Startup Pagcom quer crescer 50% em 2019
Caio Davidoff é CEO e fundador da startup Pagcom. Formado em administração de empresas, é responsável pela inovação tecnológica e desenvolvimento da empresa. Atua na área de tecnologia e mobilidade desde 2008. É considerado um apaixonado por tecnologia e soluções de valor agregado. Foi eleito em 2014 pela revista “Forbes” como um dos 30 jovens abaixo de 30 anos mais transformadores do Brasil. Fundada em 2008, a PagCom oferece desde aplicativos que transformam smartphones em máquinas de pagamento até as próprias máquinas com softwares embutidos desenvolvidos especificamente para cada empresa. Além disso, disponibiliza uma conta cartão e atua no mercado de câmbio e na criação de soluções de e-commerce. A startup conta hoje com 27 funcionários diretos e mais de 200 indiretos. “Estamos vivendo a era da digitalização. Alguns bancos suecos já até adotaram essa medida de não usar mais papel-moeda em espécie, e o país pretende acabar de vez com o uso até 2030. China e Noruega também passam por uma situação parecida, com uma grande diminuição na utilização do papel-moeda. Acredito que a migração do papel-moeda para o digital é a tendência mundial, mas não que seja a era do fim do papel-moeda. (…) Os empreendedores têm boas oportunidades quando pretendem trabalhar com as soluções da PagCom”, afirma o empreendedor.
Caio, estamos vivendo a era do fim do papel-moeda?
Estamos vivendo a era da digitalização. Alguns bancos suecos já até adotaram essa medida de não usar mais papel-moeda em espécie, e o país pretende acabar de vez com o uso até 2030. China e Noruega também passam por uma situação parecida, com uma grande diminuição na utilização do papel-moeda. Acredito que a migração do papel-moeda para o digital é a tendência mundial, mas não que seja a era do fim do papel-moeda. O Brasil, por exemplo, precisa melhorar (e muito) a infraestrutura tecnológica e de conexão, além de incluir os não-bancarizados, que representam quase metade da população, antes de extinguir o papel-moeda.
Em que momento você visionou que teria uma oportunidade neste mercado?
Quando os primeiros smartphones foram lançados e tive a oportunidade de conhecer algumas aplicações, visionei a necessidade de efetuar pagamentos e cobranças pelo smartphones e aplicações. Nessa época entendi como uma grande oportunidade de entrada no mercado de meios de pagamentos.
Como o Brasil se situa neste mercado em relação ao mundo?
O Brasil é um dos países mais fortes no mundo na construção de soluções tecnológicas bancárias e financeiras no âmbito geral. Infelizmente temos um valor de impostos altíssimo, burocracias e uma infraestrutura de internet horrível, o que inibe o progresso do nosso mercado em relação ao mundo.
Quais os principais pilares da PagCom?
Atendimento aos nossos clientes com primor, honestidade na prestação dos serviços, alta tecnologia e preço justo. A PagCom contribui com seus clientes na evolução de seus negócios através de soluções divididas em três pilares de negócios: Digital Business, Payment e Digital Banking.
Como tem sido a recepção por parte dos consumidores?
99 em cada 100 clientes ficam na PagCom.
E pela parte dos empreendedores?
Os empreendedores têm boas oportunidades quando pretendem trabalhar com as soluções da PagCom.
Quais os principais serviços oferecidos pela PagCom no momento?
Pagcom Tradicional, Soluções Integradas, Na Internet, Pagcom Mobile, Câmbio e Fullservice.
Sua empresa estimou crescimento de 35% em 2018. Qual a estimativa para 2019?
Nosso objetivo é crescer 50% em 2019.
O crescimento digital e das fintechs são os grandes responsáveis por essa escalada?
Persistência, amor pelo que fazemos, qualidade nos serviços e atendimento aos nossos clientes com primor, são os motivos da nossa constante existência e crescimento sólido.
Por que você acredita que esse é um caminho sem volta?
Pela segurança, facilidade e agilidade nos processos, além da desburocratização e maior concorrência.
O que não pode ocorrer neste caminho para que ele seja virtuoso?
A formação do serviço virtuoso é o critério fundamental para a concretização de uma operação.
Última atualização da matéria foi há 2 anos
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