mudou quando aprendi a tocar menos.”

“Com o tempo, você se livra do que não é necessário.”

“A música é uma busca constante pelo desconhecido.”

“Para mim, o silêncio é mais importante do que qualquer nota.”

Mensagem do Além

Pergunta psicografada para Miles Davis

(Transcrita não de partitura nem de gravação, mas soprada entre os ecos de um trompete distante, na madrugada onde o som parece vapor e o silêncio desafina por orgulho.)

Pergunta:

Se pudesse voltar à Terra por apenas um solo, que conselho daria aos músicos que hoje tentam criar algo novo em meio a fórmulas repetidas?

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Resposta psicografada:

“Diria com a mesma boca que mordeu bocal e palavras: parem de tocar para impressionar, toquem para confessar. O novo não nasce da técnica: nasce da coragem de errar bonito. Improvisem como quem esquece o caminho de casa de propósito. Toquem menos notas. Não decorem a escala — decorem a raiva, o desejo, a saudade. Música não é academia, é esquina. Não é disciplina, é briga de bar. Quando todos seguirem a regra, desafinem por dignidade. E lembrem: ninguém fica imortal afinado demais. Só fica imortal quem toca a nota que ninguém espera — principalmente você mesmo.”

— Miles, com os óculos escuros mesmo no escuro, porque quem ouve o futuro não precisa ver nada.


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