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Nubank pode virar Nu em breve

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O Banco Central do Brasil iniciou, ontem (1º), uma consulta pública que pode gerar consequências profundas para o mercado financeiro digital — em especial para o Nubank. A proposta é simples, mas de impacto: impedir que instituições que não tenham licença bancária utilizem os termos “banco” ou “bank” em seus nomes. Caso a medida avance, o Nubank, fintech mais conhecida do país, poderá ser forçado a abandonar seu nome e passar a se chamar apenas “Nu”.

BC traça linha,
fintechs vivem no limbo —
leis querem clareza.

A justificativa do BC é dar mais clareza ao consumidor. Segundo a autarquia, há uma crescente confusão entre “bancos de verdade” — regulados e autorizados a oferecer serviços como conta corrente plena, crédito com lastro próprio e operações complexas — e as chamadas instituições de pagamento, que, embora ofereçam uma experiência digital atraente, operam com restrições legais importantes. O Nubank, por exemplo, apesar de sua base colossal de clientes e valoração bilionária, ainda não tem licença de banco no Brasil. Isso significa que parte de seus serviços depende de parcerias com instituições financeiras licenciadas.

A medida, embora gere polêmica, toca em um ponto legítimo. A transparência é um pilar fundamental do sistema financeiro, e o uso de nomes potencialmente enganosos pode induzir os consumidores ao erro, especialmente os menos familiarizados com as complexidades regulatórias do setor. Ainda assim, a decisão não é simples. O Nubank construiu uma das marcas mais reconhecíveis da América Latina, com uma identidade forte e uma comunicação direta. Uma mudança de nome, mesmo que sutil, representa risco de perda de valor simbólico e comercial.

Regra em consulta,
no jogo do capital,
quem manda é o tom.

A fintech tem, portanto, dois caminhos: ou acelera o processo para obter a licença bancária, o que pode envolver exigências regulatórias e aumento de capital, ou adapta sua marca e reconfigura sua estratégia. A consulta pública segue aberta até 31 de maio. Depois disso, se a regra for aprovada, as empresas terão 180 dias para se adequar — e os consumidores, talvez, verão o nascimento de um “Nu” capítulo no mercado financeiro.

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