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10 aforismos sobre a preguiça

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Nesta seção, reunimos aforismos que não pedem licença: observações em punhal, ironias que vestem a nudez dos fatos e pequenas sentenças que carregam o peso de tratados. São fragmentos de lucidez e veneno, lampejos de razão em meio ao ruído. Cada linha nasce do atrito entre o pensamento e o absurdo cotidiano — como fagulhas que iluminam e queimam ao mesmo tempo. Aqui não há espaço para meias verdades, nem para o conforto das palavras domesticadas. Países, líderes, ideologias, mitos e delírios — tudo cabe em uma linha, desde que doa com precisão. Nada aqui é neutro. Tudo aqui é necessário. Curto, seco e certeiro — aqui, cada frase é um espelho rachado do mundo, refletindo tanto o riso quanto a ruína.

Preguiça: o trono silencioso onde o corpo repousa enquanto o mundo exige movimento.

Nasce do cansaço, cresce no conforto e floresce na promessa de um “depois”.

É a arte de adiar o agora em nome de um amanhã que talvez nunca venha.

Um pacto secreto entre o desejo de ser grande e a vontade de continuar no lugar.

Entre o impulso e a entrega, mora o doce peso de simplesmente não fazer.

Preguiça: o repouso que domina o tempo, o corpo, a mente e a vida (Foto: Google/Arquivo)
Preguiça: o repouso que domina o tempo, o corpo, a mente e a vida (Foto: Google/Arquivo)

Quando leve, é descanso; quando densa, é prisão; quando confortável demais, é escolha sem retorno.

A mente planeja, o corpo negocia, e o sofá vence.

Preguiça: o teatro onde a ambição conhece seu mais antigo inimigo.

É o sonho de viver com calma — e o pesadelo de nunca sair do lugar.

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Entre o cuidar de si e o abandonar-se a si mesmo, a fronteira é frágil como o primeiro bocejo.


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