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Portal eduK compartilha os conhecimentos gerais

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O portal eduK é uma plataforma que oferece consultoria para profissionais de diferentes áreas que desejam produzir e compartilhar seus conhecimentos por meio de aulas online. Idealizado pelo engenheiro de formação e empreendedor por vocação Eduardo Lima (CEO da empresa) em sociedade com Robson Catalan e com o investimento do técnico da seleção brasileira de voleibol masculino Bernardinho, o eduK prioriza cursos criados por profissionais reconhecidos em suas áreas de atuação e com alguma articulação para repassar suas experiências. “Mesmo que um professor tenha muito conhecimento, ele pode enfrentar problemas na hora de repassar esta sabedoria, principalmente no universo virtual”, explica Lima. É para suprir este tipo de limitação que a plataforma disponibiliza ferramentas e uma equipe para dar suporte aos professores e outros profissionais dispostos a compartilhar na rede. O suporte para a elaboração das aulas e os conteúdos oferecidos online não são gratuitos, mas Lima acredita que o público está disposto a pagar por aulas de qualidade. Por sua eficiência, o eduK já ganhou a alcunha de “Netflix da educação”, alusão ao famoso provedor global de filmes e séries de TV via streaming, fundado em 1997 nos Estados Unidos. “No eduK levamos muito a sério a escolha dos temas a serem abordados e o expert (professor) para ministrar as aulas”, afirma o empresário.

Eduardo, antes demais nada, gostaríamos que falasse um pouco sobre a sua carreira até chegar na criação do eduK.

Sou formado em Engenharia de Controle e Automação pela PUC Minas e tenho especialização em Engenharia de Software pela UVV. Após uma longa carreira como Engenheiro de Software nas indústrias de mineração e siderurgia, hoje já faz nove anos que me dedico ao empreendedorismo, focado em internet.

Em 2007 lancei, com o Robson Catalan, um e-commerce de produtos eletrônicos que tocamos durante aproximadamente 3 anos.

Na sequência, fizemos uma plataforma onde as pessoas podiam publicar os seus cursos. O Buzzero foi nosso primeiro projeto educacional: os professores publicavam o material e distribuímos pela internet. Fomos líderes no Brasil, mais de 40 mil cursos.

Em 2013 nasceu o eduK que fundei junto ao Robson e com investimento do Bernardo Resende, o Bernardinho. Uma evolução da ideia do Buzzero, e aprofundando ainda mais meus planos de trabalhar com educação.

Por que você achava que só trabalharia com esse projeto na aposentadoria?

Por não ter claro em minha mente que seria possível obter o próprio sustento através de projetos em educação. No início acreditava que o caminho mais natural seria através de um projeto sem fins lucrativos.

Em 2007, você e seu sócio Robson Catalan criaram a Obabox e logo depois criaram a Buzzero. Quais foram as experiências que esses dois empreendimentos trouxeram para você em relação ao modo de empreender no mundo digital?

Acredito que com estas duas experiências conseguimos ter maior visibilidade da internet como meio de distribuição de produtos e serviços e das proporções que um negócio online pode tomar. Os dois projetos foram essenciais para que adquiríssemos a experiência e os conhecimentos necessários, especialmente com relação às áreas de Marketing e Produto, para que pudéssemos construir os fundamentos do que é hoje o eduK.

Como surgiu o eduK?

O eduK foi uma evolução natural do Buzzero, percebemos através de análise de dados e pesquisas com nossos usuários, que seria necessário aplicar uma curadoria mais forte de conteúdo para contar apenas com os melhores cursos em formato de vídeo aulas e, para isso, teríamos que contar com a participação dos principais experts do mercado. E basicamente foi o que fizemos ao longo desses quase 3 anos de história, construímos o catálogo de cursos online profissionalizantes mais extenso e de maior qualidade da América Latina, atualmente são mais de 700 cursos em português e 100 cursos em espanhol, somando mais de 7.000 horas em vídeo aulas.

Você fala que uma curadoria sofisticada é essencial para quem trabalha com conteúdo na internet. Fale mais sobre este assunto em especial.

No eduK levamos muito a sério a escolha dos temas a serem abordados e o expert (professor) para ministrar as aulas. São feitas pesquisas e levantamentos de tendência com nossos alunos, além de profunda análise da demanda pelos assuntos dentro das nossas áreas de atuação: gastronomia, artesanato, fotografia, beleza, moda, entre outros. Trabalhamos com a crença que as marcas mais fortes e duradouras no mundo oferecem produtos e serviços de altíssima qualidade para seus clientes e essa é principal razão de seu sucesso.

Existiu algum momento em que os percalços foram grandes no caminho do eduK?

Sim, com certeza. O primeiro deles foi constatar que a ideia inicial (de deixar a produção e conteúdo nas mãos do próprio autor) não funcionaria, por isso tivemos que abandonar o conceito de marketplace. Foi um banho de água fria, pois, sabíamos que assumir todos os custos da produção poderia inviabilizar o projeto. E quase aconteceu isso, pois, as vendas dos primeiros cursos do eduK não estavam satisfatórias, empurrando o pay-back dos cursos para muito além do projetado. Mas o momento mais dramático para nós foi em 2015, quando as taxas de conversão dos cursos caíram muito devido à crise de confiança que assolou os brasileiros. Mesmo com crescimento considerável, o eduK estava com performance abaixo do orçamento, mas foi nesse ambiente desfavorável que concebemos o modelo de assinaturas, lançado em Agosto, quando mudamos totalmente o formato de cobrança pelo acesso aos cursos. A mudança foi um sucesso e se confirmou mais uma vez o ditado que afirma que, em toda crise existe oportunidade.

Qual a importância do técnico Bernardinho para o modelo de negócios do eduK?

Bernardo é um profissional que se destaca no esporte pela seriedade, competência e garra. Tem uma imagem positiva no mundo dos negócios e sempre investiu em projetos paralelos ao esporte, mas que tem relação com os valores nos quais acredita. Desde o primeiro momento em que apresentamos a proposta do eduK para o Bernardinho ele ficou bastante empolgado e interessado. Atualmente ele trabalha como um embaixador da marca, emprestando sua credibilidade para o eduK. Além disso, é uma importante fonte de contatos, nos conectando com personalidades e experts.

Como o eduK consegue ser uma empresa diferenciada, valorizada e, ao mesmo tempo, inovadora no mercado?

Somos pioneiros no conceito da edutainment no Brasil e estamos constantemente em busca de aprimoramento e inovação em todas as áreas da empresa. Acreditamos que a inovação vem de dentro, por isso investimos para criar uma cultura de experimentação e tolerância ao erro, pois, acreditamos que os indivíduos exploram melhor seu potencial criativo à medida que suas ideias são ouvidas e testadas, mesmo que causem problemas e “quebras” no curto prazo. É um modelo bastante difundido entre as maiores startups do Vale do Silício.

O peso de ser reconhecido como o “Netflix da educação” é visto como estímulo dentro da sua organização, ou encara esse fato de outra forma?

Com certeza é um estímulo. Respeitamos e admiramos a Netflix como empresa, pela sua capacidade de inovação e velocidade de execução, obtendo resultados incríveis nos quatro cantos do mundo e, em especial, no Brasil. Sermos posicionados ao lado de marcas como a Netflix é motivo de muito orgulho.

Como enxerga o momento das startups no Brasil?

O ecossistema empreendedor no Brasil passou por um processo acelerado de transformação nos últimos 10 anos. No início, quando eu e Robson nos unimos para lançar nosso primeiro empreendimento, mal se falava sobre financiamento de startups e capital de risco. Hoje a situação é bem diferente, o capital está disponível através de investidores anjo e fundos de Venture Capital, além de já existirem muitas iniciativas de estímulo e fomento às startups, como incubadoras, aceleradoras, espaços de co-working, etc. Sem falar na literatura e oferta de conteúdo especializado, que são muito mais abundantes. Mesmo com o cenário econômico mais desfavorável, o ambiente empreendedor ainda está muito aquecido, e sem dúvidas existem muitas oportunidades de inovação nas mais diversas áreas. Mais do que nunca, hoje acredito que, uma boa ideia nas mãos de empreendedores dedicados e preparados, pode florescer mesmo num cenário incerto como o atual.

Quais os próximos passos da empresa: dobrar o faturamento de 40 milhões de reais do ano passado ou ser ainda mais abrangente com o público hispanohablante?

Infelizmente ainda não podemos divulgar nossos planos, mas o que posso garantir é que continuaremos empenhados em fazer o eduK crescer e ocupar cada vez mais o espaço em que estamos posicionados, oferecendo um serviço de altíssima qualidade para os nossos clientes.

Última atualização da matéria foi há 2 anos


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