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Speedio em destaque como plataforma Big Data

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A Speedio é uma plataforma de Big Data para geração de leads B2B que tem como missão facilitar o trabalho de prospecção ativa/marketing outbound. A empresa utiliza ferramentas como Big Data, Inteligência Artificial e robôs (crawlers) para captar, analisar e validar as informações. O banco de dados da Speedio possui informações de milhões de empresas instaladas no Brasil. Ao todo, são mais de 70 filtros, com informações como atividade, localização, porte, número de colaboradores, faturamento real e estimado, telefones, e-mails e mais. Através do sistema de Inteligência Comercial fornecido pela Speedio os departamentos de vendas das empresas podem encontrar mais rapidamente os decisores e focar em vender. O seu cofundador é Maucir Nascimento, responsável pelas áreas de growth, comercial e marketing. Se formou em Marketing pela UNIFACS e logo tornou-se empreendedor serial tendo atuado em diversas áreas e especializando-se na área de tecnologia. “Extraímos dados de mais de 100 fontes, que são públicas no Brasil. Quando nossos robôs puxam esses dados a gente apura para comparar uns com os outros. Eu pego uma empresa e vejo quantos funcionários ela tem. Vou no LinkedIn da empresa e puxo lá quantos funcionários existem. Comparo uma com a outra, essas duas fontes. O LinkedIn é pouco confiável, porque ele é tipo uma Disneylândia, onde todo mundo diz que é tudo. Lá dentro, tudo é incrível, maravilhoso, CEO de tudo. O que conta mesmo é a quantidade de funcionários CLT registrados na empresa”, afirma.

Maucir, por que a segmentação num processo de vendas é um fator-chave para o sucesso de uma operação?

A gente se define uma plataforma de Big Data para geração de leads B2B. O meu público ideal ICP (Ideal Customer Profile) são as empresas que já fazem a prospecção ativa, já entendem de Big. Porque o pequeno empresário que vem até mim e compra meu sistema, dá trabalho, não usa direito e vai embora antes do tempo. Não me dá lucro tanto quanto uma empresa que já faz prospecção ativa. Então essa é a necessidade da limitação de clientes. Eu preciso que a empresa fique aqui uma quantidade “X” de meses para pagar o LTV (Life Time Value) dela. Se você não souber quem você quer, você não tem condições de segurar e atrair essas pessoas. É o ponto crucial no jogo comercial. Toda empresa no mundo, independentemente do tamanho dela, vai ter recursos limitados para fazer as coisas. Essa é simplesmente uma teoria econômica. Porque você precisa ter algum tipo de direcionamento para você fazer o que tem que fazer. Por exemplo, para pensar numa pessoa que vai na sua casa consertar alguma coisa. O cara vem na sua casa para consertar uma cadeira, ele vai usar ferramentas completamente diferentes para fazer um encanamento ou para pintar uma parede. Por definição é impossível ele ter tudo que precisar a dispor dele. A mesma coisa é a empresa focando para vender. O produto dela tem que ser direcionado para uma coisa, a comunicação para a mesma coisa, o pitch do vendedor também. Todos remando na mesma direção. Sem esse poder de segmentação você não consegue chegar a lugar nenhum.

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Quais outros pontos são fundamentais num processo de vendas?

Tem um processo que eu gosto de usar que é o seguinte: Primeiro você precisa chegar no cliente. Depois disso, você precisa descobrir a necessidade do cliente. Não adianta você tentar vender uma coisa sem saber o que outra pessoa quer. Aí, você ouve as pessoas que descaradamente querem ser ouvidas. 69% dizem que a maior dor delas é que as pessoas não querem ouvi-las. Depois, vem a solução desejada e o fechamento da venda. No final das contas é você completar o negócio e fazer os follow-ups.

Qual a importância do outbound marketing num processo de vendas?

No outbound você tem a possibilidade achar exatamente aquela pessoa que você quer prospectar e vender para ela. No final das contas, ele tem um custo-benefício muito melhor. Por exemplo, das 20 milhões de empresas ativas que existem no Brasil, são 33 mil empresas exatamente dentro do meu perfil ideal, que preciso pouquíssimo esforço para vender para esse cara. Se eu estiver na frente dele, eu tenho uma chance altíssima de vender porque ele está desesperado pelo meu produto. Parece pequeno 33 mil empresas de 20 milhões, mas é muito fácil vender para esse cara. É meu público ideal. Esse é o jogo. Se eu posso na prospecção ativa atuar em cima da dor de uma empresa que precisa de listas, eu tenho uma chance muito maior de vender para esse cara. Muita gente faz por aí inbound e gasta uma verdadeira fortuna com Google, Facebook, TV, rádio e deixa de entender que poderia gastar muito menos para prospectar esse tipo de cliente, que é mais fácil vender para ele ou que gere mais receita.

Como você enxerga o Big Data nesse cenário?

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O Big Data é tudo né? Para você conseguir navegar com essas 20 milhões de empresas ativas no Brasil, você precisa ter o Big Data, senão é como você fosse navegar no oceano sem um mapa, uma bússola, um GPS. Se você for solto dentro delas, você morre de inanição, mesmo que esteja em um mercado absolutamente enorme. O Big Data vai permitir navegar esse caminho para levar em exatamente aonde você quer chegar. Sem isso, a chance do empresário morrer e do vendedor não conseguir achar as empresas para vender são muito grandes, ou seja, sem esse “mapa”, precisa de muito trabalho, muito esforço para achar o seu ouro.

A importância dos dados hoje em comparação com outrora aumentou em que porcentagem em sua visão?

A evolução que existe do ponto de vista de criação de dados é absolutamente enorme. A quantidade de informação gerada nas últimas décadas é absurda. Há 20 anos no Brasil, por exemplo, quais eram os dados que você tinha? Eu estava na escola. De onde a gente consumia informação? Em livros, enciclopédias. Sempre um conteúdo muito velho, desatualizado. Dados de pesquisas feitas nos Estados Unidos. Se você voltar 50 anos no tempo, você tem um leque muito maior do quanto a informação levou para chegar aqui. Só quem tinha informação atualizada é quem ia viajar para um congresso em um país desenvolvido. Quanto mais para trás a gente vai, mais o Big Data vai se descolando. Ele é usado em 100% dos segmentos empresarias do mundo para gerar mais venda, marketing. É uma aplicação de dados absolutamente absurda.

Leia ou ouça também:  Venda de empresas atrai pessoas interessadas em empreender

Como obter dados mais assertivos?

A Speedio hoje trabalha em um segmento super específico neste momento do nosso desenvolvimento. A gente atende primordialmente empresas que já fazem prospecção ativa, com pelo menos meia pessoa atuando nisso. Embora pequeno esse mercado, é extremamente carente. A gente achou um pote de ouro ali e está indo atrás especificamente. Vivemos do aumento dos nichos. Uma segmentação extrema. Estamos muito confortáveis em sanar uma dor específica e achamos que os empresários necessitam dessa claridade em mente que é não tentar vender para todo mundo. É preciso apelar para ferramentas de Big Data para entender o que está se passando. Não dá para trabalhar com informação desatualizada, com achismos. Nada disso é aceitável no mundo empresarial hoje. Você tem olhar para dentro e sair dos achismos em relação a si mesmo, quais são as empresas que estão lá dentro, de que jeito funcionam, tamanho dos clientes que tem, quais os produtos e serviços que vendem mais. Isso tudo entra como análise de Big Data. Nossa plataforma busca dados em múltiplas fontes. Já sobre o tamanho das empresas, pegamos em fontes secundárias para processar.

A Speedio é uma plataforma Big Data. Como ela está situada em seu mercado de atuação?

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Extraímos dados de mais de 100 fontes, que são públicas no Brasil. Quando nossos robôs puxam esses dados a gente apura para comparar uns com os outros. Eu pego uma empresa e vejo quantos funcionários ela tem. Vou no LinkedIn da empresa e puxo lá quantos funcionários existem. Comparo uma com a outra, essas duas fontes. O LinkedIn é pouco confiável, porque ele é tipo uma Disneylândia, onde todo mundo diz que é tudo. Lá dentro, tudo é incrível, maravilhoso, CEO de tudo. O que conta mesmo é a quantidade de funcionários CLT registrados na empresa. A gente também sabe que uma empresa tem outros provedores, que não são celetistas. como os PJs, trainees, familiares. Como a gente vai trabalhar uma fonte contra a outra, toma esse cuidado de validar essas informações da melhor forma possível. Por exemplo, achamos 17 telefones de uma empresa. Fazemos um cruzamento desses dados contra uma base que a gente tem para saber quais sãos os telefones de contadores. Retiramos dois, ou seja, fazemos a validação entre fontes.

Como as informações são validadas pela sua empresa?

Você tem diversos pontos de validação de informações dentro do processo, tanto por meio de Big Data, quanto na utilização de Inteligência Artificial para fazer suas validações e chegar em dados estatisticamente com mais chances estarem corretos.

É possível calcular o número de empresas que estão no banco de dados da Speedio?

Sim, sem dúvida, então são mais de 20 milhões de empresas ativas, inclusive, acabamos de fazer uma atualização agora das empresas que foram abertas até o final de 2021.

Os departamentos de vendas tendem a ganhar mais agilidade com o sistema da Speedio?

Você joga dez pessoas que fazem prospecção ativa em uma floresta. Se você não tiver um mapa mostrando onde a pessoa tem que ir, ela vai ficar gastando muito tempo indo de um lado para o outro, se perdendo no processo, até que ela ache o tesouro dela. Com o processo do Big Data, ela faz o que diz nosso slogan “menos esforço e mais venda”, porque tem mais assertividade e os pontos do mapa de onde estão esses potenciais clientes dele. Vai direto no coração. Esse é o jogo. No paralelo, sem a Speedio, o que esse cara tá fazendo é o seguinte, ele está indo pelo Google, LinkedIn, pelo Facebook. Tentando caçar alguém ali no meio que tenha interesse no produto dele. Isso é muito custoso do ponto de vista do tempo. Então, esse é o grande jogo do processo.

O que vislumbra para a sua empresa em 2022?

Do mesmo jeito que a gente cresceu quase 400% em 2021. Quero crescer outros 400% em 2022.

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Última atualização da matéria foi há 3 anos


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