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10 aforismos sobre as presidencialismo

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Nesta seção, reunimos aforismos que não pedem licença: observações em punhal, ironias que vestem a nudez dos fatos e pequenas sentenças que carregam o peso de tratados. São fragmentos de lucidez e veneno, lampejos de razão em meio ao ruído. Cada linha nasce do atrito entre o pensamento e o absurdo cotidiano — como fagulhas que iluminam e queimam ao mesmo tempo. Aqui não há espaço para meias verdades, nem para o conforto das palavras domesticadas. Países, líderes, ideologias, mitos e delírios — tudo cabe em uma linha, desde que doa com precisão. Nada aqui é neutro. Tudo aqui é necessário. Curto, seco e certeiro — aqui, cada frase é um espelho rachado do mundo, refletindo tanto o riso quanto a ruína.

Presidencialismo: o trono eleito em nome do povo.

Nasce das urnas, mas cresce sob as sombras do poder.

Promete equilíbrio entre chefia e nação, mas frequentemente pesa mais de um lado só.

É a arte de concentrar autoridade sob o disfarce da representatividade.

Entre o voto e o veto, mora o império de um só homem sobre muitos discursos.

Presidencialismo: o espelho do poder e com as suas rachaduras (Foto: Google/Arquivo)
Presidencialismo: o espelho do poder e com as suas rachaduras (Foto: Google/Arquivo)

Quando forte, domina; quando fraco, paralisa; quando populista, envenena.

O presidente decide, o Congresso negocia, o povo observa — e o sistema se repete.

Presidencialismo: o teatro em que o ator principal fala em nome de todos, mas atua por si.

É o sonho republicano de dar rosto ao poder — e o pesadelo de ver o poder ganhar rosto demais.

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Entre o símbolo e o soberano, a fronteira é tão tênue quanto perigosa.


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