75% da população de El Salvador aprova bitcoin
Há um ano, El Salvador reconheceu o bitcoin como moeda oficial, sendo a primeira nação no mundo a tomar essa iniciativa. Para saber os impactos desta decisão e os caminhos globais da criptoeconomia, uma equipe de especialistas da Monnos, primeiro cryptobank do Brasil, foi até o país averiguar a experiência dos cidadãos e dos comerciantes. Como resultado, a popularidade cripto trouxe visibilidade a El Salvador, mas programas de educação financeira são necessários.
“As mudanças que ocorreram em El Salvador podem ser notadas rapidamente. Primeiro, é nítido uma maior visibilidade global do país, atraindo principalmente os chamados ‘crypto lovers’, pessoas que vêm ao país para conhecer e entender o movimento econômico que está ocorrendo. O próprio governo de El Salvador identificou isso ao planejar o projeto Bitcoin City, que visa transformar a nação em uma Las Vegas da criptoeconomia”, explica Rodrigo Soeiro, fundador da Monnos.
E será que a população vê esse crescimento da mesma forma? Como o objetivo da Monnos na viagem era averiguar a experiência dos cidadãos tendo o bitcoin como sua moeda, foram realizados testes de uso e entrevistas em 68 pontos de vendas diferentes. O resultado foi um diagnóstico dividido em cinco pontos diferentes:
O primeiro foi um ganho na difusão cripto – toda a nação já sabe o que é bitcoin. Independentemente do nível de conhecimento, grande parte da população está minimamente familiarizada com esse universo.
Já o segundo ponto é uma incômoda associação do bitcoin como moeda legal ao atual presidente, ou seja, aqueles que o rejeitam não aceitam a moeda – o equivalente a, aproximadamente, 25% da população entrevistada.
O terceiro ponto é a necessidade de educação financeira, principalmente trazendo os benefícios sobre o uso do bitcoin por parte dos comerciantes. “Em algumas entrevistas, os donos dos estabelecimentos comerciais não aceitavam pagamentos em bitcoin, mas estavam indignados em ter que pagar 5% às bandeiras de cartão de crédito. Isso, sem saber que, no caso de cripto, não haveria essa taxa, algo que os espantou quando colocamos essa informação”, pontua Soeiro.
O quarto ponto identificou que em locais turísticos, a adoção de cripto foi natural. Quase todos os “gringos” pagam utilizando as criptomoedas, afinal, elimina-se uma gama enorme de intermediações, o que, segundo apontado pelos entrevistados, faz com que gastem ainda mais;
Já o último ponto é a segurança contra volatilidade. Há rumores de que o comerciante, após as transações com cripto, estaria exposto à volatilidade do ativo, mas há uma função de conversão automática para dólar na carteira local, a Chivo Wallet, eliminando problemas em casos de queda.
Soeiro conclui que El Salvador não poderia estar num caminho melhor, principalmente por ter escolhido a criptoeconomia para expor ao mundo todo seu potencial como nação. “Eu faço um apelo a todos os players de cripto: que participem, estejam presentes, proporcionem o que puderem para que a El Salvador concretize o que se propõe, lá está a oportunidade que todos queremos de mostrar ao mundo a real transformação que cripto pode trazer.”
Sobre a Monnos:
Primeiro cryptobank do Brasil, atua com soluções B2B e B2C, sendo em B2C a primeira operação cripto brasileira a ter sua própria criptomoeda, o MNS, já operando em mais de 118 países e oferecendo mais de 90 criptoativos diferentes. Entre os seus serviços, além de pagamento de boleto e cartão com cashback, a companhia também oferece rede social de investimentos e ainda crypto staking. Para empresas há serviços como Marketplace de NFTs e Monnos Pay, são soluções voltadas para empresas e pessoas que estão distantes de cripto, mas querem dar os primeiros passos. Atualmente, conta com mais de 45 mil usuários no Brasil e no mundo.
*Com participação do jornalista Emanuel Vieira Ludwig.
Última atualização da matéria foi há 2 anos
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