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10 aforismos sobre a TV brasileira

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Nesta seção, reunimos aforismos que não pedem licença: observações em punhal, ironias que vestem a nudez dos fatos e pequenas sentenças que carregam o peso de tratados. Países, líderes, ideologias, mitos e delírios — tudo cabe em uma linha, desde que doa com precisão. Nada aqui é neutro. Tudo aqui é necessário. Curto, seco e certeiro — aqui, cada frase é um espelho rachado do mundo.

Chamamos isso de Dezaforismos: dez tiros de palavras por semana, mirando o que geralmente se evita olhar de frente. Não há manual de etiqueta para essas frases. Elas vêm para ferir, provocar, revelar, zombar, denunciar — e, às vezes, tudo isso de uma vez. São cápsulas de lucidez lançadas contra o ruído. Não há compromisso com o conforto, mas sim com o incômodo produtivo.

Se você espera equilíbrio, vá ler estatísticas. Aqui, oferecemos vértice, ângulo e faca. A cada edição, um novo tema. A cada tema, dez formas de tensionar o mundo. A beleza está na síntese — e o estrago, no silêncio que fica depois da última palavra.

A TV brasileira ensinou que o povo é protagonista — desde que dance, chore ou vote por SMS.

Entre o intervalo e o editorial, a opinião se vendeu por uma audiência consolidada.

Globo, SBT, Record: três modos distintos de maquiar o mesmo espelho rachado.

O jornalismo televisivo virou teatro: tragédia às sete, comédia às oito e farsa em tempo integral.

A TV formou gerações — formou fila, formou palanque, formou gado.

As TVs no Brasil ainda detêm a força muito pelas desigualdades (Ilustração: Freepik)
As TVs no Brasil ainda detêm a força muito pelas desigualdades (Ilustração: Freepik)

A cultura popular na tela virou um parque temático de estereótipos.

Talk show é monólogo com risada de fundo e pauta de patrocinador.

Leia ou ouça também:  10 aforismos sobre as redes sociais

O Brasil não é um país subdesenvolvido — é um país bem dirigido por uma câmera HD.

Toda novela sonha ser denúncia, mas acorda como propaganda da próxima estação.

A televisão brasileira não informa nem transforma: ela forma — e quase sempre, deforma.

Última atualização da matéria foi há 1 mês


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