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Dexter, Tarifa social, Massacre…

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Nem todo mundo tem tempo (ou estômago) para acompanhar o noticiário inteiro. É guerra lá fora, escândalo aqui dentro, político fazendo dancinha no TikTok e economista prometendo milagre com inflação alta. Enquanto isso, você tenta sobreviver à vida real. A gente entende.

Por isso nasceu o Condensado: uma dose diária de realidade em 6 tópicos, com informação quente, ironia fria e aquele comentário ácido que você gostaria de ter feito — mas estava ocupado demais trabalhando pra pagar o boleto.

Aqui não tem enrolação, manchete plantada ou isenção fake. Tem olho cirúrgico e língua solta. O que rolou (ou rolará) de mais relevante no Brasil e no mundo vem aqui espremido em 10 linhas (ou menos) por item. Porque o essencial cabe — e o supérfluo, a gente zoa.

Informação? Sim. Respeito à inteligência do leitor? Sempre. Paciência com absurdos? Zero.

Bem-vindo ao Condensado. Pode confiar: é notícia, com ranço editorial.

Tarifa social, MP 1.300 e a ópera de bastidores do Planalto: quando a política vira teatro com roteiro improvisado e figurino gasto

Ontem, nos corredores do Planalto, o clima foi de suspense digno de novela de época barata. A ministra Gleisi Hoffmann, Alexandre Silveira e líderes da base aliada se reuniram para costurar a MP 1.300 — aquele artifício que promete aumentar a tarifa social de energia — antes que o prazo expire em 17 de setembro. Para um Governo com tração no Congresso, seria tarefa trivial; para este, é quase uma saga épica. A memória da CPI do INSS assombra a cúpula, que teme ver a oposição novamente triunfar. A base bolsonarista já se articula para frear a pauta. O Governo, por sua vez, tenta uma manobra: incorporar a MP 1.300 à MP 1.304 e salvar a cara. Tudo para manter o trunfo eleitoral da tarifa social bem guardado para 2026, ou pelo menos para não virar piada na Câmara.

Dexter: Pecado Original cancelado e o prelúdio que ninguém pediu, mas que agora todo mundo finge que assistiu

A Paramount decidiu cancelar a segunda temporada de “Dexter: Pecado Original”, aquela série que tentava ressuscitar o charme mórbido de Miami em 1991. Apesar do hype inicial, o público parece ter entendido rápido: nem todo serial-killer adolescente merece tela. Enquanto isso, “Dexter: Ressurreição” segue firme, aclamada pela crítica e com Michael C. Hall, que continua impecável, provando que às vezes é melhor manter o original intacto. Dexter em sua transição de estudante para assassino em série deveria ser o ápice do suspense; acabou virando estudo de caso sobre como o marketing televisivo subestima o tédio do público. Um prelúdio desnecessário, mas com grande estilo de fracasso corporativo.

Massacre de São Bartolomeu: quando Paris provou que a intolerância religiosa já era moda em 1572

Em 23 de agosto de 1572, Paris virou palco de horror religioso. A noite de São Bartolomeu é lembrada como uma das mais brutais demonstrações de ódio entre católicos e huguenotes, com milhares mortos em meio à política e à fé. Uma lembrança histórica de que, quando a religião se mistura com o poder, o resultado raramente é elegante ou civilizado. Um espetáculo de barbaridade que atravessou séculos e ainda ecoa como alerta: fanatismo nunca envelhece bem, e genocídio sempre deixa suas marcas na memória coletiva.

O feroz Massacre de São Bartolomeu ficou marcado na história mundial (Foto: Wiki)
O feroz Massacre de São Bartolomeu ficou marcado na história mundial (Foto: Wiki)

Eduardo Bolsonaro, Pix e contas milionárias: a saga financeira que faria Wall Street aplaudir com sarcasmo

Relatórios do Coaf mostram que Eduardo Bolsonaro movimentou R$ 4,1 milhões entre setembro de 2023 e junho de 2025. Carlos Bolsonaro não fica atrás, com R$ 4,8 milhões, enquanto Jair Bolsonaro acumulou R$ 44,3 milhões — grande parte via Pix, uma inovação tecnológica que também facilita doações suspeitas. Em meio ao indiciamento por coação e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, o clã Bolsonaro exibe talento em finanças, mais eficiente do que em política. Nada de ilegal confirmado, mas o timing e os valores geram o tipo de narrativa que torna reality show política, com roteiro de drama e pitadas de suspense financeiro.

Leia ou ouça também:  Fernanda Torres, Rupert Murdoch, Camões...

Silas Malafaia e o WhatsApp gospel: quando os pastores disputam atenção como influenciadores digitais e esquecem a fé

O pastor Malafaia foi alvo de busca e apreensão da PF, mas não perdeu tempo: começou campanha no WhatsApp e abaixo-assinado de 26 líderes evangélicos. Curiosamente, faltaram Macedo, R.R. Soares e Valdemiro Santiago — prova de que nem todo bloco religioso pensa unido, e que interesses milionários e políticos pesam mais que fé. Mala­faia se apega aos apoiadores da velha guarda e ainda orienta ex-presidente por vídeo sobre cultura digital: “O brasileiro vê mais vídeo que lê carta”. Entre crises de soluços e orientações de WhatsApp, percebe-se que na política evangélica do Brasil, estratégia digital vale mais que sermão, e carisma midiático é moeda tão valiosa quanto a fé.

Jair Bolsonaro apresenta esclarecimentos no STF: rascunho de asilo e argumento de que nada aconteceu, de novo

Nessa sexta (22), Bolsonaro tentou se explicar no inquérito sobre a tentativa de golpe de 2022, alegando que não descumpriu medidas cautelares, planejou fuga nem repetiu condutas ilícitas. A defesa destacou que um rascunho de pedido de asilo político na Argentina não configura fuga, ignorando o fato de que presença física não exclui intenção. A narrativa é a clássica do “não fiz nada, apesar do mundo inteiro achar que sim”, com tom de teatro jurídico e máxima confiança de quem acredita que justificar atos passados com explicações retóricas é suficiente. STF recebe, avalia e registra mais uma performance digna de auditório.

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