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Pesquisa Datafolha, Soweto, Analfabetismo…

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Nem todo mundo tem tempo (ou estômago) para acompanhar o noticiário inteiro. É guerra lá fora, escândalo aqui dentro, político fazendo dancinha no TikTok e economista prometendo milagre com inflação alta. Enquanto isso, você tenta sobreviver à vida real. A gente entende.

Por isso nasceu o Condensado: uma dose diária de realidade em 6 tópicos, com informação quente, ironia fria e aquele comentário ácido que você gostaria de ter feito — mas estava ocupado demais trabalhando pra pagar o boleto.

Aqui não tem enrolação, manchete plantada ou isenção fake. Tem olho cirúrgico e língua solta. O que rolou (ou rolará) de mais relevante no Brasil e no mundo vem aqui espremido em 10 linhas (ou menos) por item. Porque o essencial cabe — e o supérfluo, a gente zoa.

Informação? Sim. Respeito à inteligência do leitor? Sempre. Paciência com absurdos? Zero.

Bem-vindo ao Condensado. Pode confiar: é notícia, com ranço editorial.

Fim da reeleição une lulistas e bolsonaristas em raro momento de paz: Senado flerta com o fim dos mandatos consecutivos enquanto políticos fingem gostar da ideia

Parece até filme ruim com roteiro previsível: políticos de todos os matizes se abraçando por conveniência. Segundo a Genial/Quaest, 56% dos brasileiros querem o fim da reeleição para cargos no Executivo. O curioso? Essa é uma daquelas pautas que une quem jamais aceitaria dividir a última coxinha: 56% dos lulistas e 59% dos bolsonaristas concordam. O Senado, claro, fareja o cheiro de oportunidade e tenta embalar a proposta numa PEC. A ideia é impedir que presidente, governador e prefeito fiquem eternamente testando a paciência alheia. Difícil é acreditar que uma classe política que mal consegue cortar o cafezinho do plenário vá aprovar algo que limite os próprios privilégios. Afinal, por aqui, mandato consecutivo não é apenas projeto — é vício. E político brasileiro sem chance de reeleição é quase um peixe fora d’água: morre tentando respirar poder.

Papa Leão XIV, Madonna, Justin Bieber e Hillary Clinton na mesma árvore genealógica: genealogia prova que o mundo é um bairro pequeno e um tanto constrangedor

O mundo genealógico entregou o crossover definitivo: Papa Leão XIV e Madonna são parentes distantes. Isso mesmo: Sua Santidade e a rainha do pop compartilham um trisavô canadense e, de quebra, dividem a árvore com Justin Bieber e Angelina Jolie. É a globalização em seu estado mais puro — e mais constrangedor. A ironia? Madonna já foi excomungada três vezes pela Igreja Católica. Agora descobre que o parente no Vaticano pode ter assinado a papelada. A genealogia mostrou o que a política internacional tenta esconder: ninguém escapa de ser parente de alguém que detesta. No fim das contas, a única certeza é que as reuniões de Natal dessa família seriam dignas de reality show. E, claro, com o Papa passando sermão entre uma música da Madonna e um refrão do Bieber. Deus escreve certo por linhas genealógicas tortas.

49 anos do Levante de Soweto: o massacre estudantil que escancarou o racismo do Apartheid e deixou cicatrizes que ainda doem no presente

Em 16 de junho de 1976, estudantes negros em Soweto, África do Sul, disseram um sonoro “não” à brutalidade do Apartheid. Foi o Levante de Soweto: um massacre anunciado, que deixou pelo menos 176 mortos (ou mais — o regime da época fazia questão de esconder números). A faísca? O governo quis obrigar as escolas negras a ensinarem em africâner, a língua dos opressores. A resposta foi protesto, bala, sangue e a imagem icônica de Hector Pieterson carregado nos braços, símbolo da resistência. Quase 50 anos depois, o mundo seguiu em frente — mas não tão longe assim. O racismo estrutural continua à espreita, muitas vezes travestido de meritocracia em reuniões de diretoria. O Soweto de ontem ecoa no presente, lembrando que a luta por dignidade não tem data de validade. A História não perdoa quem finge que esqueceu.

Imagem icônica de Hector Pieterson carregado nos braços é vista (Foto: Albari Rosa)
Imagem icônica de Hector Pieterson carregado nos braços é vista (Foto: Albari Rosa)

São João, fogueiras e prontos-socorros: a tradição brasileira de encerrar festas juninas com queimaduras e filas intermináveis em hospitais

São João chegou e com ele aquele aroma gostoso de milho assado, quentão e… queimaduras de segundo grau. Todo ano, parece que o Brasil faz um campeonato não oficial: quem consegue terminar as festas juninas sem perder um pedaço do corpo? Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, as vítimas preferidas dos fogos e fogueiras são as mãos — o que explica a quantidade de churrasqueiros improvisados saindo direto da festa para o pronto-socorro. Dados do Ministério da Saúde mostram que os acidentes são democráticos: atingem desde o tio do pavê até o influencer que tentou fazer stories segurando um rojão. E nem adianta apelar pra simpatia, porque a OMS informa: queimadura é a quinta maior causa de lesões não fatais em crianças. Resultado? Muita festa, muita farra e muito curativo no dia seguinte.

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Analfabetismo cai para 5,3%, mas leitura crítica continua em extinção: Brasil ainda não sabe lidar com letras, textos e políticos prolixos

O Brasil finalmente conseguiu reduzir a taxa de analfabetismo para 5,3% — o menor índice desde 2016. Mas calma com os foguetes (principalmente porque já falamos de queimaduras). São 9,1 milhões de brasileiros adultos que ainda não conseguem ler um simples aviso de “puxe” na porta errada. O curioso é que enquanto a taxa de analfabetismo cai, a quantidade de gente que lê e não entende parece crescer. A culpa? Um sistema educacional que acha que aprovação automática resolve tudo e governantes que só se lembram de educação no palanque, nunca no orçamento. Em resumo, menos analfabetos e mais analfabetismos funcionais. O brasileiro está lendo mais, mas compreendendo menos. E isso explica muita coisa, inclusive o feed político das redes sociais. Alfabetização é só o começo. O resto é leitura crítica, coisa que muita autoridade não quer ver por aqui.

Pesquisa Datafolha revela: eleição de 2026 caminha para reprise sem criatividade com Lula, Bolsonaro e a turma do “não era melhor tentar outro?”

Pesquisa Datafolha fresquinha confirmou: a eleição de 2026 promete ser um déjà-vu com gosto amargo. Lula lidera em todos os cenários testados para o primeiro turno. Na sequência? Um festival de Bolsonaros: Jair, Michele, Flávio, Eduardo — parece mais lista de chamada de colégio do que pesquisa eleitoral. Tarcísio também aparece, mas com pinta de coadjuvante aplicado. No segundo turno, Lula venceria o governador paulista, mas a verdadeira competição está na rejeição: Lula com 46%, Bolsonaro com 43%. É a política brasileira transformada em reprise de novela ruim: você sabe que não vai gostar, mas assiste mesmo assim. Quem ganha? Os institutos de pesquisa e os marqueteiros. Quem perde? O eleitor, condenado a escolher entre um passado que não passa e um futuro que nunca chega. Democracia cíclica ou condenação em looping — escolha o nome que preferir.

Fim da reeleição: divergências sobre mandatos e unificação de datas podem atrasar votação no Senado

Papa Leão XIV é parente distante de Madonna e Justin Bieber, revela jornal

Massacre de Soweto, África do Sul

Festas juninas aumentam acidentes com queimaduras

Analfabetismo no Brasil cai para 5,3% em 2024

Datafolha: Lula lidera maioria dos cenários de 1° turno, mas empata com Bolsonaro e Tarcísio no 2°


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