Do lado de lá com Marilyn Monroe
Marilyn Monroe (1926–1962), nascida Norma Jeane Mortenson em Los Angeles, foi a constelação que aprendeu a sorrir na escuridão das câmeras. Não era apenas um rosto — era uma incógnita vestida de cetim: frágil e calculada, trêmula e estrategista. Enquanto a indústria a moldava em ícone de desejo, ela forjava uma linguagem própria de vulnerabilidade pública. O sorriso era armadura; o corpo, um mapa de contradições. Havia luzes — holofotes, maquiagens, câmeras — e havia feridas que nada iluminava. Marilyn sabia das piadas, sabia das linhas, sabia das expectativas; e ainda assim inventava um jeito de se desfazer nelas. Do riso escancarado ao olhar que se fechava, tudo era performance e testemunho. Havia doçura e cálculo, glamour e hastes de solidão. Ela queria ser levada a sério como atriz — e por isso tentou, estudou, buscou profundidade. Morreu cedo, aos 36 anos, em 5 de agosto de 1962, deixando o que os mitos mais temem: perguntas demais e respostas em falta. Marilyn não pertenceu apenas à era dourada de Hollywood — Hollywood pertenceu, por um instante, a ela.
12 frases marcantes Marilyn Monroe:
“Sou egoísta, impaciente e um pouco insegura — cometo erros, perco o controle…”
“Não sou uma fazedora de mistérios: sou um espelho mal regulado.”
“A câmera pede verdade; eu lhe empresto minha falha.”
“Rir é sobreviver; chorar é reciclar a dor.”
“Ser bonita é um contrato — eu contesto as letras miúdas.”
“Aprendi a ser desejada; ainda tento aprender a ser ouvida.”

“Há uma atriz dentro desta boneca de louças — ela luta para não se quebrar.”
“O glamour é só luz; o que importa é quem segura a lâmpada.”
“Quero ser amada — não como fantasia, mas como pessoa.”
“A fama me deu portas; às vezes elas fechavam por dentro.”
“Cada personagem que fiz foi uma tentativa de me reencontrar.”
“Viver diante do mundo é aprender a habitar muitas solidões.”
Mensagem do Além
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outubro 15, 2025Frederic Chaz assina a seção Vozes do Tempo do Panorama Mercantil. Estudioso do processo metafísico e mediúnico, ele conduz o leitor por trilhas sensoriais entre o visível e o invisível, investigando as frestas do tempo e da consciência. Seus textos ressoam como ecos de outras dimensões — ora sussurrando mistérios, ora lançando luz sobre o enigma humano. Em um portal dedicado à profundidade e à densidade informativa, sua escrita atua como um sismógrafo do espírito, captando vibrações sutis que escapam aos olhos apressados.




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