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Pix Automático, Shakira, Senado…

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Nem todo mundo tem tempo (ou estômago) para acompanhar o noticiário inteiro. É guerra lá fora, escândalo aqui dentro, político fazendo dancinha no TikTok e economista prometendo milagre com inflação alta. Enquanto isso, você tenta sobreviver à vida real. A gente entende.

Por isso nasceu o Condensado: uma dose diária de realidade em 6 tópicos, com informação quente, ironia fria e aquele comentário ácido que você gostaria de ter feito — mas estava ocupado demais trabalhando pra pagar o boleto.

Aqui não tem enrolação, manchete plantada ou isenção fake. Tem olho cirúrgico e língua solta. O que rolou (ou rolará) de mais relevante no Brasil e no mundo vem aqui espremido em 10 linhas (ou menos) por item. Porque o essencial cabe — e o supérfluo, a gente zoa.

Informação? Sim. Respeito à inteligência do leitor? Sempre. Paciência com absurdos? Zero.

Bem-vindo ao Condensado. Pode confiar: é notícia, com ranço editorial.

Bolsonaro reclama que Nikolas e Tarcísio não foram seus melhores amigos: quando precisei, defenderam até Pablo Marçal, mas não me deram um tuíte

O bolsonarismo está vivendo sua fase adolescente: cheio de dramas e ressentimentos. Jair Bolsonaro, aquele que já foi “mito”, agora anda se sentindo um pouco invisível. Segundo interlocutores próximos, o ex-presidente ficou chateadíssimo com o silêncio constrangedor de Nikolas Ferreira e Tarcísio de Freitas sobre seu depoimento no STF. Bolsonaro esperava pelo menos um stories, um reels indignado, um tweet indignado, qualquer coisa. Lembrou, magoado, que Nikolas fez questão de defender Pablo Marçal na eleição de São Paulo — mas esqueceu quem foi que ajudou a erguer as carreiras desses pupilos. No fundo, é o típico ressentimento de quem construiu o clube, mas não tem mais a carteirinha. Tarcísio, por sua vez, continua com aquele sorriso de quem não quer briga com ninguém, mirando 2026. Nikolas segue ocupando o espaço onde Bolsonaro antes reinava. A direita brasileira parece uma ceia de Natal mal resolvida, em que ninguém mais quer falar com o tio do pavê.

Shakira relembra que ser imigrante nos EUA é como andar de salto 15 em avenida esburacada: bonito na teoria, perigoso na prática

Enquanto Shakira dança pelo mundo e acumula prêmios, também relembra, de forma agridoce, o outro lado do sucesso: ser imigrante nos Estados Unidos, especialmente sob governos hostis. Em entrevista recente à BBC, a cantora colombiana — aquela mesma de “Hips Don’t Lie” e coreografias que exigem fisioterapia depois dos 30 — desabafou que viver nos EUA virou sinônimo de medo constante. Shakira contou que, ao tentar conquistar o público americano nos anos 90, precisou ler Leonard Cohen e Bob Dylan para decifrar a alma da língua inglesa. Hoje, porém, os imigrantes não precisam ler poetas, mas sim Circulares da Imigração. O sonho americano virou uma espécie de serviço de streaming: cada atualização é uma taxa nova ou um susto no bolso. Mesmo com fama global, ela se vê parte de uma legião que precisa pisar em ovos num país que gosta muito de tacos e cumbia, mas nem tanto de quem os faz.

Shakira diz que viver nos EUA virou sinônimo de medo constante (Foto: Purepeople)
Shakira diz que viver nos EUA virou sinônimo de medo constante (Foto: Purepeople)

Recordar é Viver: Estátua da Liberdade chega a Nova Iorque e a cidade ganha mais um monumento francês além dos garçons antipáticos no SoHo

Breaking news, mas diretamente do século XIX: a Estátua da Liberdade chegou a Nova Iorque, essa metrópole onde qualquer coisa que chega da Europa vira patrimônio. Obra do francês Auguste Bartholdi, a dama gigante que segura uma tocha vai ganhar residência fixa por lá. Enquanto hoje os turistas posam com milk-shakes do TikTok e tênis brancos imaculados, na época a chegada dessa senhora de cobre era um símbolo de esperança para imigrantes que queriam uma vida nova — mal sabiam eles que décadas depois o green card viraria um objeto mitológico. Importante lembrar: foi um presente da França para os EUA, como quem entrega um quadro bonito depois de esquecer o aniversário do amigo. Nova Iorque recebeu a estátua e pensou: “Tá bom, agora pelo menos temos uma desculpa para vender chaveiro por 12 dólares.” O resto é história — e filas quilométricas.

Pix Automático chega aos brasileiros: a cobrança agora não é só no bar, mas também direto da sua conta sem aviso prévio

Prepare o sorriso amarelo e atualize seus aplicativos: o Pix Automático chegou para transformar a experiência de ser cobrado sem piedade. Agora, os boletos vencidos não vão mais assombrar a caixa de entrada do seu e-mail — eles vão sair direto da sua conta, com um estalar de dedos digno de vilão de filme da Marvel. É o débito automático com esteroides, aquele que promete facilitar a vida até demais. Assinou um streaming? Comprou um cursinho que nunca vai fazer? Pegou o plano fitness mais caro da academia? Tudo será debitado automaticamente. O nome já avisa: Pix Automático. Em breve, só faltarão as máquinas de cartão do flanelinha terem essa opção. O brasileiro não pode ter um minuto de sossego. A boa notícia: com o Pix Automático, você pode esquecer de pagar as contas — o sistema não esquecerá nunca. A má: seus boletos vão te encontrar até no Réveillon.

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Senado vai decidir se aumenta número de deputados federais: Brasil em crise, mas a fila para teta pública continua só crescendo

Com o Brasil precisando de reforma tributária, saúde pública e educação decente, qual o assunto urgente do Senado? Isso mesmo: mais cadeiras para deputados. O projeto de lei complementar prevê aumentar de 513 para 531 o número de parlamentares na Câmara. Porque, claro, o que o Congresso mais precisa é de mais gente votando projetos esquisitos e propondo nome de praça. Nove estados ganham cadeiras extras e, como um buffet de casamento liberado, ninguém quer ficar de fora. A justificativa oficial é que o crescimento populacional exige mais representação. A justificativa real: mais cargos, mais assessores, mais verba de gabinete, mais passagens aéreas — ou seja, Brasília funcionando em sua plenitude. Na prática, é o Brasil resolvendo problemas do século XXI com as soluções políticas do Império. Tudo isso enquanto o cidadão assiste de casa com a internet oscilando e o salário achatado.

Harry e Meghan viram ex-royals influencers tentando fechar publi: a realeza agora paga conta de luz parcelada no débito automático

Depois de renunciar à monarquia, Harry e Meghan estão vivendo o verdadeiro plot twist: da coroa para o boleto. Segundo o documentário “Meghan and Harry: Where Did The Money Go?”, o casal está entrando naquela fase que muitos ex-ricos conhecem: vendendo até o porta-joias para manter o padrão. Os contratos milionários com Netflix e Spotify ajudaram a manter a pose, mas com a proximidade do vencimento desses acordos, a planilha do Excel do casal começou a acusar “saldo insuficiente”. Harry já avisou que papai Charles cortou a mesada. Restaram as heranças e a esperança de que alguma plataforma de streaming queira bancar mais documentários sobre a solidão da realeza californiana. Meghan, que já foi atriz, agora revisita scripts e vê se ainda lembra como faz teste para série. Daqui a pouco, quem sabe, a dupla começa a vender curso online de “Como sobreviver sem o título de Sua Alteza Real e manter a pele hidratada”.

Bolsonaro dá ”puxão de orelha” em Nikolas e Tarcísio por silêncio durante depoimento a Moraes

Shakira diz que ser imigrante nos EUA significa ‘viver em constante medo’ com políticas de Trump

Estátua da Liberdade

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Senado pauta projeto que aumenta número de deputados na Câmara

Documentário afirma que Harry e Meghan Markle passam por dificuldades financeiras


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