ANS, Celso Amorim, Angelina Jolie…
Nem todo mundo tem tempo (ou estômago) para acompanhar o noticiário inteiro. É guerra lá fora, escândalo aqui dentro, político fazendo dancinha no TikTok e economista prometendo milagre com inflação alta. Enquanto isso, você tenta sobreviver à vida real. A gente entende.
Por isso nasceu o Condensado: uma dose diária de realidade em 6 tópicos, com informação quente, ironia fria e aquele comentário ácido que você gostaria de ter feito — mas estava ocupado demais trabalhando pra pagar o boleto.
Aqui não tem enrolação, manchete plantada ou isenção fake. Tem olho cirúrgico e língua solta. O que rolou (ou rolará) de mais relevante no Brasil e no mundo vem aqui espremido em 10 linhas (ou menos) por item. Porque o essencial cabe — e o supérfluo, a gente zoa.
Informação? Sim. Respeito à inteligência do leitor? Sempre. Paciência com absurdos? Zero.
Bem-vindo ao Condensado. Pode confiar: é notícia, com ranço editorial.
Wadih Damous na ANS: médico por osmose ou só advogado de carteirinha mesmo?
A indicação de Wadih Damous para a diretoria geral da ANS provoca arrepios nas operadoras de saúde, que mais parecem assistir a um filme de terror corporativo. A questão é simples: Damous não tem histórico algum na área de saúde, mas tem prática notável em incomodar empresas de medicina de grupo, fruto de sua gestão à frente da Secretaria Nacional do Consumidor. Enquanto o Congresso e os operadores do setor se organizam como quem prepara barricadas, circula o boato de que a Amil, de José Seripieri Filho, estaria jogando lenha na fogueira a favor da indicação. Ironia ou coincidência? Ontem ele foi sabatinado (e aprovado) na Comissão de Assuntos Sociais. Preparem pipoca.
Celso Amorim, Trump e a soja: diplomacia ou quase estado de guerra?
Segundo Celso Amorim, o pedido de Trump para quadruplicar a compra de soja americana soa como “quase um estado de guerra contra o Brasil”. Aparentemente, a geopolítica agropecuária não se resolve com boas intenções, mas com força bruta e tarifas ameaçadoras. Enquanto isso, os chineses, grandes compradores de soja brasileira, podem simplesmente dizer “não, obrigado”, e o efeito dominó sobre a economia doméstica seria inevitável. Resumindo: diplomacia é poesia, comércio internacional é luta de rua.

Angelina Jolie e Doug Liman: espiões, dramas e submarinos numa mistura sem manual de instrução
Jolie retorna às telas com Liman em um thriller de espionagem que promete ser “Dia de Treinamento” versão high stakes. Entre um roteiro de F. Scott Frazier e produtores já habituados à estrela, Jolie equilibra direção e atuação, enquanto Liman mergulha em projetos submarinos com Tom Cruise. A atriz ainda desfila no Festival de Toronto e dirige filmes com Salma Hayek. Em tempos de cinema pipoca versus arte, Jolie parece nadar em todas as correntes, mostrando que a indústria do entretenimento adora misturar glamour, adrenalina e uma pitada de caos organizado.
14 de agosto de 1945: Truman e o final que ninguém queria atrasar
Neste dia, Harry Truman anunciou a rendição japonesa, encerrando a Segunda Guerra Mundial. Para os padrões da época, a notícia trouxe alívio e apreensão ao mesmo tempo. Alívio, porque a guerra terminava; apreensão, porque o mundo começava a perceber que o equilíbrio global não seria mais o mesmo. Entre bombas, tratados e discursos presidenciais, a humanidade ganhou um capítulo final que misturava catástrofe e triunfo, mostrando que a paz, muitas vezes, é só o intervalo entre grandes tragédias.
Fernando Haddad e o tarifaço de Trump: democracia que incomoda e crédito que salva
Haddad afirmou que o Brasil está sendo sancionado por ser “mais democrático” do que os EUA. Entre linhas de crédito de R$ 30 bilhões e adiamentos de impostos, o Governo tenta amortecer o golpe econômico do tarifaço de 50%. Segundo ele, um país que respeita imprensa, universidades e imigrantes acaba sendo punido por isso. A ironia é evidente: liberdade e legalidade, virtudes nacionais, transformam-se em alvo de retaliação internacional. Haddad promete usar medidas fiscais e compras governamentais para proteger empresas. Democracia, portanto, não é só valor ético: é também risco e política econômica.
Brasil Soberano: alimentos que não viajam e viram merenda escolar
Para reduzir prejuízos de empresas afetadas pelo tarifaço de Trump, parte dos produtos perecíveis que não serão exportados agora abastecerá programas governamentais. Merenda escolar, restaurantes populares e outros destinos internos recebem o que seria exportação, transformando frustração em benefício público. A medida contempla produtos antes destinados aos EUA, que agora encontram novos caminhos dentro do Brasil. Ironia do comércio internacional: enquanto tarifas tentam punir, o efeito prático é o fortalecimento de políticas internas de alimentação e distribuição, em uma estratégia que mistura pragmatismo e espetáculo político.

Última atualização da matéria foi há 1 mês
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Franco Atirador assina as seções Dezaforismos e Condensado do Panorama Mercantil. Com olhar agudo e frases cortantes, ele propõe reflexões breves, mas de longa reverberação. Seus escritos orbitam entre a ironia e a lucidez, sempre provocando o leitor a sair da zona de conforto. Em meio a um portal voltado à análise profunda e à informação de qualidade, seus aforismos e sarcasmos funcionam como tiros de precisão no ruído cotidiano.
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