Do lado de lá com Candido Portinari
Candido Portinari foi um dos mais importantes pintores brasileiros do século XX. Nasceu em 29 de dezembro de 1903, em Brodowski, interior de São Paulo, filho de imigrantes italianos. Desde jovem, demonstrou talento para o desenho e, aos 15 anos, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Com o tempo, destacou-se por retratar o Brasil profundo, suas desigualdades sociais, trabalhadores rurais, crianças pobres e festas populares, sempre com forte carga emocional e crítica. Em 1928, ganhou uma bolsa para estudar na Europa, onde teve contato com o modernismo e o renascimento italiano, influências que marcaram sua obra. De volta ao Brasil, consolidou seu estilo único, com figuras monumentais, traços expressionistas e cores terrosas. Entre seus trabalhos mais famosos estão os painéis “Guerra” e “Paz”, encomendados pela ONU em 1952. Portinari também teve atuação política, sendo filiado ao Partido Comunista e candidato a deputado. Apesar disso, sempre declarou que sua maior luta era pela justiça social por meio da arte. Faleceu em 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação pelas tintas que usava — ironicamente, morto pelo que mais amava: a pintura.
12 frases marcantes de Candido Portinari:
“Quero pintar o meu país.”
“Pintar é a minha maneira de rezar.”
“A pintura não é feita para decorar apartamentos. É um instrumento de guerra.”
“Sou apenas um pintor do meu tempo e do meu país.”
“Não posso pintar anjos porque vejo homens com fome.”
“Procuro colocar em minha obra a dor do povo brasileiro.”

“Nasci com um pincel na mão e com ele vou até o fim.”
“A arte tem que ser compreendida por todos, não só por críticos e estudiosos.”
“Minhas mãos pintam, mas é o povo que grita.”
“Não me interessa ser moderno. Quero ser eterno.”
“Pinto porque sofro. Sofro porque pinto.”
“Não pinto para agradar. Pinto para dizer.”
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setembro 29, 2025Frederic Chaz assina a seção Vozes do Tempo do Panorama Mercantil. Estudioso do processo metafísico e mediúnico, ele conduz o leitor por trilhas sensoriais entre o visível e o invisível, investigando as frestas do tempo e da consciência. Seus textos ressoam como ecos de outras dimensões — ora sussurrando mistérios, ora lançando luz sobre o enigma humano. Em um portal dedicado à profundidade e à densidade informativa, sua escrita atua como um sismógrafo do espírito, captando vibrações sutis que escapam aos olhos apressados.




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