Anvisa proíbe duas marcas de azeite

A decisão da Anvisa de proibir (desde ontem), a comercialização de duas marcas de azeite — Alonso e Quintas D’Oliveira — é mais um capítulo preocupante da persistente fraude no setor de alimentos no Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, os produtos dessas marcas apresentavam rotulagens com uma empresa embaladora cujo CNPJ sequer existe na base da Receita Federal.
Azeite sem nome,
mentira dentro da garrafa,
fraude no silêncio.
A denúncia, originalmente feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), aponta “origem desconhecida ou ignorada” dos azeites, levantando sérias dúvidas sobre sua procedência e segurança.
Não se trata de um caso isolado. A adulteração de azeite de oliva é um problema recorrente no Brasil, sendo frequentemente alvo de operações conjuntas entre Anvisa, Mapa e os órgãos de defesa do consumidor.
O problema vai além do engano ao consumidor: representa um risco à saúde pública e um atentado à confiança que se deposita nos rótulos e certificações. A escolha de azeite extravirgem, por exemplo, muitas vezes leva o consumidor a pagar mais por um produto que, na prática, pode conter misturas de óleos vegetais de baixa qualidade.
A decisão da Anvisa, publicada no Diário Oficial, não apenas proíbe a venda e a propaganda das marcas, como reforça a necessidade de fiscalização constante.
É inadmissível que empresas operem no país com CNPJs fantasmas, sem controle sobre a origem daquilo que colocam nas prateleiras dos supermercados.
Ainda que louvável, a atuação dos órgãos fiscalizadores só surte real efeito quando acompanhada de penas severas e transparência pública. É preciso que os consumidores tenham acesso fácil a essas informações e que os responsáveis por fraudes enfrentem consequências jurídicas claras.
O Estado vigia,
mas quem lucra na trapaça
ri da fiscalização.
A punição exemplar é necessária não apenas para coibir novos casos, mas para proteger o mercado e os consumidores que, de boa-fé, buscam qualidade em produtos que deveriam ser básicos — como o azeite de oliva.

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