Irajá diz que proibir cassinos não funciona e defende regulamentação responsável
A discussão sobre cassinos no Brasil voltou com força ao Senado, e um dos nomes que tem puxado o debate é o senador Irajá (PSD-TO). Em abril, ele afirmou de forma categórica: “a proibição dos cassinos não funciona”. Segundo o parlamentar, negar a existência desse mercado apenas fortalece o jogo clandestino, sem oferecer qualquer tipo de proteção ao cidadão.
O argumento de Irajá ecoa em dados recentes. Uma pesquisa do DataSenado mostrou que 70% dos brasileiros não acreditam que a proibição seja capaz de barrar os jogos ilegais. E mais: seis em cada dez pessoas se declararam favoráveis à legalização e regulamentação de cassinos no país. O dado, para o senador, reforça que a sociedade já enxerga a necessidade de uma mudança de rota.
“Regulamentar é sinônimo de fiscalizar, proteger e gerar oportunidades. É disso que o Brasil precisa”, afirmou ele em sessão.
Um mercado bilionário esperando por regras
O que Irajá e outros parlamentares defendem é que a legalização aconteça de forma responsável e controlada, com modelos de referência em países como Cingapura e Estados Unidos. Em Cingapura, por exemplo, o turismo praticamente dobrou após a abertura de resorts integrados com cassinos — passando de 9 para quase 19 milhões de visitantes anuais.
No Brasil, a expectativa não é menor. Estimativas de entidades ligadas ao setor apontam que a legalização poderia gerar centenas de milhares de empregos diretos e indiretos, além de bilhões de reais em arrecadação tributária. Para o senador, isso significa dinheiro novo em caixa para saúde, educação e segurança pública.
O projeto que tramita no Senado (PL 2.234/2022) prevê a instalação de cassinos em resorts integrados, limitados por estado. São Paulo poderia ter até três, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará, até dois, enquanto os demais estados receberiam apenas um. Além disso, bingos, jogo do bicho e apostas em corridas de cavalos também entrariam na legalização, cada qual com regras próprias.

Entre o apoio popular e as resistências
Apesar do respaldo popular, a proposta enfrenta resistências importantes. O senador Eduardo Girão (Novo-CE), por exemplo, chamou o projeto de “irresponsabilidade”, argumentando que os impactos sociais, como o vício em jogos e o endividamento familiar, seriam graves. A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) também já se posicionou contrária, alegando que a legalização fere valores fundamentais.
Irajá, porém, insiste que a regulamentação pode e deve ser feita com mecanismos de proteção. Ele cita medidas como limites de apostas, programas de jogo responsável e campanhas de conscientização. “Hoje o brasileiro já joga, mas faz isso sem nenhuma garantia. Com a legalização, haverá fiscalização e políticas para evitar abusos”, defendeu.
Esse equilíbrio entre oportunidades econômicas e responsabilidade social é o coração do debate. De um lado, a promessa de geração de empregos e receitas, por outro, o desafio de criar políticas sólidas para evitar que o jogo se torne um problema de saúde pública.
Informação como aliada do jogador
Em meio a esse cenário, cresce também a importância de o cidadão ter acesso a informação de qualidade. Se a regulamentação for aprovada, haverá uma corrida por operadores licenciados, e nem sempre será simples distinguir os confiáveis dos oportunistas.
É aí que entram os guias independentes e especializados em apostas, que ajudam a comparar plataformas, entender critérios de segurança e identificar onde realmente vale a pena apostar. Um exemplo é o brasilcasinos.com.br, portal que reúne análises, avaliações e conteúdos sobre o setor, facilitando a vida de quem busca clareza em um mercado que está em plena transformação.
Ao final, a fala de Irajá revela uma realidade difícil de ignorar: a proibição dos cassinos nunca impediu que o brasileiro jogasse. O que se discute agora é se o país continuará fechando os olhos para esse mercado ou se vai transformá-lo em uma oportunidade regulamentada, fiscalizada e transparente.
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