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Conheça a notável escola de filosofia Círculo

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Juliano Pozati é graduado em Marketing e pós-graduado em Estratégia Militar para Gestão de Negócios pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Pozati é considerado hoje, um dos principais especialistas do mundo em Exoconsciência, que é a habilidade natural que os seres humanos têm de entrar em sintonia, conexão, comunicação e cocriação com seres e humanidades multidimensionais. Ou como o próprio diz: a mediunidade 2.0. Além de escritor, espiritualista e empreendedor, Juliano também é licenciado em Strenghs Coach pelo instituto Gallup (EUA), é membro afiliado ao Institute for Exoconsciousness (EUA) e representante no Brasil da The Spiritual Science Foundation (Espanha) e fundador e CEO do Círculo. O Círculo é uma escola de filosofia e espiritualidade que oferece cursos e experiências para o autoconhecimento e expansão da consciência. Por meio de método próprio e espiritualidade livre, os alunos aprendem a desenvolver suas capacidades de sensopercepção (psíquicas e mediúnicas) para a aplicação em atividades do dia a dia, como no emprego, em projetos pessoais e no âmbito familiar. Desde 2017, a escola já possui mais de 10 mil alunos. “O ser humano mistifica o que não está ao seu alcance de entendimento, e por isso o Círculo é uma escola filosófica. A filosofia, por definição clássica, é o amor à sabedoria, ao conhecimento”, afirma.

Juliano, o bem-estar e a espiritualidade têm mudado de rota num mundo que ainda está “restaurando os seus cacos” em virtude da Covid-19?

Diria que bem-estar e espiritualidade estão encontrando sua melhor rota neste mundo pós-pandemia, pois, começamos a entender que eles podem caminhar juntos, que uma espiritualidade com autonomia e o livre pensamento reflete em bem-estar e que espiritualidade não é religião. A Organização Mundial da Saúde já definiu há décadas o bem-estar como a percepção da saúde nos aspectos mental, emocional, social e físico; agora, a espiritualidade entra como mais uma dimensão do ser humano, conectada a nossa essência como indivíduos biologicamente vivos, dotados de cognição e feitos de energia (como bem diz a física).

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A partir do momento que temos a capacidade de nos questionar quem somos, de onde viemos e para onde vamos, precisamos lidar com tudo que ainda não sabemos desse caminho. A Covid-19 foi um evento de proporção mundial que nos trouxe maior clareza sobre a finitude da vida na matéria, nos fez olhar para dentro e pensar no próximo. A pandemia veio para romper paradigmas da nossa sociedade e por isso os impactos e mudanças são sentidos em todas as esferas.

Qual a importância do autoconhecimento para esse momento em especial?

O autoconhecimento é chave-mestra de qualquer momento da vida. Mas claro que quando falamos num momento como o que estamos vivendo, após um período que ressignificou toda nossa vida, o olhar para dentro é mais essencial. E os caminhos são muitos.

Todas as tradições do mundo trazem isso. Conhece-te; Domina-te; Transforma-te, dizia o Oráculo de Delfos, na Grécia Antiga; “Saia da caverna”, nos ensinou Platão. Nas tradições espirituais, Buda trouxe a ideia de autoconhecimento como libertação. Jesus, antes mesmo de qualquer religião ser institucionalizada em seu nome disse: “Porque reparas o cisco no olho do teu irmão e não tiras a viga que está no teu?”

E, mais recentemente, na história da humanidade, temos a ciência com a Psicologia, desde Freud, passando por Carl Jung, até a atual Psicologia Positiva, o caminho sempre é olhar para si mesmo, conhecer seus processos e funcionamento e assim conseguir lidar melhor com tudo e todos ao seu redor.

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Sem autoconhecimento ficamos como aquela passagem de Alice no País das Maravilhas

Alice perguntou: Gato Cheshire… pode me dizer qual o caminho que eu devo tomar?

Isso depende muito do lugar para onde você quer ir – disse o Gato.

Eu não sei para onde ir! – disse Alice.

Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve.

A expansão da consciência passa definitivamente por esse autoconhecimento?

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Sim, para nós humanos hoje é muito difícil imaginar a expansão da consciência sem autoconhecimento. Expandir a consciência é olhar a vida mais de cima, como se a gente pegasse um drone e fosse subindo e de lá a gente conseguisse ter uma melhor ideia do caminho que será percorrido. Mas claro que não é um processo tão rápido quanto a subida de um drone e nem conseguimos ficar lá em cima por muito tempo. No autoconhecimento a gente aprende o equilíbrio entre a confiança (fé) e a ousadia de dar alguns passos na neblina, quando preciso. Evoluir é a meta maior de qualquer ser vivo.

Como o autoconhecimento é fundamental para lidar com as questões do dia a dia?

Uma coisa é ler tudo sobre ser pai, outra coisa é ser pai; uma coisa é saber o poder do fogo, outra coisa é pôr o seu dedo no fogo; uma coisa é eu te contar do gosto de uma laranja, outra coisa é você morder uma laranja e sentir por você mesmo o sabor. É isso que o autoconhecimento proporciona.

O ser humano mistifica o que não está ao seu alcance de entendimento, e por isso o Círculo é uma escola filosófica. A filosofia, por definição clássica, é o amor à sabedoria, ao conhecimento. E o conhecimento e o autoconhecimento nos dão autonomia e independência espiritual. O filósofo por natureza (não estou falando de educação formal) é aberto a todas as possibilidades, sem pré conceitos. Pouco vemos, hoje em dia, em termos de autonomia espiritual, uma espiritualidade emancipada, madura, que não dispensa o uso da razão e do senso crítico.

Autoconhecimento e espiritualidade estão ligados?

No meu entender, autoconhecimento e espiritualidade estão totalmente conectados. E falo de um lugar que defende uma espiritualidade livre de dogmas, para “livres pensadores espiritualizados”, termo que aprendi com meu amigo já desencarnado, o jornalista Saulo Gomes, e que utilizamos no Círculo.

Para mim, o espírito é o eixo da vida porque é o que somos e dele emana tudo. Se eu entendo isso, tenho sempre para onde olhar quando pergunto de onde vim e para onde vou. O que não significa que a vida prática fique mais “fácil”, mas tenho ferramentas para lidar melhor com ela. E não estou falando de religiosidade ou seguir uma religião.

Que pontos são cruciais para o amadurecimento dessa espiritualidade?

Entre os caminhos que trabalhamos com nossos alunos destaco aqui o fluxo: Identidade> Pertencimento> Flow como pontos importantes para o amadurecimento da espiritualidade.

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Identidade – quais são suas forças? Talentos? Desafios dessa encarnação?

Pertencimento – Ocupar o seu lugar no mundo ou na ordem.

Flow (Fluxo) Força que flui a partir de nós; Porta de entrada para a cocriação;

Sem Identidade não tem pertencimento; Sem Pertencimento não tem Flow e Sem Flow não tem Cocrição Exoconsciente.

E constantemente no processo de autoconhecimento entramos em dilema/conflito ou luto interior, porque a imagem que tínhamos de nós mesmo não traduz a realidade. Por isso, utilizamos didaticamente as fases do luto (da psicologia) no processo de autoconhecimento. Lembrando que luto aqui é qualquer perda, separação ou rompimento na vida (separação conjugal, perda de emprego…). Passamos por todas as fases em qualquer uma dessas situações: Negação; Raiva; Depressão; Barganha até chegar a Aceitação.

E para chegar na Aceitação é preciso ir além de lidar com suas sombras (ou pecados) e investir e descobrir seus potenciais, o que tem de bom em você, o que te dá prazer na vida. Nossa educação ainda é muito baseada na correção de erros, e olhamos pouco ou quase nada para o que dá certo em nós, para nossos talentos naturais, e isso se reflete no processo de autoconhecimento e por consequência, amadurecimento da espiritualidade.

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Quais são as vias que cruzam o caminho do empreendedorismo e da espiritualidade?

Empreender significa decidir-se a realizar e toda decisão é um foco mental de atuação. Entendo a mente não como produto do funcionamento do cérebro físico, mas como interface de expressão do espírito. Por isso, empreender, em última análise, é uma instância do espírito. Empreendedorismo é, em essência, uma decisão espiritual. É a consequência de uma causa espiritual que nasce no coração, na decisão, no reconhecimento do seu propósito. Mas, para além do propósito, nasce da vontade de manifestar esse amor. Empreendedorismo é espiritualidade, na prática. É a vontade direcionada para a transformação.

Por isso acredito no movimento de levar espiritualidade também para dentro das empresas de forma livre e fundamentada no autoconhecimento, psicologia de pontos fortes e em resultados de bem-estar e felicidade.

Empresas espiritualizadas têm condições de entender o papel do capital na transformação e não no acúmulo; Empresas espiritualizadas podem integrar a exoconsciência (nossa capacidade de cocriação multidimensional) aos processos de inovação e construção do novo paradigma; Empresas espiritualizadas lançam um olhar inovador para as informações recebidas dos grandes mestres que caminharam em nosso meio.

Como essas vias se cruzaram no seu caminho?

Cruzar é uma boa palavra mesmo para falar de empreendedorismo e espiritualidade na minha vida. A espiritualidade entrou bem antes, ainda na infância, com minha avó que era católica fervorosa. Na adolescência, fiz parte da Renovação Carismática Católica, movimento de caráter místico que atribui fenômenos ao espírito santo. Depois, por longos anos, me afastei da fé, pois, não encontrava as respostas que queria, vivi anos de ateísmo quase convicto. Quase, porque lá dentro de mim eu sabia que tinha visto e vivido coisas muito reais.

O empreendedorismo está na minha vida desde os 19 anos quando abri minha primeira agência de publicidade e propaganda, após me formar no curso técnico. Depois, veio a faculdade de marketing, pós-graduação, agência de marketing, produtora de vídeo, documentários, sempre empreendendo. Já quebrei, me recuperei e ganhei muito dinheiro com a área de marketing que sempre me trouxe muita satisfação.

E, para resumir a história, em 2014 o destino me traz o documentário “Data Limite” segundo Chico Xavier, do qual fiz a produção. Eu não sou nem nunca fui espírita, mas mergulhei na história de Chico, esse homem incrível que tivemos entre nós e que, para mim, está muito além de qualquer rótulo religioso. Todos os fenômenos e minha sensibilidade mediúnica começaram a voltar.

O Círculo veio daí?

Sim, o Círculo nasceu de um processo de luto do que não fazia mais sentido para mim e do meu reencontro com uma espiritualidade, que fez eu me olhar de verdade. Como empreendedor no mundo do marketing sempre fui muito bem-sucedido. Tinha clientes internacionais que me proporcionaram uma vida bem confortável materialmente falando. Mas a falta de sentido e a desconexão com a essência (espírito) pipocavam lá dentro de mim.

Depois de muitos processos e contatos espirituais, encerrei todos os meus contratos e ao longo de dois anos fui fazendo a transição. Em 2017, fui com minha última cliente para o Egito trabalhar em uma feira de negócios, e tive a oportunidade de visitar as pirâmides. Lá tive a iniciação que faltava para voltar e fundar o Círculo, que começou como uma plataforma de assinatura e, apenas em 2020 entendemos nossa missão de ser escola. Escola porque acreditamos no caminho do conhecimento e autoconhecimento, mas não estamos aqui para mostrar “o caminho” ou “ a verdade”. Somos uma escola de pensamento e reunimos tudo que consideramos útil ao autodesenvolvimento humano: filosofia, espiritualidade, ciência, religião, conhecimentos místicos e esotéricos, psicologia, terapias integrativas… tudo sob o guarda-chuva da Exoconsciência, palavra canalizada por mim em meditação que é nosso selo.

Quais são os grandes pilares da escola?

O Círculo opera sobre três pilares: Conhecimento, Movimento e Transformação. Conhecimento é o que acontece dentro de nós a partir dos conteúdos que entramos em contato. Por exemplo, li diversos livros sobre paternidade, mas nenhum deles conseguiu me fazer saber o que é ser pai, como depois que vi meu filho nascer. Esses conhecimentos geram dentro de nós um Movimento de atitudes de expansão de consciência, logo novas posturas são demandadas e queremos nos posicionar diferente, porque aquele conhecimento agora nos habita. E esse movimento interno de reforma vai nos levar ao movimento externo de Transformação.

Conhecimento, Movimento e Transformação ressoam com pilares como Liberdade, Igualdade e Fraternidade, da Revolução Francesa. Também se sobrepõe aos ideais de Pensar, Sentir e Agir, de Rudolf Steiner, ou com o Conhece-te, Domina-te e Transforma-te, do Oráculo de Delphos.

Como enxerga o papel do Círculo num mundo em alta ebulição?

Alguns pensadores modernos têm definido muito bem nossos tempos. O sociólogo Zygmunt Bauman já disse que estamos vivendo um período “entre reinos” (interregno), que é a consciência de que o paradigma atual já não funciona, mas não se sabe qual modelo vai funcionar. Mais recentemente, o filósofo sul-coreano Byung-Chul Han cunhou o termo “Sociedade do Cansaço” para falar da aceleração e sofrimento psíquico que a cobrança por desempenho nos trouxe.

O Círculo traz a consciência de tudo isso com a visão de que vamos integrar essas partes e chegar em uma sociedade que entende o ser humano integral. Temos um pé nas estrelas sim, mas com nossas bases bem fincadas na matéria. Somos uma empresa, temos CNPJ, pagamos impostos, geramos empregos, produzimos conhecimento com uma equipe de profissionais e professores, estamos sujeitos a todas as intempéries da economia. Somos uma escola de cursos livres e experiências que utiliza seus recursos para fins transformadores. Vejo isso todos os dias nos relatos e depoimentos dos alunos e empresas que atendemos e conteúdos que geramos. Essa é a maior prova da transformação que promovemos. Sugerimos caminhos para as pessoas buscarem sua ampliação de consciência. Facilitamos o acesso ao conhecimento de forma estruturada e com tecnologia.

Última atualização da matéria foi há 2 anos


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