As preciosas lições do produtor Peck Mecenas
Péricles Mecenas (mais conhecido como Peck), produziu em 1991, aos 16 anos, seu primeiro show com Ed Motta e decidiu que era essa a sua profissão. Nos últimos anos, gerou mais de 10 mil empregos e, turismo, bem como altos investimentos que geram grande impacto na economia da cidade do Rio de Janeiro. Também não desistiu do Rio e resolveu investir na contramão, quando se aliou a estação de baixa temporada – o inverno -, o que se tornou o grande diferencial dos eventos do ainda jovem Péricles Mecenas, que aos 44 anos produz anualmente os eventos Sertanejo in Rio (desde 2015), Samba do Zeca (desde 2016), Festival de Inverno Rio (desde 2017), Oktoberfest Rio (desde 2018) e Arena N1 (em 2018 e 2019). Mas como 2020 já está logo ali, Péricles já planeja transformar a cidade no maior Arraiá do Brasil. A próxima Oktoberfest, que acontece em dois finais de semana – de 18 a 20 e de 25 a 27 de outubro –, vai trazer a cultura alemã para a Marina da Glória na companhia de grandes nomes do rock brasileiro como Barão Vermelho, Blitz, Fernanda Abreu, Ira e Raimundos. “100% de importância para que se possa conseguir, por exemplo, entrar em determinados nichos: sertanejo, pop rock, funk. São tipos de produtos que têm o mercado fechado e o networking é fundamental para romper a barreira do bairrismo”, afirma o empresário que é um dos mais renomados produtores do país.
Peck, o que ainda existe daquele garoto de 14 anos que fez o seu primeiro sarau no Colégio São Bento, no produtor bem-sucedido em que se tornou?
A adrenalina quando começa o evento é a mesma. A paixão pela produção de shows também.
O que é ser um produtor em nosso país em sua visão pessoal?
É preciso ter muita coragem para começar. Sobre todos os aspectos. Financeiro e jurídico, principalmente.
Quais as principais qualidades que fazem um produtor se sobressair num mundo altamente conectado e competitivo?
Usar as ferramentas que possibilitam a conectividade a favor do produtor, com ideias e ações diferenciadas.
Qual a importância do networking para o sucesso em uma carreira como a sua?
100% de importância para que se possa conseguir, por exemplo, entrar em determinados nichos: sertanejo, pop rock, funk. São tipos de produtos que têm o mercado fechado e o networking é fundamental para romper a barreira do bairrismo.
Sua primeira produção musical profissional, foi um show do cantor Ed Motta. Quais obstáculos tiveram que ser removidos para o êxito nessa empreitada?
Isso foi em 1991, tinha 16 anos. A inocência em negociar com prestadores de serviço era o maior obstáculo e, se comparado aos dias de hoje, divulgar o show com pouca grana era bem mais complicado que nos dias de hoje.
Mesmo depois de se tornar bem-sucedido, esses obstáculos ainda persistem em algum ponto?
Já não são mais obstáculos. O grande desafio agora é a captação de recursos para viabilizar o projeto.
O que todos os seus eventos trazem em comum?
A missão de levar ao público e patrocinadores a garantia de uma super entrega e a estrutura, serviço e shows de alto nível.
Como enxerga a cena cultural do estado do Rio se compararmos com outros lugares do país?
Continua se destacando, ao lado de São Paulo, pelas oportunidades que existem nessas duas metrópolis. Mas as regiões Nordeste e Sul têm artistas maravilhosos.
O que precisa ser melhorado em sua visão?
A segurança em todo país e mais incentivos fiscais aos produtores de eventos.
Quais pilares que você acredita que farão toda a diferença na Oktoberfest Rio 2019?
Os shows, a cerveja gelada, os banheiros limpos e o céu estrelado.
Como a mistura de ambição, criatividade, visão de negócios e feeling artístico moldaram o seu ofício até aqui?
Procurando sempre equilibrar as emoções e pensar e agir com a razão, mesmo que o lado pessoal esteja em jogo.
Última atualização da matéria foi há 4 meses
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