Flamengo x Corinthians: mais que futebol

O encontro entre Flamengo e Corinthians, marcado para este domingo às 16h no Maracanã, pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro, é mais do que apenas um jogo.
Conhecido como Encontro das Nações — também chamado de Clássico das Multidões ou Clássico do Povo —, o duelo reúne as maiores torcidas do Brasil e carrega décadas de rivalidade, conquistas e episódios memoráveis.
Maraca gigante,
vozes brotam como rios,
o Brasil respira.
Em campo, são 154 jogos, com ligeira vantagem para o Flamengo: 64 vitórias e 235 gols, contra 56 triunfos e 218 gols do Corinthians, além de 34 empates. Essa história registra decisões importantes, como a da Supercopa do Brasil, vencida pelos paulistas em jogo único.
No cenário internacional, o embate também marcou a Libertadores: em 1991, o Flamengo eliminou o Corinthians num jogo conhecido como “A noite das garrafadas” e, em 2010, viveu-se um confronto épico com craques como Ronaldo e Adriano, onde o Flamengo avançou graças a um gol crucial de Vagner Love em São Paulo.
Apesar da tradição e da mística que cercam o confronto, é necessário olhar para além da nostalgia. A cultura de endeusar a “camisa” ou a “torcida” pode muitas vezes ocultar a real situação dos clubes. O Flamengo, hoje com elenco robusto (avaliado em R$1,36 bilhão) e alta expectativa, tem a responsabilidade de transformar seu favoritismo em resultado.
Já o Corinthians, em fase de reconstrução (atolado em dívidas) e com elenco menos badalado (mesmo assim ainda caro e com a estrela milionária, midiática e boquirrota Memphis Depay no leme da âncora do time de Parque São Jorge, ou seria de Itaquera?), tenta se apoiar na superação e nas histórias de glória do seu passado recente (é o atual campeão paulista).
Duas multidões,
povos que sonham e lutam,
em campos iguais.
O jogo deste domingo promete ser o maior público do Brasileirão até agora, algo que mostra a força comercial e emocional dessas duas instituições. No entanto, é preciso cobrar que o espetáculo em campo esteja à altura da festa nas arquibancadas.
Que o “Encontro das Nações” não se resuma apenas a uma batalha de memórias ou superstições, mas também sirva como celebração do bom futebol — algo que, em tempos recentes, muitas vezes ficou em segundo plano.

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