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Luto forjou a investidora Adriane Lupetti Marques

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Dar adeus a um ente querido é um dos, senão maiores, desafios da vida. Foi passando por esse momento de dor, que a arquiteta e urbanista Adriane Lupetti Mendes Marques decidiu ressignificar o momento da despedida criando pacotes de serviços personalizados com a proposta de que as pessoas não passem por experiências tão traumáticas quanto às suas. “Quando minha mãe faleceu, além de toda dor emocional e dos trâmites burocráticos, vivenciei na pele tudo aquilo que as pessoas não devem passar. Desde o reconhecimento do corpo no hospital, feito de forma desumana, até o tratamento que nos foi dado durante a preparação e cerimônia, onde nada saiu como gostaríamos”, conta a também investidora e administradora do Memorial Jardim da Vida. O empreendimento, inaugurado no início deste ano e localizado na região do Tamboré, próximo a Alphaville, já estava em construção quando Adriane precisou lidar com a perda. “A ideia já era oferecer um serviço diferenciado, mas diante das lições que eu e minha família tivemos, entendi as necessidades que um momento como esse exige”, explica. “Nosso serviço se inicia quando a notícia chega, momento em que os familiares devem entrar em contato direto com o Memorial. A partir de então, nossa equipe se desloca para cuidar de tudo, assim como os processos burocráticos e de logística. Cuidamos e acompanhamos os familiares do início ao fim da despedida”, exemplifica a arquiteta.

Adriane, os acontecimentos ocorridos com a sua falecida mãe foram cruciais para a criação do Memorial Jardim da Vida?

O Memorial Jardim da Vida já estava em construção, mas posso afirmar que foi fundamental para introduzirmos procedimentos mais humanizados e protocolos fundamentais para garantir acolhimento a qualidade no atendimento.

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Quais os grandes pilares do Memorial em sua visão?

Empatia, ética, respeito, responsabilidade e compromisso com a sustentabilidade.

O Jardim da Vida é muito mais que um empreendimento para você?

Sim, é meu propósito de vida. É gratificante poder amenizar a dor das famílias e ajudar no processo da elaboração do luto.

Quais os feedbacks recebidos e que você considera serem primordiais para um negócio como esse?

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Eu e minha equipe já escutamos de mais uma família que fomos como anjos no momento que eles mais precisaram. Enquadramos uma carta linda que recebemos da primeira família que atendemos. Ouvir “Saímos daqui melhor do que entramos” é o melhor feedback.

As pessoas são mais receptivas quando o serviço é personalizado?

Com certeza, apesar de não estarem acostumadas a isso, rapidamente percebem a diferença no atendimento.

A ideia de personalização sempre fez parte do projeto?

Sempre fez parte. O projeto nasceu baseado nos modelos americano e europeu, com a criação de arranjos florais diferenciados, diamantes feitos com cinzas humanas, buffet, câmera para transmissão ao vivo e qualquer outro desejo que a família possua. Ao longo do caminho só melhoramos nossos planos, principalmente com a criação do Jardim da Vida, onde você pode plantar uma árvore nativa da Mata Atlântica com as cinzas do seu familiar.

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Quais são os serviços oferecidos pelo Memorial?

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Assessoria completa de ponta a ponta que começa na hora do falecimento, a família não se preocupa com nada. Faz parte do nosso serviço cuidar de toda documentação, translado nacional e internacional, preparação do corpo, nota de falecimento para os familiares divulgarem, preparação do todo cerimonial, serviço de buffet, flores, musicistas, trazer um representante da religião para orar, fazer a cremação ou transladar para sepultamento.

O que mudou em sua visão depois desse empreendimento?

Você passa a dar mais valor na vida, nas pessoas e nas pequenas coisas do dia a dia. Não é um trabalho fácil e não tem horário.

Qual o papel da sua equipe para o bom andamento do Memorial?

Cada um tem seu papel bem definido, mas todos precisam trabalhar sincronizados. Sempre procuram se colocar no lugar do familiar, como eu gostaria de ser tratado!

Quais os planos futuros do Memorial?

Aumentar nosso bosque com o plantio das árvores a ponto de nos tornarmos um grande parque para visitação. Queremos nos tornar referência no Brasil e abrir filiais em outras cidades e estados.

Última atualização da matéria foi há 3 anos


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