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10 aforismos sobre a ganância

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Nesta seção, reunimos aforismos que não pedem licença: observações em punhal, ironias que vestem a nudez dos fatos e pequenas sentenças que carregam o peso de tratados. Países, líderes, ideologias, mitos e delírios — tudo cabe em uma linha, desde que doa com precisão. Nada aqui é neutro. Tudo aqui é necessário. Curto, seco e certeiro — aqui, cada frase é um espelho rachado do mundo.

Chamamos isso de Dezaforismos: dez tiros de palavras por semana, mirando o que geralmente se evita olhar de frente. Não há manual de etiqueta para essas frases. Elas vêm para ferir, provocar, revelar, zombar, denunciar — e, às vezes, tudo isso de uma vez. São cápsulas de lucidez lançadas contra o ruído. Não há compromisso com o conforto, mas sim com o incômodo produtivo.

Ganância: o desejo que cresce quando já se tem demais.

Ela se disfarça de ambição nobre, mas corrói em silêncio o que toca.

Quem a cultiva acredita vencer — até descobrir que perdeu a si mesmo.

Ganância não sacia; alimenta-se da própria fome.

No espelho do poder, ela sorri sem perceber o vazio que deixa.

A ganância é um espelho onde o homem se perde de si mesmo (Foto: Shutterstock)
A ganância é um espelho onde o homem se perde de si mesmo (Foto: Shutterstock)

Ganância: chama que aquece primeiro, mas sempre termina em cinzas.

Uns a chamam de sucesso; outros, de ruína com verniz dourado.

No toque do ouro, evapora-se o que é puro: compaixão, limite e paz.

Leia ou ouça também:  10 aforismos sobre a pobreza

Ganância não constrói lares — ergue prisões de luxo.

Ganância: o abismo disfarçado de horizonte infinito.


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