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Paula Tebett em destaque na revista High Profile

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Paula Tebett ganhou destaque internacional ao sair na capa da revista High Profile. Aos 39 anos, a profissional brasileira de marketing digital, jornalista, palestrante e criadora de conteúdo foi eleita pela revista de Londres a rainha brasileira das mídias sociais. Paula trabalha com marketing digital há mais de 13 anos. Depois que se formou em jornalismo em 2002, fez um MBA em marketing, se apaixonou por isso e acabou no marketing digital. Agora usa seus muitos anos de treinamento para ajudar empresas e profissionais com estratégias de marketing digital, além de dar palestras e criar conteúdo. O que diferencia Paula de outros profissionais de marketing? “Minha forma de ensinar é muito mais fácil para as pessoas entenderem. Tento dar conselhos práticos às pessoas, de um jeito divertido e lúdico. Quando comecei a fazer as coisas da minha maneira, comecei a receber mais atenção, e até mesmo algumas celebridades brasileiras entraram em contato comigo. Quero ter certeza de que meu trabalho está acessível a todos, mesmo que eles não saibam nada sobre marketing. É isso que me diferencia dos outros profissionais – faço questão de apresentar as informações de forma simples e bem explicada”, conta. Alguns momentos são marcantes na carreira da social media. A mLabs, plataforma de gerenciamento de mídia social na América do Sul através do seu fundador e CMO, Rafael Kiso, comentou em um dos seus posts que ele era “Sensacional”.

Paula, como as marcas podem tirar proveito do digital em um tempo de grandes turbulências?

O mundo digital oferece muitos espaços para posicionamento das marcas e soluções para negócios. O acesso às mídias digitais é crescente, por isso, é necessário acompanhar as tendências. As marcas devem, primordialmente, não se descolar da realidade, entender o mundo como está e oferecer conteúdos e produtos que resolvam problemas e sejam acessíveis. É importante que a marca se apresente de forma autêntica e converse com o público na linguagem adequada para o seu propósito.

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Como ter um posicionamento mais assertivo na atual conjuntura?

Com empatia. Vimos que as empresas que tinham um propósito genuíno e forte não quebram. É importante se colocar no lugar da sua audiência e pensar: se eu seguisse a minha marca, o que eu gostaria de ver? O que eu esperaria dela? Tem que fazer e criar conteúdos que vão transformar a vida das pessoas. Porque hoje a informação, conseguimos no Google, mas as pessoas querem ser impactadas pelo que você faz.

Esse posicionamento passa por quais estratégias?

Humanizar a marca mostrando valores, destacar quem são as pessoas por trás da marca. Utilizar o marketing de conteúdo para reter a atenção do potencial cliente e fazer isso de forma autêntica, única.

É possível antecipar o comportamento do consumidor com a migração do offline para o online?

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O consumidor está sempre em constante mudança e nem tudo acerca do seu comportamento pode ser previsto. Até porque as mídias mudam também, e as preferências podem variar. Mas é possível criar estratégias para conhecer melhor o seu público, e com isso entender em quais redes a empresa deve estar e como ela pode oferecer produtos. O atendimento personalizado e em várias plataformas é um diferencial. Buscar e analisar dados é imprescindível para isso. Para determinados tipos de negócios, a migração do físico para o digital é mais natural, pois, em muitos casos já vinha acontecendo.

Como os conteúdos devem ser criados nessa perspectiva?

Mais uma vez uso a palavra-chave da criação de conteúdo: autenticidade. O conteúdo que você cria deve ser único porque carrega o valor da sua história para mostrar como ele vai melhorar a vida do seu público, gerar conhecimento e resolver problemas. A sua forma de comunicar deve atender, no entanto, as necessidades básicas de formatos nas diferentes mídias e a linguagem que melhor se comunica com o seu público.

O que esse conteúdo deve ter num mundo com tantas opções e dispersões?

Precisa ter uma solução para a vida das pessoas. Precisa gerar valor. Por isso é tão importante pensar nos três pilares para fazer um post: ele precisa entreter, ensinar ou motivar quem os segue.

Quais os erros mais notórios que as empresas fazem com os seus conteúdos nas redes sociais?

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Os principais erros são: utilizar como uma vitrine apenas, somente postando produtos; não ter frequência e consistência; feedback demorado; e utilizar o marketing de vendas, ao invés do marketing de relacionamento.

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A nova sensação desse mundo frenético é o Clubhouse. Como avalia o app?

Acho sensacional a ideia de salas de bate-papo sobre diversos assuntos, onde você pode opinar e criar um ambiente saudável de discussões, aprendizados, inspirações e networking. A mídia ainda é prática, sem precisar de equipamentos, como as lives.

O que a plataforma fez foi uma estratégia e tanto de utilizar o gatilho mental da escassez, quando entendemos que precisa ser convidado para estar na rede social e é exclusivo para quem usa iPhone (a partir de hoje já estará disponível no sistema Android). Foi uma correria para estar lá, mas existem pesquisas que mostram já um declínio no número de usuários. Além disso, sempre que convidada a ser speaker ou moderador de uma sala, vi o ganho que representava no número de seguidores no Instagram e no LinkedIn. Ou seja, é uma rede que influencia e carrega o público para outras mídias.

Como as marcas podem se aproximar ainda mais de seus clientes através do aplicativo?

Elas se aproximam quando são mais vistas. Isso inclui participar de outras salas que são de interesse do seu público, representando a marca. Criar salas com frequência, determinando dia e horário para construir uma audiência fiel também ajuda muito. É importante ter o perfil bem completo e com as configurações corretas, o que ajuda a marca a ser bem posicionada e ser encontrada nas buscas pelo aplicativo.

Vamos falar um pouco sobre você. Como tem se reinventado como profissional durante a pandemia?

Aqui em casa somos dois profissionais autônomos e temos uma filha se alfabetizando. Realmente não foi e nem está sendo fácil, mas temos uma relação muito legal e de bastante ajuda, que facilita a organização da minha vida profissional. Eu já trabalhava, antes, no sistema de home office, saindo apenas para palestrar, viajar a trabalho, dar treinamentos e mentorias.

Mas o meu home office, era “alone office”, e agora é “todo mundo junto office” (Risos). Muda muito a dinâmica da casa e os horários de trabalho. Então gravo conteúdo em vídeo para marcas em casa, dou consultorias, treinamentos e palestras online de casa, enquanto a filha está na aula, marido está adiantando alguma tarefa, e assim tem dado certo.

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Devido ao tempo que ficamos com a Betina, minha filha, tivemos que fazer algumas escolhas profissionais, pois, não daria para atender nesse momento todas as demandas. Uma delas foi eu ter de negar dar aula de MBA para uma instituição muito bacana.

Sua forma lúdica de aconselhar as pessoas está sendo importante nesse momento?

Muito. O principal motivo das pessoas estarem nas redes sociais é para se entreterem. Consegui juntar o entreter com o ensinar, que são duas coisas que as pessoas gostam bastante no digital e isso me trouxe grandes oportunidades: como criar conteúdo para marcas num formato diferente, usando o humor. E quando ensinamos de uma maneira mais lúdica, conseguimos fixar a mensagem mais facilmente.

Quando comecei a criar conteúdo de forma autêntica, o meu canal do YouTube passou a crescer 100 seguidores diariamente, e outras redes como o Linkedin, Instagram e meu podcast também. Além disso, recebi muito mais convites para palestrar e fechei contratos com marcas e empresas para criação de vídeos em formato de esquetes. Sempre digo uma frase: “seja você que a mágica acontece”.

Última atualização da matéria foi há 2 anos


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