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Responsabilidade ambiental aumenta na produção de vinhos

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A preocupação com a sustentabilidade já não é novidade no dia a dia de pessoas, governantes, negócios e indústria. Símbolo desse compromisso global, a Agenda 2030 das Nações Unidas (ONU) conta com 17 objetivos e 169 metas globais. O segundo item da lista é denominado “Fome zero e agricultura sustentável”; o nono, “Indústria, inovação e infraestrutura”; e o décimo segundo, “Consumo e produção responsáveis”. 

Exemplo de como a preocupação com o meio ambiente vem aumentando pode ser visto em pesquisas como a realizada pelo Instituto Akatu, em parceria com a GlobeScan, que entrevistou pessoas em 31 países e, entre outros resultados, mostrou que 86% dos brasileiros desejam reduzir seu impacto individual sobre o meio ambiente e a natureza; a média mundial foi de 73%.

O levantamento mostrou também que 85% das pessoas estão muito ou um pouco preocupadas com os impactos ambientais da fabricação e processamento de alimentos. Na mesma linha, dados da Food Connection indicam que 68% dos negócios brasileiros tinham estratégias ESG (Environmental, Social and Governance), em português “sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa” em 2022, 26% mais que em 2021.

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Do prato à garrafa

Neste contexto, uma indústria que também demonstra preocupação com sustentabilidade na cadeia de produção é a de vinhos, champanhes e bebidas de luxo. Gradativamente, o setor passou a aderir a práticas responsáveis e encontrou espaço diante de consumidores cada vez mais atentos à origem e impacto ao meio ambiente. No Brasil, a Embrapa informa que o país conta com o  Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil, que já foi responsável pela fabricação de 173,90 milhões de litros de vinhos de mesa e 43,47 milhões de vinhos finos em 2021. 

Tal produção está em conformidade com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU. Assim como no Brasil, produtores ao redor do mundo buscam implementar ações de respeito à natureza. Na França, por exemplo, a região de Bordeaux tem o compromisso de adotar 100% de práticas sustentáveis, orgânicas ou biodinâmicas até 2025. Na Oceania, a Nova Zelândia conta com 96% das uvas certificadas pela produção sustentável.

Diante desse panorama, Ricardo Castilho, sócio-fundador da Elite Vinho, empresa especializada na importação e distribuição de vinhos finos, falou sobre a preocupação dos fabricantes da região de Champagne com a sustentabilidade, além de comentar o cenário dos champagnes de luxo no Brasil e no mundo.

Você vê a responsabilidade ambiental com uma preocupação de produtores da região de Champagne?

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O mercado de champagne está se adaptando às demandas dos consumidores por práticas mais sustentáveis. Muitas vinícolas de Champagne estão implementando práticas de viticultura orgânica e biodinâmica, além de buscar certificações de sustentabilidade.

Portanto, na hora de escolher um champagne, além de considerar o preço, o sabor e a marca, os consumidores também estão cada vez mais levando em consideração a sustentabilidade e a ética na produção.

Como avalia as previsões para o mercado de champagne referentes ao ano de 2023? 

Nos últimos anos, o Brasil tem visto um crescimento substancial no consumo de vinhos, incluindo vinhos espumantes. Essa tendência pode continuar nos próximos anos, impulsionada pela maior apreciação dos brasileiros por vinhos e espumantes de qualidade. 

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Após a pandemia de COVID-19, a economia brasileira começou a se recuperar. Isso pode aumentar a demanda por produtos de luxo, como o champagne, à medida que as pessoas têm mais renda disponível para gastar.

Além disso, a sustentabilidade se tornou uma questão importante para muitos consumidores brasileiros. Isso pode afetar suas escolhas de compra, favorecendo produtos que são produzidos de maneira ambientalmente amigável.

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Muitos produtores de Champagne têm adotado práticas mais sustentáveis, o que pode ser um ponto positivo para eles neste mercado. Existe uma percepção no Brasil de que produtos importados, incluindo champagnes, são melhores do que produtos nacionais. Isso pode continuar a impulsionar a demanda por champagne.

De que maneira, de forma mais específica, o segmento de luxo se apresenta dentro deste mercado? Quais as principais características dos champagnes de luxo?

O segmento de luxo no mercado de champagne se caracteriza por diversas nuances. Estas vão desde a seleção cuidadosa das uvas e do processo de fermentação, até o envelhecimento prolongado e o design da embalagem. Os champagnes de luxo geralmente são produzidos em quantidades limitadas e podem ser feitos de uvas de um único vinhedo (conhecido como “single vineyard”) ou de uma única safra excepcional (“vintage”).

Além disso, esses champagnes muitas vezes passam por um período de envelhecimento em garrafa mais longo, o que contribui para a complexidade e profundidade de sabor. Marcas de champagne de luxo também investem bastante na apresentação, com embalagens elegantes e distintas que refletem o status do produto.

Sobre a Elite Vinho

A Elite Vinho é uma empresa especializada na importação e distribuição de vinhos finos de diversas regiões do mundo. Conta com mais de 120 produtores de vinhos provenientes dos países e regiões mais tradicionais, como França, Itália, Espanha, Portugal, Chile, Argentina, entre outros.

A empresa também oferece serviços de consultoria em vinhos, com profissionais que podem ajudar na escolha e harmonização de vinhos para eventos corporativos, casamentos, jantares e outros tipos de ocasiões.

Para mais informações, basta acessar: www.elitevinho.com.br

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Última atualização da matéria foi há 1 ano


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