Inflação dos alimentos para pets dispara
De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa acumulada entre alimentos para os animais passou dos 15%, medida de janeiro a setembro deste ano. A inflação dentre os produtos para alimentação dos bichanos já é mais do que o dobro da alta de alimentos e bebidas para os seres humanos.
A conta pesa não somente na casa de quem tem animais de estimação, mas também para as organizações não governamentais (ONG) que resgatam e cuidam de pets abandonados. Com muitos animais para cuidar, as ONGs têm dificuldade em administrar o que recebem para dar uma alimentação de qualidade para eles.
Os donos de animais de grande porte, como, por exemplo, o Golden Retriever ou o Pastor Alemão, são os que mais gastam com ração, já que requerem mais quantidade, se comparado a cães pequenos como o Maltês ou o Poodle Miniatura. Enquanto os cachorros pequenos precisam de cerca de 150 gramas de ração por dia, os de grande porte necessitam mais do que o dobro deste valor.
Especialistas em veterinária apontam formas de economizar e continuar alimentando bem os animais de estimação. A ração contém nutrientes essenciais para o funcionamento dos pets e não deve ser deixada de fora. A opção para muitos é trocar a marca de ração para uma mais em conta.
Também vale usar restos de frutas e legumes como petiscos. É importante sempre verificar quais frutas e legumes o animal pode ou não pode comer. Algumas frutas e legumes são tóxicos para os pets. Os donos não podem sair dando qualquer sobra de comida para o animal, pois alguns alimentos eles não conseguem digerir.
Uva e abacate são frutas perigosas para os cachorros. A uva pode até levar à falência renal do animal e o abacate possui persina, uma substância tóxica para os cães. Já maçã, banana, goiaba, manga e melancia podem entrar no cardápio canino. O ideal é não exagerar, por conta do açúcar.
Cenoura e abóbora, que não são caras, podem entrar na dieta do cão. Devem ser cozidas em água e não pode adicionar sal. A batata também pode entrar na dieta somente se cozida. Crua, ela contém solanina, uma substância tóxica para os cães. Os legumes precisam estar sempre sem óleo ou temperos. Não se deve dar sobras de comida preparada para humanos para os pets. Para cozinhar para eles, é preciso cuidado e adicionar somente ingredientes que fazem bem.
Última atualização da matéria foi há 12 meses
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