Do lado de lá com Akira Kurosawa
Akira Kurosawa, nascido em Tóquio em 1910, é um dos maiores cineastas da história do cinema mundial. Filho de um oficial do exército e educado com forte influência das artes japonesas e ocidentais, iniciou sua carreira como assistente de direção até estrear como diretor em Sanshiro Sugata, em 1943. Seu estilo uniu tradições nipônicas com narrativas universais, criando filmes densos, visuais e profundamente humanos. Obras como Rashomon, Os Sete Samurais, Trono Manchado de Sangue e Ran consagraram seu nome mundialmente. Foi mestre em utilizar o clima e a natureza como elementos dramáticos e transformou o cinema com sua montagem inovadora e domínio da linguagem visual. Kurosawa retratava o heroísmo trágico, a desilusão pós-guerra e o conflito moral em tempos sombrios. Influenciou diretores como George Lucas, Martin Scorsese e Sergio Leone. Mesmo enfrentando dificuldades no Japão nas décadas de 1970 e 1980, encontrou apoio no exterior para continuar filmando. Recebeu o Oscar honorário em 1990 por sua contribuição ao cinema. Faleceu em 1998, aos 88 anos, deixando um legado inestimável. Kurosawa é lembrado como o samurai do cinema, entre a poesia e a tempestade.
12 frases marcantes de Akira Kurosawa:
“Com um bom roteiro, um bom diretor pode fazer um bom filme. Com um roteiro medíocre, o melhor diretor do mundo não consegue fazer um bom filme.”
“O cinema é uma arte que se expressa com imagens em movimento e som. As palavras não devem dominá-lo.”
“O homem é um gênio quando sonha.”
“Para ser cineasta, é preciso primeiro ser humano.”
“Os filmes devem ser compreendidos emocionalmente antes de serem compreendidos intelectualmente.”
“A coisa mais importante para um cineasta é ter algo a dizer.”

“A verdade é muitas vezes mais estranha que a ficção.”
“Não se pode compreender os outros até compreender a si mesmo.”
“Se você quer aprender a fazer filmes, comece por escrever romances.”
“Mesmo a pessoa mais comum pode se tornar heróica quando se esforça para fazer o bem.”
“O cinema tem o poder de mostrar o invisível e expressar o inefável.”
“Nunca penso em agradar o público. Faço os filmes que acredito. Se eles gostam, fico feliz.”
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Última atualização da matéria foi há 7 horas

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