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Do lado de lá com Elis Regina

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Elis Regina (1945–1982), nascida em Porto Alegre, foi cantora, intérprete e arquiteta das emoções sonoras. Uma engenheira da voz, construiu pontes entre o samba e a MPB, entre o palco e a alma. Em cada canção, fez do grito um sopro de verdade, e da doçura, uma forma de protesto. Sua garganta não apenas cantava — revelava o Brasil — com suas dores, ironias e esperanças. Intensa, generosa e impaciente com a mediocridade, Elis incendiou o rádio, a TV e os corações com interpretações que misturavam técnica e furacão. Deixou clássicos eternos como O Bêbado e a Equilibrista, Como Nossos Pais e Fascinação, eternizando a entrega como linguagem e a música como espelho da alma brasileira. Morreu em São Paulo, em 19 de janeiro de 1982, deixando como legado o enigma mais vibrante da arte: provar que cantar é viver em alta voltagem.

12 frases marcantes de Elis Regina:

“Cantar é gritar o que a alma não suporta calada.”

“O palco é o único lugar onde o mundo faz sentido.”

“A emoção não se ensaia — se explode.”

“O silêncio é o desafino da covardia.”

“Não há canção neutra: ou ela diz algo, ou não diz nada.”

“A voz é um espelho — o público é quem reflete.”

Elis, a intérprete que fez da sua voz ponte da cultura nacional (Ilustração: Coelho)
Elis, a intérprete que fez da sua voz uma ponte da cultura nacional (Ilustração: Coelho)

“A canção é o meu país portátil.”

“O medo do erro é o início da morte artística.”

“A gente nasce desafinando, mas morre procurando o tom.”

“Não quero ser eterna, quero ser verdadeira.”

“A música é a maneira mais bonita de se vingar do silêncio.”

“A emoção, quando é sincera, não envelhece.”

Mensagem do Além

Pergunta psicografada para Elis Regina

(No além, Elis aparece em um palco de luz branda, onde o som parece respirar. A plateia é feita de estrelas e ecos. Ela veste o mesmo brilho das canções que imortalizou e segura um microfone invisível, como se o ar ainda fosse música. Há um riso rápido, uma energia elétrica. Sua presença corta o silêncio como um acorde maior.)

Pergunta:

Elis, o que ainda podemos aprender com a sua arte?

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Resposta psicografada:

“Aprendam que cantar — ou viver — é se jogar sem rede. Não há beleza na neutralidade. A voz é um gesto, e o gesto é um grito. Não esperem aplausos: procurem sentido. Cada nota pode curar, ferir, abrir ou fechar o peito de quem escuta. A música é ponte, nunca muro. Sejam corajosos, sejam inquietos. A emoção é o único instrumento que não desafina. E lembrem-se: o artista que tem medo do excesso nunca alcançará a verdade.”

— Elis, do além, ainda afinando o mundo com o coração.


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