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Bruno Maia traz as estratégias da agência 14

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A agência de conteúdo estratégico carioca 14, está há onze anos no mercado, sendo uma das pioneiras do país a focar na produção de conteúdo para marcas. Entre os principais clientes, além do Rock in Rio, estão a Ancar Ivanhoe, Grupo Infoglobo, Universal Music Brasil, UBER, Twitter, Circuito Banco do Brasil, Os Paralamas do Sucesso, Rio 2016, Coca-Cola, 4Bet e T4F. “A 14 nasceu há 11 anos. Iniciei minha carreira como um produtor de conteúdo. Entendi que marcas poderiam se interessar pelas mesmas histórias que eu. Comecei a desenvolver projetos pra elas relacionado aos assuntos que eu tinha vontade de trabalhar, e isso foi fazendo cada vez mais sentido no rumo que o mercado tomou. Hoje, mais de uma década depois, temos uma operação que se destaca muito por duas das nossas áreas, que é o digital e a produção audiovisual. Penso que somos referências em ambas e mais ainda em estratégias de digital que se apoiam em vídeo. Neste tempo já trabalhamos com marcas e projetos incríveis com clientes nossos, como Coca-Cola, DAZN, Comitê Olímpico Brasileiro, Universal Music, UBER, Tinder, Twitter, Facebook, WeWork, ENEL, Paul McCartney, Rolling Stones, Anistia Internacional, Ancar Ivanhoe, entre muitas outras”, afirma Bruno Maia, fundador e CEO da agência e que também tem passagem como VP de Marketing do C.R. Vasco da Gama, um dos mais tradicionais clubes de futebol brasileiro.

Bruno, como o nosso país está inserido no marketing esportivo se compararmos com outras nações do globo?

Em transição geracional. Tanto em modelos de negócios gerados a partir do marketing esportivo, quanto na troca de guarda de geração de profissionais. Tem uma turma nova muito forte e preparada subindo e que vão fazer muita diferença quando estiverem com as canetas na mão. Sou bastante otimista sobre essa próxima década que começamos.

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Por que os clubes de futebol em nosso país não conseguem extrair tudo o que podem do marketing esportivo?

Ninguém no futebol consegue extrair se compararmos aos esportes americanos, por exemplo. Mas, sem dúvida, há um avanço muito maior nos clubes europeus – e até alguns asiáticos – em relação ao país. O diagnóstico que você me pede é complexo, até porque não tem como dissociar do contexto social e econômico do país, da maturidade do mercado transacional, das operações de logística, transporte, segurança. Tudo isso impacta muito fortemente a cadeia de consumo. E naturalmente colabora para que se tenha menos expectativas de retorno e, por consequência, menos investimentos. A ciranda, nesse caso, é longa. Pra agravar a situação, temos a estrutura política das associações e clubes no Brasil, que são associações sem fins lucrativos. Isso afeta toda a cadeia interna dos clubes, federações, etc, e faz com que a performance de resultados não seja o primeiro objetivo de um clube, pelo menos na perspectiva daqueles que o dirigem.

Quais os principais pilares de um marketing esportivo bem-sucedido?

Pilar de marketing sempre será atendimento ao consumidor. Quanto mais se conhece e consegue responder às expectativas, maior o retorno. Estamos vivendo um momento em que o acesso aos dados e o tratamento deles ainda é incipiente, mas muito potente. Tem se sofisticado cada vez mais este trabalho, envolvendo cientistas de dados, que, conforme avancem, criarão cases e oportunidades no mercado. Penso ser iminente esse boom no marketing esportivo.

O que é fundamental para se tornar líder desse mercado?

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Não sei bem dizer se existe uma receita. No meu caso, o reconhecimento veio depois de muitos anos em silêncio construindo minha carreira e minha empresa. Quando houve um convite do C.R. Vasco da Gama, o reconhecimento veio rápido. Penso que foi porque já estava muito acelerado no ritmo do mercado, que é, infelizmente, uma característica ainda rara em executivos de primeira linha no marketing dos clubes. Talvez isso tenha trazido essa percepção. Liderança é consequência de limpar muito o chão, tomar muita porrada, ouvir muito não, seguir acreditando, se preparando, desenvolvendo uma autoconfiança que tem que ser baseada no preparo, não no ego. A do ego te derruba mole, mole.

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Como se deu a criação da 14?

A 14 nasceu há 11 anos. Iniciei minha carreira como um produtor de conteúdo. Entendi que marcas poderiam se interessar pelas mesmas histórias. Comecei a desenvolver projetos pra elas relacionado aos assuntos que eu tinha vontade de trabalhar, e isso foi fazendo cada vez mais sentido no rumo que o mercado tomou. Hoje, mais de uma década depois, temos uma operação que se destaca muito por duas das nossas áreas, que é o digital e a produção audiovisual. Penso que somos referências em ambas e mais ainda em estratégias de digital que se apoiam em vídeo. Neste tempo já trabalhamos com marcas e projetos incríveis com clientes, como Coca-Cola, DAZN, Comitê Olímpico Brasileiro, Universal Music, UBER, Tinder, Twitter, Facebook, WeWork, ENEL, Paul McCartney, Rolling Stones, Anistia Internacional, Ancar Ivanhoe, entre muitas outras.

Que norte molda a visão da empresa?

Contar histórias que geram conhecimento, informação e inspiração para aproximar pessoas, criar memórias, avançar negócios e ajudar quem precisa tomar as melhores decisões para a sua vida, entendendo que comunicar não é “vender”, é antes de mais nada dominar as variáveis para que a mensagem chegue e seja entendida por quem a quer ou precisa.

Qual a sua definição de um conteúdo estratégico de sucesso?

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Conteúdo estratégico é um olhar sobre a forma de se comunicar, que pensa nisso como um negócio mesmo. Que tem metas, processos, prazos e, principalmente, objetivos a ser atendidos e budgets a serem respeitados. Para mim, uma campanha de sucesso é aquela que maximiza suas possibilidades de comunicação, alcance e absorção cognitiva.

O que não pode faltar nesse conteúdo?

Agilidade é uma palavra vital pra mim. Entendo que agilidade é quando você equilibra velocidade, quantidade e qualidade, chegando a um ponto ótimo, a um máximo denominador comum. Quando se tem isso, você atinge o que penso ser a maior virtude do comunicador hoje. E isso é muito complexo e difícil.

Como atrair clientes em uma era de grande concorrência nesse setor?

Me pergunto isso todos os dias. Enquanto não acho a resposta certa, continuo trabalhando forte, estudando, revendo processos, ignorando a responsabilidade que os outros possam ter sobre os meus fracassos e destrinchando os meus erros da maneira mais dura possível, mas sem me torturar, sendo justo e exigente comigo. Tem funcionado, mas sempre pode ser melhor.

Quais os maiores diferenciais para essa atração se tornar ininterrupta e vitoriosa para ambas as partes?

Acho que o segredo para isso está em valor percebido. Você tem que gerar tanto valor como a percepção dele para o cliente. Muitas vezes ignoramos a segunda parte, esperando que o cliente perceba o quão incrível nós somos ou o quão bom é nosso trabalho. Mas se você não cuidou da percepção dele, boa parte do que lhe cabia nessa história foi negligenciado. É preciso melhorar na próxima.

Última atualização da matéria foi há 2 anos


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