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Antonio Veronese faz da pintura uma voz potente

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Nascido em Brotas no interior de São Paulo, o pintor e artista plástico Antonio Veronese é um artífice de renome internacional. Suas obras estão expostas em numerosos museus, coleções públicas e privadas no Brasil e no exterior. Pela denúncia da violência contra menores no Rio de Janeiro, Veronese foi convidado-palestrante na Comissão de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) em Genebra, e recebeu, da Suprema Corte brasileira, a menção Honoris Causa Risoleta Córdula (Assustos Culturais) da Embaixada do Brasil em Paris. Antes de deixar o Rio (que adotara por anos), deu aulas de arte para menores infratores no Instituto João Luiz Alves, na Ilha do Governador. Em 1998, chegou a cobrar da então primeira-dama, Ruth Cardoso, medidas para tirar das ruas crianças abandonadas. Desde 2004, o artista vive na comuna francesa de Barbizon na França. Veronese também é conhecido por ser um duro crítico das elites brasileiras, não raro chamando essa camada da sociedade de “elitezinha”. “A arte não é espontânea na natureza, é fruto da intervenção do homem, portanto ela é sempre social. Quando dedicada à denúncia das desumanidades ou à proposição das utopias, a arte, que chamamos de “engajada”, tem força para propor a reflexão e mesmo provocar mudanças institucionais profundas”, afirma o pintor de reconhecimento internacional.

Antonio, a arte deve necessariamente ter um papel social?

A arte não é espontânea na natureza, é fruto da intervenção do homem, portanto ela é sempre social. Quando dedicada à denúncia das desumanidades ou à proposição das utopias, a arte, que chamamos de “engajada”, tem força para propor a reflexão e mesmo provocar mudanças institucionais profundas. Eu jamais pintei para decorar. Não sei fazer isso. A gênese da minha pintura é a perplexidade, a angústia, a pequenez da condição humana. Pinto em resposta ao tapa na cara cotidiano que a vida nos dá. Pintar é minha maneira de espernear.

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Em uma de suas entrevistas, você afirmou que é mais fácil abrir espaço para a arte brasileira em Paris do que no Brasil. Isso ainda continua assim?

Nos últimos 5 anos fiz 24 exposições na França, Japão e Estados Unidos. Exposições patrocinadas por instituições culturais de primeira grandeza. Isso é impossível no Brasil! Nossa elite não consome arte, nem se importa com ela. Essa falta de apetite estético é gravíssima. Não é a violência ou a corrupção que mais nos apequenam; é a singeleza das nossas elites! A violência e a corrupção são frutos da sociedade brutalizada em que nos transformamos porque reiteradamente, ao longo da nossa história, desprivilegiamos a educação e a cultura. Depois vem a paraplegia intelectual da velha mídia que, além de não abrir espaço para o novo talento, é sofisticadíssima em “derrubar” ou simplesmente ignorar o talento já descoberto, restringindo seu espaço de interação social. Não falo em causa própria, evidentemente, mas de outros muito maiores que eu. No Brasil, talento, como em nenhum outro país do mundo, é indigerível por parte da imprensa que se acocora devorada por inveja intestina. Capitania hereditária de raivosos bufões que já classificou a voz de Pavarotti de ruído de pia entupida; a música de Tom Jobim de americanizada; João Gilberto de desafinado e Cândido Portinari de copista… Quando morre um homem de talento, como recentemente Oscar Niemeyer, os raivosos bufões babam diante do espelho matinal ávidos de escárnio. Quando fiz minha primeira individual no Rio, em 1990, o ‘Jornal do Brasil’, pra minha surpresa, deu meia página no Caderno B. Fui almoçar com Tom Jobim e mostrei-lhe a matéria. Tom leu, virou-se para mim e disse: “Meu caro, prepare-se para ser odiado”. A tudo isso soma-se ainda a burrice do mercado, que trabalha com o viés mercantilista e não cultural. Há anos levei um dos meus quadros a um conhecido leiloeiro do Rio. Ele me disse que não podia aceitar pois que só vendia obra fechada, ou seja, artistas já mortos. Disse-lhe que sentia muito, mas planejava continuar vivo. O Brasil sofre desses atavismos luso-transmarinhos.

Por fim, completando, vem a omissão do Estado em fomentar a socialização da cultura. Incompetências históricas do Minc (Ministério da Cultura) e do Itamaraty em provocar, estimular, e explorar o imenso talento brasileiro como bandeiras do país. A Bossa Nova sobrevive no exterior graças à sua própria força e sofisticação. Grande parte da imagem do Brasil no exterior é devida à sua música, mas o Itamaraty é incompetente na exploração dessa jazida preciosa. Mais que isso, não ajuda e ainda atrapalha. A minha exposição na UNESCO Paris, em 2008, – e digo isso aqui pela primeira vez -, foi uma iniciativa da delegação argentina, e não da brasileira. A Unesco me ofereceu as Salas Miró 1 e 2, o mais prestigioso espaço de exposição da casa, mas a delegação brasileira não veio sequer acompanhar a montagem. A única coisa que fez foi enviar-me a fatura do parco coquetelzinho servido na noite da abertura. No ano seguinte, quando expus no Museu Histórico de St- Cloud, um evento subordinado ao Ministério da Cultura da França, fui tratado de uma maneira totalmente diferente, sem ter que me preocupar com nada.

Em 1995 fui convidado a representar o Brasil nos 50 anos da ONU (Organização das Nações Unidas) nos Estados Unidos, e o Itamaraty não fez absolutamente nada para ajudar, nem sequer ajudou a desembaraçar o painel ‘Save The Childreen’ no aeroporto de Nova York. Em 1994, o meu painel ‘Famine’ foi exposto na ONU em Nova York. O primeiro secretário Kofi Annan pediu para o painel ser transferido para a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) em Roma. Três anos após, descobri, para minha surpresa, que o ‘Famine’ estava ainda encaixotado na missão brasileira em Nova York. É por isso, e por muito mais, que a gente acaba pegando o avião e vem morar aqui no frio.

Você diz que o Governo brasileiro deve distribuir não apenas riquezas, mas também cultura. Por que a cultura sempre é vista em segundo e às vezes até em terceiro plano no Brasil?

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Isso é causa e efeito das nossas endemias. Um círculo vicioso produzido por essa nossa parva elite, que não tem estofo intelectual para interferir neste des-destino. São as elites que devem assegurar o investimento, o mecenato, a sofisticação da imprensa, o dinheiro dos ingressos e dos patrocínios, o estímulo e a provocação à vanguarda… Com a nossa elitezinha fica difícil pois o segmento social que deveria financiar a audácia não existe. A metástase é oligárquica, porque o nosso povão, apesar de tudo, é muito mais sensível. Lembre-se do sucesso do projeto Aquarius na Quinta da Boa Vista? Música clássica para o povão, um sucesso enorme… Dizer que o povo gosta de porcaria é conversa fiada. O povo consome o que lhe é dado, e a cultura no Brasil está amordaçada por essa oligarquia de néscios. Por isso acredito que, sem a mão forte do Estado, a coisa não avança. Distribuir cultura é da mesma importância que distribuir vacina. Porque cultura é ferramenta de poder, de sofisticação humanística; ela desabrocha as potencialidades, dá bússola para a trajetória, gosto e tempero à vida, apazigua as relações sociais. Quando eu levei pintura e música clássica para menores infratores presos, a violência intra-grupo caiu a zero.

Nosso atraso é tanto e de tal dimensão que, num país continental como o nosso, é inconcebível que a televisão não atue na sofisticação cultural. Mas o Congresso tem que legislar neste sentido, dar força ao MinC para participar, à fórceps se preciso, da programação da televisão. Abiscoitar, sob a força da lei, uma fatia para Guimarães Rosa, Heitor Villa Lobos, Clarice Lispector, Nelson Freire, Francisco Brennand, Cândido Portinari, Edu Lobo, João Gilberto, Lúcio Costa, Niemeyer, Reidy, Krajcberg e Burle Marx, Drumond e João Cabral de Melo Neto, Pederneiras e Stoklos, Marília Pêra e Domingos de Oliveira, etc…etc… etc… Os intelectuais, por sua vez, precisam superar sua alergia ao veículo e nele encontrar seu espaço, sem falsos pudores. Disseminada em todo o país, a televisão pode atuar com abrangência e instantaneidade únicas, difundindo a grande arte e a cultura. Dizem que o povo gosta de porcaria. Gosta nada! O povo não tem é escolha, porque não tem acesso à cultura, porque não tem elementos de comparação, porque só conhece a marmita infecta que lhe impõe a nossa televisãozinha. Isso é estatismo? É, sem dúvida, mas deixar o mercado por si só tendo que ver idiotas se masturbando sob a cobertor do BBB é melhor? Isso tem que ser pauta emergencial do Parlamento: televisão é concessão de Estado, tem que ter contra partida de interesse público.

Em 2009 você afirmou que a crítica brasileira o tratava com a mais absoluta indiferença. Você acredita que isso acontecia ou ainda acontece por quais razões, já que é autor de trabalhos reconhecidos no mundo inteiro?

Recentemente a coisa melhorou um pouco, principalmente depois de uma página da ‘Veja’ que falou do “sucesso da arte brasileira em Paris”. Aí, como tem Paris na Veja, vira um pouco oba-oba. É a nossa síndrome de “vira-latas”: se funciona lá fora deve ser bom. Mas para atravessar essa muralha é uma batalha! O que me incomoda é que no Brasil não há estímulo para os que começam, política para desabrochar o talento que está oculto. Quando dei aulas de pintura para meninos presos tive surpresas enormes com o talento escondido atrás das grades da omissão e da indiferença do Estado. Veja essa experiência extraordinária do Bolshoi no Brasil, que está produzindo, entre pessoas carentes, bailarinos de alto nível técnico. É uma terra fértil a nossa, onde cai uma gota d’água germina um grão. Mas tem que ter política de Estado, arte e música na escola pública, estímulo aos novos músicos, pintores, escritores, poetas… Levar a ópera, o balé, o teatro, a literatura, a poesia, as grandes exposições às castas desprivilegiadas, derrubar o “apartheid cultural”, dar ao menino da favela um violino como alternativa ao seu Kalashnikov (fuzil AK-47 de origem russa). Puxar pela perna o talento adormecido e acordar esse país imensamente vocacionado à criação, lúdico e intuitivo, e pronto para fruir de todas as benesses da estética.

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Em uma entrevista há alguns anos, o poderoso dono do Banco Lazard Frères Michel David-Weill, dizia que a arte é a essência da sua vida. Já aqui no Brasil, o bilionário Eike Batista disse que não vê o porque de pendurar um Picasso original na parede, pois pode comprar uma réplica idêntica. Na sua visão, de onde vem esse desdém de grande parte da elite brasileira perante ao mundo das artes?

O Eike é a ponta da pirâmide econômica, mas não deixa de ser um reflexo da nossa elitezinha cabocla. Imaginem um homem com sua inteligência e ousadia, o que poderia fazer no campo cultural… Eike poderia fazer uma revolução neste país! Mas não, a cabeça é outra. Não é só o David-Weill que tem essa sofisticação… Aqui na França o Bernard Arnauld, um dos homens mais ricos do mundo, é um grande colecionador de pintura e em 2009, quando expus em St Germain de Près ele reproduziu uma das minhas pinturas no seu site; Temos François Pinault, um capitão de negócios na França, que usa parte de sua fortuna para a criação de museus… E tantos outros. É de uma extrema sofisticação para um ganhador de dinheiro “puro-sangue” ser também sensível aos ganhos culturais e à sua capacidade pessoal de fazer virar o jogo. Vai aqui uma sugestão a Eike Batista; criar um prêmio Eike para jovens músicos e financiar música sinfônica nas comunidades carentes. Isso pra ele, com as renúncias fiscais, sai na urina, e ele poderia gravar seu nome na história com uma pátina de sofisticação.

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Uma crítica do jornal francês “Le Figaro”, afirmou que o seu trabalho é moldado por flexibilidade e sensibilidade, sobretudo nas produções dos rostos de crianças. Você tira essa sensibilidade de algo que marcou a sua trajetória de vida?

O que marcou minha trajetória foi a vida, ela mesma. Essa nossa efemeridade, fragilidade, nossa pequenez diante do mistério da morte, nossa carência de afeto e de amor, nossa imensa insignificância diante da imensidão dos elementos.

O seu trabalho é sobretudo humanista, e muitas vezes esse humanismo é perturbador, assim como no gigante painel “Guernica” do gênio espanhol Pablo Picasso. Qual dos seus trabalhos você gostaria que fosse o mais perturbador, para que o público refletisse profundamente sobre o ser humano?

Eu busco isso nos rostos, mais do que nos grandes painéis que fiz para a ONU, para o Museu da República, para a Unicef e para a FAO. Um rosto resume todo o nosso desvario e perplexidade. Todo o mistério do Universo se acomoda num par de olhos. Então, eu prefiro não escolher uma obra só, mas o conjunto dela que busca apreender um pouco deste mistério inextricável impresso numa superfície de 300 cm2 que é um rosto humano.

Você é um grande observador da cena política nacional. Em uma dessas observações, você afirmou que não existiu o chamado ‘Mensalão’ petista. De onde vem essa sua convicção?

Não como foi “vendido” pela velha mídia. Tratado como o maior escândalo da história, desvio de dinheiro público e compra de votos. Na realidade não há absolutamente uma só prova cabal que sustente essas afirmações. Dizer que foi o maior escândalo da história, é uma piada. Diante da privatização de FHC os valores do chamado Mensalão são indigentes; depois não foi dinheiro público, como provam, sem contradita, as auditorias no Banco do Brasil. E, finalmente, não existe nenhum nexo causal (teoria do direito penal segundo a qual verifica-se o vínculo entre a conduta do agente e o resultado ilícito) com a propalada compra de votos e o cronograma de votações no Congresso. O próprio ministro Ricardo Lewandowski, um homem, ressalte-se, de uma extrema dignidade, diz no seu voto de absolvição de José Dirceu que não foi encontrada uma só prova para incriminá-lo. Lewandowski não o teria absolvido se não estivesse profundamente convencido disso.

Como enxerga a esquerda no Brasil?

Nunca fui filiado ao PT. Em 2005, quando surgiram as primeiras denúncias contra Lula, fui a primeira pessoa no Brasil a pedir sua renúncia, e isto foi publicado em destaque no Blog do Moreno, de ‘O Globo’. Disse na ocasião que, para ser fiel à biografia, caso se confirmassem as acusações, Lula deveria voltar pra casa e calçar as chinelas. Não sou, ao contrário do que pareça, suficientemente inocente para acreditar num PT absolutamente indemne à corrupção que, no Brasil, é endêmica no exercício do poder. Como cidadão, exijo que os casos de corrupção envolvendo o PT, e os outros partidos, sejam rigorosamente punidos, desde que o Ministério Público forneça provas cabais de acusação! Senão não é justiça, é linchamento.

A ladainha canhestra da velha mídia falsamente moralista não passa de síndrome de abstinência do poder. É maniqueísmo golpista para favorecer a outras correntes políticas democraticamente alijadas do poder, devido ao sucesso de um projeto político que já retirou 28 milhões de pessoas da miséria absoluta.

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Em um dos seus mais famosos vídeos, você critica duramente o BBB chamando o programa de “A masturbação nacional”. Os meios de comunicação de massa são feitos para idiotizar a população brasileira?

Não são feitos para isso, ainda que nisso sejam altamente competentes… “Rio que mora no mar, sorrio pro meu Rio que tem no seu mar, lindas flores que nascem morenas em jardins de sal…”. Voilá uma panfletagem à altura do Rio de Janeiro, com um vanguardismo de ‘Señoritas de la Calle de Avingon’, e a leveza d’um móbile de Calder. Era um outro tempo, de um país imensamente mais sofisticado e menos brutalizado, e eu estou convencido que a televisão é a principal responsável pela idiotização em massa do país. Os dez maiores salários do Brasil hoje são pagos a mercadores de lixo cultural. A besta em que se transformou nossa televisão precisa urgentemente de cabresto. Confunde-se liberdade de imprensa com o direito de difundir essa lavagem cultural. Está na hora de uma nova lei de médios. Televisão é concessão do Estado, tem que ter contrapartida de interesse público!

O seu texto “Ressocialização da arte” é fortíssimo, com uma descrição nua e crua da juventude infratora que você conhece tão bem em nosso país. Existe algum grupo que não quer que essa juventude enxergue que há vida fora do crime?

Esses meninos são vítimas de um Estado que falhou na sua formação, e que falha na sua recuperação. Euclides da Cunha disse que perdemos, por omissão, nossos melhores filhos. Órfãos absolutos do Estado, que não lhes assegura escola nem trabalho, esses meninos acabam sucumbindo ao canto de sereia dos traficantes, com suas ofertas de dinheiro fácil e emoções sem limites. Precisamos tratar disso prioritariamente! Não advogo impunidade, pois sei que muitos destes infratores padecem de tal septicemia moral que têm que ser afastados do convívio social. Mas o que especialmente me incomoda é a constatação de que a imensa maioria deles pode ser salva mas, apesar disso, está simplesmente sendo jogada no lixo.

Qual a melhor e a pior vantagem de ver e analisar o seu país “pelo lado de fora”, já que você mora desde 2004 na comuna francesa de Barbizon?

Depois de quase 10 anos fora do Brasil, está claro que há uma nova imagem do Brasil, aqui no exterior. Era duro ver FHC de pires na mão, tomando pito público do presidente americano, e o meu país como devedor insolvente do FMI (Fundo Monetário Internacional). Hoje há uma enorme reverência internacional pelo processo de distribuição de renda que se dá no Brasil, pela diminuição das desigualdades e mesmo pela transparência. A Polícia Federal, sob o comando de FHC realizou 28 operações, sob Lula 1.119 operações. Sob Lula foram presas autoridades, servidores públicos, empresários, juízes federais, estaduais, policiais civis e federais, auditores fiscais, membros do Ministério Público Federal, prefeitos, inclusive do PT, governadores, deputados, vereadores, senadores etc. Sob FHC tínhamos o engavetador Geraldo Brindeiro (ex-procurador geral da República) que jogou pra debaixo do tapete 600 processos. Então, apesar da manipulação da nossa velha mídia, que joga pesado a serviço dos derrotados nas urnas, a verdade acaba por impor-se e fica mais evidente aqui fora do Brasil. Como disse Mahatma Gandhi: “Quem se afasta das árvores têm visão privilegiada da floresta”.

Última atualização da matéria foi há 3 anos


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