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Aécio Neves, Yom Kippur, energia…

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Nem todo mundo tem tempo (ou estômago) para acompanhar o noticiário inteiro. É guerra lá fora, escândalo aqui dentro, político fazendo dancinha no TikTok e economista prometendo milagre com inflação alta. Enquanto isso, você tenta sobreviver à vida real. A gente entende.

Por isso nasceu o Condensado: uma dose diária de realidade em 6 tópicos, com informação quente, ironia fria e aquele comentário ácido que você gostaria de ter feito — mas estava ocupado demais trabalhando pra pagar o boleto.

Aqui não tem enrolação, manchete plantada ou isenção fake. Tem olho cirúrgico e língua solta. O que rolou (ou rolará) de mais relevante no Brasil e no mundo vem aqui espremido em 10 linhas (ou menos) por item. Porque o essencial cabe — e o supérfluo, a gente zoa.

Informação? Sim. Respeito à inteligência do leitor? Sempre. Paciência com absurdos? Zero.

Bem-vindo ao Condensado. Pode confiar: é notícia, com ranço editorial.

Tereza Cristina, o charme do agronegócio e a dança política do próximo Planalto que ninguém ousou prever

Nos corredores de poder, Tereza Cristina ressurge como dama conservadora do agro. Ministra da Agricultura no Governo Bolsonaro, agora é cotada como vice de Tarcísio de Freitas, governador paulista, com potencial benção de Jair. Estratégia? Atração do eleitorado feminino e rural, aquele que ainda acredita que política é festa junina com decisões sérias. Já tentou com Bolsonaro em 2022, mas ele preferiu Braga Netto, hoje encarcerado. No tabuleiro eleitoral, Tereza é o cavalo que ninguém quer subestimar: charmosa, conservadora e prática, representa o velho truque da política brasileira: juntar pragmatismo eleitoral e imagem de virtude pública, enquanto os bastidores fervem com alianças, telefonemas e cafés que mais parecem reuniões de novela.

INSS, Contag e Conafer: R$ 2 bilhões em movimentações suspeitas e a mágica da contabilidade fronteiriça

Enquanto o Brasil debate política e eleições, o INSS enfrenta uma ópera de fraudes que faria Molière rir. Contag movimentou R$ 2 bilhões entre maio de 2024 e maio de 2025 – receitas e pagamentos quase idênticos, como se o dinheiro estivesse jogando esconde-esconde contábil. Conafer montou rede de atendimentos usando falsa parceria com o INSS e apoio de três mil prefeituras, como se fosse roteiro de filme policial. A nota oficial fala em transparência e legalidade, mas o Coaf e a PF registram “transações suspeitas” que parecem saídas de uma sátira sobre fronteiras, municípios e burocracia criativa. O resumo? A burocracia brasileira, com pitadas de teatro, consegue transformar programas sociais em narrativa digna de novela de horário nobre.

Aécio Neves, PSDB e a volta do protagonista político que ainda insiste em ensinar velhos truques em política nacional

Em dezembro, Aécio Neves reassume a presidência do PSDB, deixando Marconi Perillo para liderar o ITV. Depois de um hiato de quatro anos, ele volta à linha de frente com ambição clara: recuperar protagonismo tucano, reforçar pauta de centro e mirar a eleição de 30 deputados federais. Estratégia? Moderada, articulada e – dizem – eficiente. Mas há quem observe a movimentação com ceticismo: a política brasileira já provou que a nostalgia de liderança nem sempre combina com realidade eleitoral. Aécio avalia seu futuro: Câmara, Senado ou Minas Gerais, a velha cartada mineira que nunca envelhece. Uma narrativa clássica: o retorno do líder, os bastidores movimentados, e a eterna esperança de que um partido desacreditado possa reinventar-se sem perder o glamour das velhas alianças.

Em dezembro, Aécio Neves reassume a presidência do devastado PSDB (Foto: EBC)
Em dezembro, Aécio Neves reassume a presidência do devastado PSDB (Foto: EBC)

Yom Kippur, 06 de outubro de 1973 e a lição de que guerras não envelhecem, apenas mudam de endereço

A história adora datas fatídicas: em 6 de outubro de 1973, Israel e a coalizão árabe liderada por Egito e Síria iniciaram o que ficou conhecido como Guerra do Yom Kippur. Estratégia militar, surpresa e sangue marcaram o conflito que ainda ecoa em mapas, tratados e memórias traumáticas. Mais de meio século depois, o evento é lembrado não apenas pela violência, mas pelo choque de expectativas, planejamento estratégico e imprevisibilidade. Um lembrete de que conflitos, embora antigos, mantêm atualidade política e geoestratégica – e que a humanidade, às vezes, parece presa no mesmo replay, mudando só a trilha sonora.

Leia ou ouça também:  Hale-Bopp, Previdência, carne bovina...

Curtailment, R$ 6 bilhões e a arte de apagar a luz: energia solar e eólica em queda livre no tabuleiro do ONS e do Governo brasileiro

As empresas de energia renovável descobriram que nem tudo que reluz é ouro solar ou vento promissor. Alupar, CPFL, Engie e Auren contabilizam prejuízos bilionários graças ao famoso curtailment, a prática que interrompe usinas para “proteger” a rede elétrica. Este ano, somente a Alupar teve 37% da energia solar cortada sem ressarcimento. Parece piada pronta: o Governo corta sua luz e ainda diz que o risco é do investidor. Alexandre Silveira tentou jogar água fria no incêndio: propôs ressarcimento somente quando o erro fosse do Estado, não do demandante. Mas as empresas não compraram a ideia – interpretar que o investidor é culpado pela falha do setor público parece fantasia de realismo mágico tropical. Enquanto isso, Engie e Auren guardam silêncio olímpico. O resultado? Um contencioso prestes a transformar salas de reunião em campos de batalha jurídica.

Eduardo Bolsonaro, anistia e o suspense do 2026: ameaça, retórica e um toque de apocalipse eleitoral

Em postagem na rede X, Eduardo Bolsonaro declarou: “sem anistia, não haverá eleições em 2026”. O assunto? O PL da Anistia, que visa beneficiar o ex-presidente e outros réus dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. A ironia? O deputado fala em defesa da democracia ao mesmo tempo em que lança ultimato eleitoral. A tensão se mistura com história de investigação da PGR, coação no curso do processo e penas que podem chegar a mais de seis anos. Um espetáculo tragicômico: entre licença internacional, faltas na Câmara e declarações incendiárias, Eduardo transforma a política em drama jurídico, lembrando que, no Brasil, o circo eleitoral e o tribunal muitas vezes compartilham o mesmo picadeiro.

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